Terapia
"A análise do biopoder nos ajuda a entender como o poder é exercido não apenas através da política, mas também no nível dos corpos e das vidas de cada um."
"Ao abraçarmos nossas limitações, percebemos que elas nos tornam mais fortes e resilientes, provocando nosso crescimento e aprendizado."
A depressão pode atingir qualquer pessoa, mesmo quem parece "ter tudo" — sucesso, conforto ou status. Isso acontece porque ela não depende só do que está ao nosso redor. Muitas vezes, é algo interno, como um desequilíbrio químico no cérebro ou até fatores genéticos.
Além disso, quando se tem muito, pode surgir um vazio, como se faltasse um propósito maior. O peso de manter uma imagem perfeita, as cobranças, ou até o isolamento que o sucesso pode trazer tornam as coisas ainda mais difíceis. Às vezes, dá até aquela culpa: "Como posso me sentir assim tendo tudo isso?"
Mas a verdade é que felicidade vai muito além do material. O que realmente importa são as conexões, o cuidado consigo mesmo e a saúde emocional. Então, se você está passando por isso, saiba que está tudo bem pedir ajuda. Buscar terapia ou tratamento não é fraqueza; é um ato de coragem. Você não está sozinho, e existem caminhos para se sentir melhor. ❤️
Poema da vida
"Como as vidas são vividas?
Elas são, padrões e crenças limitantes repetidas!
Beijamos as mãos apontadas, que nos tornam julgadas!
Cuspirmos nas mãos estendidas!
Os julgadores temus que ficar abraçandos (as)!
Os abraços acolhedores, ignoras!
Dizer ao companheiro (a) o hoje é o que pra tu importas!
Mas, 'os ontens', viveras a depressão, que se torna fantasmas!
O passado importa-te ou tu não importas?
As vozes internas que me fazem SER, dia a dia, não são às minhas!
Digo não me importar, mas em tudo na minha vida há quem opina!
Respeito não é! Pois o medo não me deixa ser respeitado (a)
Ou apenas, nas prisões afetivas é que a vida não me faz sentir merecedor(a)!
Há quem diz, prefiro está certo(a)!
Ou como quem brinca, prefiro em paz está?
" Humanizado, Carlos Henrique)
- Entre Gatilhos e Cuidado: O Perigo de Buscar Ajuda com Quem Não é Psicólogo
É cada vez mais comum encontrar pessoas que se autointitulam psicoterapeutas, oferecendo apoio emocional e se apresentando como guias na complexa jornada do autoconhecimento. Em um mundo onde a busca por equilíbrio mental e bem-estar se tornou uma urgência, muitos se sentem atraídos pela promessa de cura e compreensão. Porém, o que muitas vezes escapa a esses buscadores de ajuda é o risco de confiar sua vulnerabilidade a alguém sem formação sólida em psicologia, alguém que, embora bem-intencionado, pode não estar preparado para lidar com as profundezas da mente humana.
A psicoterapia é uma prática de mergulhos profundos, onde o profissional precisa ter tanto o conhecimento técnico quanto a sensibilidade para entender o que está em jogo. Não é apenas sobre ouvir; é sobre saber o que fazer com o que foi ouvido, entender os meandros dos traumas, os gatilhos, as reações. É ter o preparo para lidar com aquilo que é despertado, com os fantasmas do passado, com os labirintos da mente. Em um ambiente de terapia legítima, é a segurança que permite ao paciente se abrir, sabendo que, por mais doloroso que seja o processo, ele está sendo conduzido por alguém qualificado, alguém que pode ajudá-lo a dar sentido ao que emerge.
Por outro lado, entregar-se aos cuidados de alguém sem formação acadêmica na área é como navegar em mar revolto sem um capitão experiente no comando. Pessoas sem a preparação necessária podem até mesmo evocar memórias e sentimentos tão intensos que, em vez de ajudar, acabam por abrir feridas profundas, sem ter os recursos necessários para suturá-las. Imagine aquele que procura ajuda para lidar com uma angústia, mas, em vez de encontrar alívio, acaba despertando um trauma ainda maior, sem que a pessoa ao seu lado saiba como guiar esse processo.
Não é uma questão de desmerecer a empatia e a boa vontade de quem quer ajudar, mas de reconhecer que a mente humana é um território complexo, onde o perigo do desequilíbrio sempre ronda. Só o estudo aprofundado, a ética e a experiência na prática clínica preparam o profissional para acolher a dor do outro com a responsabilidade e o conhecimento necessários. Quando falamos de saúde mental, estamos falando de algo que demanda não só entrega e empatia, mas rigor, técnica e, acima de tudo, responsabilidade.
Ao procurar ajuda, é preciso discernimento e cuidado. Assim como não iríamos a um médico sem formação, por mais carismático que ele fosse, não deveríamos entregar nossa saúde mental a alguém que não tenha uma formação sólida em psicologia. É uma questão de segurança e respeito ao próprio processo. A dor, os traumas e as dificuldades de cada um merecem ser cuidados com profissionalismo. É essa confiança no saber técnico que permite que a terapia seja uma jornada de cura verdadeira, guiada por alguém que tem as ferramentas e a sabedoria para nos ajudar a chegar aonde queremos – ou precisamos – chegar.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Mente fragmentada…
A mente que se recusa a reconhecer o outro como sujeito pleno de existência, que tudo reduz à extensão de si mesma, opera em um vazio relacional que desregula e fragmenta o ambiente ao seu redor. Essa estrutura psíquica, profundamente imatura, é marcada por uma fixação infantil no centro do próprio universo, como se o mundo fosse um espelho a refletir incessantemente suas demandas, desejos e fragilidades. Não há, nesse espaço interno, uma verdadeira alteridade; há apenas ecos de um vazio profundo, preenchido pela constante necessidade de validação externa.
A terapia, ao se deparar com esse funcionamento, frequentemente vê-se diante de um enigma: como dialogar com alguém cuja capacidade de estabelecer uma relação genuína é severamente comprometida? O erro comum é tratá-los como adultos, como sujeitos capazes de introspecção madura ou de firmar pactos terapêuticos baseados em metas compartilhadas. Isso é ilusório. O que se enfrenta, na verdade, é uma dinâmica emocional estagnada em uma idade mental muito precoce, onde a raiva, a frustração e a incapacidade de lidar com limites predominam.
As reações das pessoas ao redor tornam-se, então, o principal instrumento de observação. Esse funcionamento psíquico desregula os outros porque demanda, incessantemente, que tudo orbite ao seu redor. O caos criado não é acidental; é parte intrínseca da dinâmica. A terapeuta, ao tentar impor racionalidade ou estabelecer estratégias adultas de diálogo, não apenas falha, mas se torna vítima dessa desregulação, entrando no jogo confuso de manipulação e frustração.
O caminho, então, não está em alianças ou acordos, mas em uma abordagem que reconheça a infantilidade emocional presente. É necessário recorrer às ferramentas da psicologia infantil e das terapias de trauma. Tratar essa mente como se fosse uma criança de três anos não é uma metáfora depreciativa, mas uma estratégia realista. A explosão de raiva, o rompimento abrupto, o desprezo pelas regras de interação madura — tudo isso são expressões de uma psique que opera em um registro de sobrevivência primitivo, onde não há espaço para a verdadeira reciprocidade.
Portanto, insistir em abordagens convencionais, baseadas em diálogos racionais e estruturados, é não apenas infrutífero, mas também ridículo. É preciso reconhecer que o terreno onde se pisa é o de uma mente fragmentada, incapaz de sustentar os pilares da comunicação adulta. A terapia, nesse contexto, não deve buscar acordos, mas sim trabalhar com paciência, limites claros e, acima de tudo, a compreensão de que está lidando com feridas profundas que ainda não cicatrizaram. É um campo de batalha onde a maturidade do profissional é testada a cada momento, diante de uma estrutura psíquica que, para se proteger, não hesita em destruir tudo ao seu redor.
Não há neutralidade no amor; ou avançamos juntos, ou nos afastamos aos poucos. Quando deixamos de priorizar o casamento, ele não para no tempo, ele retrocede.
A vida interior é machucada por uma corrida contra as leis do Reino. Os machucados são complexos de culpa, uma sensação de inferioridade, de errar o alvo, de estar fora de harmonia com Deus e consigo mesmo, uma sensação de erro. O perdão divino elimina toda essa sensação de mágoa e condenação interior. Traz uma sensação de estar em casa - em casa com Deus, consigo mesmo e com a vida. O universo abre seus braços e nos acolhe. Você é aceito - por Deus, por si mesmo e pela vida. Todo auto-ódio, auto-rejeição, todas as inferioridades desaparecem. Você é um filho de Deus; nascido do alto, você anda pela terra, um conquistador, sem medo de nada. Curado no coração, você pode dizer à vida: "Vamos, estou pronto para qualquer coisa.
Deboches ativam gatilhos, ironias ativam gatilhos. São coisas que fecham o canal da comunicação de qualquer um! Quem os faz, não entende o tamanho da consequência! Caso contrário, não faria esse mal!
O segredo de um bom terapeuta não é fazer da fragilidade do paciente a sua fortaleza, muito pelo contrário, é também procurar ser analisado pondo em xeque quem ele é, em detrimento do que o outro se tornou
O verdadeiro clímax da psicoterapia não é quando o terapeuta conscientemente faz o analisando falar com veemência, mas quando o inconsciente proporciona com lucidez aos dois, calar com sensibilidade
A verdadeira razão de um encontro ❣
Vim te dizer que oportunidades são tiradas no exato momento de saborea-las, mas a ligação humana no planeta é fato comprovado.A ligação de sangue então... eterna, pois nesta há o propósito de desenvolvimento para todos, numa vibração muitas vezes não equalizada, causando desconforto e inquietação.
Para acertar a frequência seja ela de rádio ou da vida é preciso precisão, assim ouviremos o que faz bem ao nosso coração.
Mesmo se sentindo distante, está perto, pois a sua vibração são movimentos que alcançam a todos que verdadeiramente estão ligados a sua existência.
Tudo isso só pra te dizer que estou ainda aqui... e quando quiser é só chamar.
Analice Meira encontro.terapia
Escolha algo hoje...mesmo que pequeno ele se fará grande, quando sentir o potencial que tens no primeiro passo e se surpreenderá com a potência do último
Enquanto as pessoas não tratarem seus medos, angústias, ilusões e expectativas através de uma terapia, continuarão se debatendo feito peixes fora d'água, sufocados e agredindo os outros que também se debatem na mesma situação cíclica.
"Domingo é o primeiro dia da semana! Como o hoje é o primeiro dia de sua vida! Amanhã será hoje de novo e depois de Amanhã será hoje novamente! Logo, o que existe é o hoje! Ele é único tempo em que você pode escrever a sua história!"
Um mergulho em ti mesmo, um momento teu, consigo mesmo, pode trazer mais luz e discernimento à tua vida que mil sessões de terapia. Não custa nada experimentar...