Terapia
Não importa quem seja, se corrói sua saúde mental e emocional, rompa, se afaste, aparte de sua vida. Não tem o que escolher ou pensar; é sua saúde!
Não são os livros que nos ensinam a ser Psicólogos, é a vida.
Os livros, são guias, mapas, mas cada estrada sempre tem os seus próprios desafios escondidos, e cada um de nós vai precisar, durante a condução daqueles que estão sobre os nossos cuidados, também olhar para dentro, para os nossos afetos e enigmas particulares.
A escuta de um trauma
O trauma é uma cordilheira de escombros.
Existe um sujeito soterrado nesse emaranhado de dor?
Existe vida, depois do trauma?
O trauma é afiado, e o trauma falado corta, rasga, craquela o sentido, a fantasia, o imaginário.
E nesse caos subjetivo, a escuta também dói.
A dor de quem ouve o trauma é a dor de presenciar uma avalanche, como um observador distante, de um lugar seguro e impotente, de quem vê a destruição passar, dela não faz parte mas é por ela tocado, e é dela também um sobrevivente.
Como num mar revolto, o terapeuta precisa saber nadar, mergulhar, respirar, numa posição peculiar de quem entra em cena para cuidar de alguém se afoga, sem poder no entanto, salvá-lo ou nadar por ele.
"Nem sempre o médico precisa receitar remédios, porque suas palavras podem ser a melhor terapia, quando tocam a alma"
Temos Deus, Jesus Cristo como intercessor, a Bíblia como manual, o Espírito Santo para nos ajudar, e ainda tem gente que fica falando da própria vida, da intimidade e pedindo conselhos para pastor e psicólogo. Está errado!
O tamanho de sua ignorância pode ser o mesmo do seu sofrimento.
Mas o tamanho de seu autoconhecimento pode tornar-se o tamanho de sua cura!
Não importa o que esteja em jogo na relação, o cuidado com a saúde mental das partes deve ser prioridade. Sem ela SIMPLESMENTE NÃO HÁ RELAÇÃO ALGUMA!
Deus faz.
A base e o contorno da nossa vida é a fé e a comunhão.
A comunhão ativa a fé.
Vivemos pela fé, em Jesus que nos amou até a morte. Morte na cruz.
Impor limites com proeza e sabedoria, não te faz ser uma pessoa indelicada, mas te traz objetividade, sem perder sua própria subjetividade e o seu senso psicossocial. Impor limites promove equilíbrio em diversas ações cotidianas da vida, sem perder a afetividade construtiva.
Fugir dos problemas não é uma solução adequada, pelo contrário é uma bola de neve, que cedo ou tarde prejudicará a sua trajetória de vida, pois a parte psíquica é a nossa enigmática engrenagem.
O silêncio, quando é desejado, não deixa rastro de mal-estar. Quando é um mandato, represa a palavra como uma armadura que aprisiona. Em algum momento, há que permitir a essas palavras que saiam de tão dolorida couraça.
Escolha algo hoje...mesmo que pequeno ele se fará grande, quando sentir o potencial que tens no primeiro passo e se surpreenderá com a potência do último