Terapia
O psicólogo é um profissional que oferece ajuda emocional, afetiva e racional; que ajuda a entender medos e raivas; que ensina a expressar sentimentos de indignação; que ampara na hora da dor; que motiva; que mostra ao suas potencialidades, convertendo defeitos em qualidades, medo em coragem, tristeza em alegria, raiva em amor.
O Objetivo do trabalho da Psicóloga é favorecer ao paciente a identificação dos seus gatilhos de ansiedade e compreendê-los a partir da sua história de vida, sem julgamentos, sem “broncas”, sem “sermões”.
A Psicoterapia, ou Psicologia Clínica, pode ajudar a encontrar formas de resolver problemas que parecem insolúveis, pode modificar pensamentos, crenças limitantes, falta de foco, procrastinação, dificuldade de relacionamento, solidão e depressão, além de ensinar novas formas de lidar com circunstâncias desfavoráveis da vida, como luto, término de relacionamento, abusos morais, problemas no trabalho, insônia, ansiedade, depressão e estresse.
Cuidado com a falácia de que você não pode fazer dois tratamentos alternativos terapêuticos ao mesmo tempo. Muitos terapeutas dizem que isso seria como tomar dois remédios ao mesmo tempo. Mas se a pessoa vai a bons médicos, e se as receitas são dadas com rigoroso profissionalismo, não há problema em se tomar dois remédios ao mesmo tempo. Afinal, num mundo com mais de dez mil doenças conhecidas, não há um único médico especializado em tudo. Com as terapias alternativas funciona igual. Com bom senso, informação e cuidado, você poderá sim fazer mais de um tratamento ao mesmo tempo sem se prejudicar com a guerra comercial de vendedores de solução preocupados em não perderem o cliente para outra técnica ou outro tipo de terapia mais adequada àquela individualidade.
Meu esforço e compromisso de me livrar das fofocas, de maledicências e de proferir palavras em vão, me exaltam como ser sociável e me dignificam perante a empatia.
Hoje estou disposto a ouvir
Estou aqui para aprender...
O que nao aprendi.
Sou eu sei o que chorei...
So eu sei o que sofri!
Buscarei em teu abraço...
O alívio para o meu cansaço!
Quando me abracei: reflexões de uma jornada de cura e autodescoberta
Vi cada minuto se tornar único. Não tinha pressa, mas também não queria perder mais tempo. Talvez eu não soubesse com clareza o que realmente queria. Mas sabia bem o que não queria.
Quando eu me abracei, a vida ganhou cor. O sol estava lá. Vi que ele sempre esteve; talvez eu que não me permitisse desfrutar da sua luz, do seu calor. Vi que o mundo, as pessoas, não tinham se fechado para mim, mas que eu, sim, talvez tivesse… Eu tinha muito medo de soltar o controle, de perder, de sofrer, de me sentir sozinha. Mal sabia eu que todo esse sentimento, do qual tanto fugia, habitava em mim, assim como habita no íntimo de cada ser, cada um à sua maneira.
Quando eu me abracei, a comida, o scroll (rolar a tela) de lojas virtuais, o excesso de trabalho, os likes nas redes sociais, a busca por aprovação, ganharam exatamente o seu lugar, o seu significado e uso. Tornaram-se apenas uma comida, uma roupa, o outro com o direito de me amar ou, simplesmente, de não gostar...
Quando eu me abracei, vi que nada supriria esse vazio, além de mim mesma. Vi que o que eu poderia fazer era me dar o direito de ter uma vida leve, fazendo mais do que gostava, com relacionamentos que me fizessem bem, me permitindo viver uma vida com mais sentido… E entendi que o vazio, a sombra, a dor fazem parte dos nossos processos de vida. Às vezes, insistem em aparecer, mas hoje aprendi a conversar, brincar e caminhar com eles.
Quando eu me abracei, eu me senti, me acolhi, me vi, me abri para o mundo — e ele sorriu para mim.:) Vi que o sentido da minha vida era mais simples do que eu pensava. Que estar na natureza me empolga e me revigora. Que um simples ato de tomar um café com alguém especial ganha os meus dias, ou aprender algo novo, superar algum medo, me enche de entusiasmo, de vida. Ao movimentar meu corpo me traz uma sensação muito gostosa de estar cuidando de mim, sendo coerente comigo, com a minha saúde.
E agora, sim, o livro “Onde Estão as Moedas” faz todo sentido para mim. Não importa quantas moedas ganhamos; o que realmente faz a diferença na sua ou na minha vida é o que escolhemos fazer com as moedas que nos foram dadas.
“Quando tu alcançares
O ápice do teu penhasco
E apresentar-te com altivez
Os estigmas das adversidades
Deploráveis que venceste,
Serás e terás o incomum
Da acepção do ser;
Assim não o sendo...
Almas mortais
Jamais irão cessar de existir.”
(Rogério Pacheco)
26/01/2024, Teófilo Otoni/MG.
“Cultivar frutas e vegetais no quintal da casa é saudável em todos os sentidos, inclusive como terapia, pois “quem planta seus males espanta”
Ney Batista
Jun/19/2021 (edição)
Tocar um instrumento e cantar, pensar e escrever, enxergar e contemplar são mais que prazer, são opções de terapia.
Ney P. Batista
May/13/2021
os Medos
O medo é uma das emoções mais primitivas do ser humano, essencial para a sobrevivência, mas também capaz de aprisionar a mente. Desde pequenos, aprendemos a temer o desconhecido, a rejeição, o fracasso e até a nós mesmos.
Porém, o que os medos realmente significam? A psicanálise nos ajuda a compreender que eles são mais do que reações instintivas; são sinais do inconsciente, manifestações de conflitos internos que muitas vezes não reconhecemos.
Sigmund Freud, o pai da psicanálise, explicou que os medos podem estar ligados a desejos reprimidos, traumas ou situações que despertam sentimentos de impotência.
Esses medos, quando não enfrentados, podem se transformar em fobias, ansiedades ou até influenciar nossas decisões e comportamentos diários. Por outro lado, enfrentar o medo, segundo a psicanálise, é uma jornada de autoconhecimento.
Ao escutar nossas angústias com atenção e sem julgamentos, a psicanálise nos convida a desbravar o que está oculto no inconsciente. Nesse processo, descobrimos que o medo pode ser, na verdade, uma mensagem: algo em nossa história que precisa ser ressignificado, compreendido e, por fim, superado.
Assim, os medos deixam de ser barreiras intransponíveis e se tornam portais para um entendimento mais profundo de quem somos.
Afinal, como diria Carl Jung, “Aquilo a que você resiste, persiste; aquilo que você enfrenta, transforma.”
O remédio químico e/ou terapêutico para quaisquer problemas emocionais seria "não 'esquentar' a cabeça".
No consultório do psicólogo:
Perg.: Não conseguiu por quê?
Resp.: Eu desisti assim que fiquei apenas na suposição.
"Abrindo os olhos" para a realidade o sujeito se transforma e nunca mais volta à sua forma original!
As três principais lições que aprendi com a vida:
1 - Viva na vida como se estivesse vida viva.
2 - Não viva na vida como se estivesse outra vida
3- Aprender a perder ensina a nos encontrar
Enquanto você se esforça para ser um sujeito normal, paraser e fazer tudo igual,
ao ponto de se enlouquecer com medicamentos, drogas e bebidas,
tentando suportar a sua vida...
Naturalmente eu vou ficar me embriagando na minha própria maluquez e lucidez,
na minha própria loucura real,
na estrada reflexiva da existência curta e sem igual...
Nada destrói o nada...
Nenhuma luz consegue acabar com a escuridão...
Não existem limites para limitar o infinito...
Não há tempo para o próprio tempo...
O Nada, a escuridão, o infinito e o tempo são iguais a Deus, no sentido de serem: incompreensíveis, inexplicáveis, indestrutíveis, onipresentes e sempre eternos.