Terapia
Um mergulho em ti mesmo, um momento teu, consigo mesmo, pode trazer mais luz e discernimento à tua vida que mil sessões de terapia. Não custa nada experimentar...
Amo ser psicólogo porque é uma jornada diária de escuta, acolhimento e transformação. Cada história que ouço, cada dor compartilhada e cada conquista vivida me lembra do privilégio que é caminhar ao lado de quem busca se conhecer e se curar. A psicologia me permite ser uma ponte para o crescimento e para a superação, e essa é a maior realização que eu poderia ter.
O consumo excessivo de cerveja, assim como de outras bebidas alcoólicas, levanta questões profundas relacionadas à busca constante por prazer e à fuga da realidade. Psicologicamente, o álcool pode se tornar um refúgio para aqueles que encontram dificuldade em lidar com os desafios cotidianos, gerando um ciclo vicioso que, muitas vezes, culmina em estados de inércia e passividade.
A busca pelo prazer imediato e a sensação de alívio proporcionada pelo álcool podem mascarar questões emocionais mais profundas, como ansiedade, estresse e depressão. Em muitos casos, o consumo de álcool torna-se uma tentativa de preencher vazios emocionais, o que reflete uma dificuldade em encontrar satisfação em outras áreas da vida. Essa dependência do prazer imediato gera uma sensação temporária de bem-estar, mas à custa de uma desconexão com a realidade, uma vez que o indivíduo entra em um estado de letargia, adiando a resolução de problemas e, com frequência, perdendo o controle sobre sua própria vida.
A influência da família é um fator central no desenvolvimento desse comportamento. O contato precoce com o álcool, muitas vezes normalizado no ambiente familiar, pode influenciar a relação que o indivíduo desenvolve com a bebida na vida adulta. Crianças que crescem em lares onde o consumo de álcool é recorrente e visto como uma forma aceitável de lidar com emoções negativas, são mais propensas a internalizar essas práticas. A familiaridade com a bebida pode, assim, criar uma predisposição à dependência, não só pelo ambiente, mas pela construção psicológica de que o álcool é uma solução para o alívio de tensões.
Ao considerarmos o papel da família, é importante distinguir entre os conceitos de alcoólatra e alcoolista. Um alcoólatra é uma pessoa que tem uma dependência física e psicológica do álcool, muitas vezes incapaz de controlar seu consumo. Já o alcoolista é aquele que, apesar de ainda não ser completamente dependente, apresenta sinais de abuso ou uso problemático de álcool. Ambos os casos podem surgir de padrões aprendidos na infância, onde o consumo de álcool é visto como um hábito culturalmente aceito ou até incentivado.
No entanto, ao abordar essas questões, é fundamental trabalhar psicologicamente os aspectos que levam à inércia causada pelo consumo excessivo de cerveja. A busca por prazer imediato precisa ser substituída por estratégias saudáveis de enfrentamento de problemas, desenvolvimento de resiliência emocional e a criação de um propósito que vá além da satisfação momentânea. Terapias cognitivo-comportamentais podem ser eficazes nesse processo, ajudando o indivíduo a reconhecer os gatilhos emocionais que levam ao abuso do álcool e promovendo mudanças na forma como lida com o estresse e as frustrações.
Assim, o consumo excessivo de cerveja, muitas vezes considerado algo inofensivo ou "socialmente aceitável", pode esconder profundas questões psicológicas. Trabalhar essas questões requer uma abordagem que leve em conta não apenas o indivíduo, mas também o contexto familiar e social que molda suas atitudes em relação ao álcool.
“A jornada de qualquer relação deveria sempre nos convocar a sondar as profundezas do nosso eu, onde a raiva e o julgamento atuam como espelhos dos anseios e valores que não encontraram expressão, mas que habilmente tece o enigma que envolve as nossas emoções mais íntimas.”
"Só mudaremos o mundo quando entendermos que a transformação não se dará apenas pela vontade individual, mas pela profundidade das conexões que cultivamos."
"Pensar demais no passado causa depressão; pensar demais no futuro ansiedade; e pensar demais no presente estresse. Portanto, pense um pouco em cada um, mas com bom senso."
VOO ALÉM DO LIMITE
Nas asas da liberdade, voamos,
Sobre mares de dúvidas e sonhos, planamos.
No infinito saber, mergulhamos,
Em busca de estrelas que, por amor, chamamos.
Cada escolha, um caminho; cada passo, uma história,
Nas tramas do destino, tecemos nossa glória.
Com a liberdade como bússola, o saber como luz,
Construímos pontes, derrubamos muros, carregamos a cruz.
Que nossas vidas sejam mais que um quase,
Que nossos sonhos, do papel, saltem e façam-se.
Pois quem na liberdade sua alma embebe,
No mar do saber, profundamente, bebe.
E assim, passo a passo, escolha após escolha,
Construímos um mundo onde o amor se acolha.
Pois livre é quem sabe, e sabe quem ama,
E no fim, é o amor que nossa alma reclama.
“Rumo a um viver confiante”. Sem 'Confiança' em nós-outros-existência, não é possível levar uma vida saudável. Vamos aquecer o mínimo de confiança que possamos ter!
Ouvir, também dói, dói a mente, o coração e corta à alma, pois, a história de sofrimento do outro é tão profunda, que vê-lo sofrer, desperta em nós a sensibilidade para dor.
"Na aceitação cega das certezas da vida, construímos gaiolas ao redor de nossa essência, transformando-nos em meras sombras da grandiosa complexidade que a vida oferece. Libertemo-nos, desafiemos as supostas verdades e, ao adentrar a vastidão das possibilidades, confrontemos não apenas a beleza, mas também a assustadora incerteza. Pois é na busca incessante pela verdade que mergulhamos nas profundezas da nossa existência, explorando as intricadas possibilidades que compõem a essência humana. Nesta jornada interminável, encontramos a razão de tantas incertezas, descobrindo que a verdadeira essência da vida reside na corajosa aceitação de que a realidade é simplesmente nossa própria construção.”
(@marcellodesouza_oficial)
"Abrindo os olhos" para a realidade o sujeito se transforma e nunca mais volta à sua forma original!
Enquanto as pessoas não tratarem seus medos, angústias, ilusões e expectativas através de uma terapia, continuarão se debatendo feito peixes fora d'água, sufocados e agredindo os outros que também se debatem na mesma situação cíclica.
[...] O cérebro é capaz de se "refazer" quando novas formas de pensar e agir são recorrentemente praticadas, [...] a Terapia cognitivo-comportamental funciona como uma "ginástica cerebral", que torna o cérebro mais "forte" e apto ao enfrentamento das situações de telas de estresse, medo e ansiedade. // Livro: Mentes Depressivas.
Cuidado com a falácia de que você não pode fazer dois tratamentos alternativos terapêuticos ao mesmo tempo. Muitos terapeutas dizem que isso seria como tomar dois remédios ao mesmo tempo. Mas se a pessoa vai a bons médicos, e se as receitas são dadas com rigoroso profissionalismo, não há problema em se tomar dois remédios ao mesmo tempo. Afinal, num mundo com mais de dez mil doenças conhecidas, não há um único médico especializado em tudo. Com as terapias alternativas funciona igual. Com bom senso, informação e cuidado, você poderá sim fazer mais de um tratamento ao mesmo tempo sem se prejudicar com a guerra comercial de vendedores de solução preocupados em não perderem o cliente para outra técnica ou outro tipo de terapia mais adequada àquela individualidade.