Frases com ter
Simplicidade, paciência e compaixão. Estes são os três maiores tesouros que você pode ter. Com simplicidade em suas ações e pensamentos, você retorna ao núcleo de sua essência. Com paciência, tanto com os amigos quanto com os inimigos, você vive em harmonia com o universo. Com compaixão a si mesmo, você reconcilia todos os seres do mundo.
Na verdade, sou terrivelmente gananciosa – quero tudo da vida. Quero ser uma mulher e um homem, ter muitos amigos e ter momentos de solidão, trabalhar muito e escrever bons livros, viajar e me divertir, ser egoísta e altruísta… Seria difícil conseguir tudo o que quero. E quando não sou capaz de fazer tudo isso, fico louca de ódio.
Ter fé é muito mais que ter religião. Ter fé é ter o poder de Deus dentro do coração. É saber esperar e confiar. É atravessar tribulações com um sorriso no rosto; é nunca desistir mesmo quando tudo parece impossível. A fé nos levanta quando caímos, nos empurra quando paramos, e nos eleva acima das nossas capacidades quando julgamos não conseguir mais. Pois Deus está sempre conosco, nos amparando e nos guiando; e para seguir o caminho certo só temos que ter fé e confiar em Deus.
Gastamos muita energia quando queremos ter razão. Melhor é mudar de postura. Discordar com o silêncio.
Não finja não gostar , não finja não amar , pois depois você vai se arrepender de não ter dito a verdade , arrisque não tenha medo , por mais que receba um não , depois você não vai ter se arrependido de ter tentado , a pior coisa é se arrepender e não poder voltar atrás .
Você pode ter sido batizado na igreja, criado na igreja, servido na igreja. Pode ser que tenha se casado na igreja, morrido na igreja, ter sido velado na igreja e ainda assim acordar no inferno caso esteja meramente na igreja e não em Cristo.
Já tá perdido, ela não quer mais saber
Mulher igual essa você nunca mais vai ter
Seu sábado agora é com a sua tv
Matando a saudade dela e suas vontade assistindo cine privê
E eu percebi que é melhor não ter sentimentos, e nunca sentir nada, porque quando você está feliz, todos querem tirar isso de você. Eles me escutam, mas eles não estão me ouvindo, é triste.
Houve uma época em que eu pensava que as pessoas deviam ter um gatilho na garganta: quando pronunciasse — eu te amo —, mentindo, o gatilho disparava e elas explodiam. Era uma defesa intolerante contra os levianos e que refletia sem dúvida uma enorme insegurança de seu inventor. Insegurança e inexperiência. Com o passar dos anos a idéia foi abandonada, a vida revelou-me sua complexidade, suas nuanças. Aprendi que não é tão fácil dizer eu te amo sem pelo menos achar que ama e, quando a pessoa mente, a outra percebe, e se não percebe é porque não quer perceber, isto é: quer acreditar na mentira. Claro, tem gente que quer ouvir essa expressão mesmo sabendo que é mentira. O mentiroso, nesses casos, não merece punição alguma.
Por aí já se vê como esse negócio de amor é complicado e de contornos imprecisos. Pode-se dizer, no entanto, que o amor é um sentimento radical — falo do amor-paixão — e é isso que aumenta a complicação. Como pode uma coisa ambígua e duvidosa ganhar a fúria das tempestades? Mas essa é a natureza do amor, comparável à do vento: fluido e arrasador. É como o vento, também às vezes doce, brando, claro, bailando alegre em torno de seu oculto núcleo de fogo.
O amor é, portanto, na sua origem, liberação e aventura. Por definição, anti-burguês. O próprio da vida burguesa não é o amor, é o casamento, que é o amor institucionalizado, disciplinado, integrado na sociedade. O casamento é um contrato: duas pessoas se conhecem, se gostam, se sentem a traídas uma pela outra e decidem viver juntas. Isso poderia ser uma coisa simples, mas não é, pois há que se inserir na ordem social, definir direitos e deveres perante os homens e até perante Deus. Carimbado e abençoado, o novo casal inicia sua vida entre beijos e sorrisos. E risos e risinhos dos maledicentes. Por maior que tenha sido a paixão inicial, o impulso que os levou à pretoria ou ao altar (ou a ambos), a simples assinatura do contrato já muda tudo. Com o casamento o amor sai do marginalismo, da atmosfera romântica que o envolvia, para entrar nos trilhos da institucionalidade. Torna-se grave. Agora é construir um lar, gerar filhos, criá-los, educá-los até que, adultos, abandonem a casa para fazer sua própria vida. Ou seja: se corre tudo bem, corre tudo mal. Mas, não radicalizemos: há exceções — e dessas exceções vive a nossa irrenunciável esperança.
Conheci uma mulher que costumava dizer: não há amor que resista ao tanque de lavar (ou à máquina, mesmo), ao espanador e ao bife com fritas. Ela possivelmente exagerava, mas com razão, porque tinha uns olhos ávidos e brilhantes e um coração ansioso. Ouvia o vento rumorejar nas árvores do parque, à tarde incendiando as nuvens e imaginava quanta vida, quanta aventura estaria se desenrolando naquele momento nos bares, nos cafés, nos bairros distantes. À sua volta certamente não acontecia nada: as pessoas em suas respectivas casas estavam apenas morando, sofrendo uma vida igual à sua. Essa inquietação bovariana prepara o caminho da aventura, que nem sempre acontece. Mas dificilmente deixa de acontecer. Pode não acontecer a aventura sonhada, o amor louco, o sonho que arrebata e funda o paraíso na terra. Acontece o vulgar adultério - o assim chamado -, que é quase sempre decepcionante, condenado, amargo e que se transforma numa espécie de vingança contra a mediocridade da vida. É como uma droga que se toma para curar a ansiedade e reajustar-se ao status quo. Estou curada, ela então se diz — e volta ao bife com fritas.
Mas às vezes não é assim. Às vezes o sonho vem, baixa das nuvens em fogo e pousa aos teus pés um candelabro cintilante. Dura uma tarde? Uma semana? Um mês? Pode durar um ano, dois até, desde que as dificuldades sejam de proporção suficiente para manter vivo o desafio e não tão duras que acovardem os amantes. Para isso, o fundamental é saber que tudo vai acabar. O verdadeiro amor é suicida. O amor, para atingir a ignição máxima, a entrega total, deve estar condenado: a consciência da precariedade da relação possibilita mergulhar nela de corpo e alma, vivê-la enquanto morre e morrê-la enquanto vive, como numa desvairada montanha-russa, até que, de repente, acaba. E é necessário que acabe como começou, de golpe, cortado rente na carne, entre soluços, querendo e não querendo que acabe, pois o espírito humano não comporta tanta realidade, como falou um poeta maior. E enxugados os olhos, aberta a janela, lá estão as mesmas nuvens rolando lentas e sem barulho pelo céu deserto de anjos. O alívio se confunde com o vazio, e você agora prefere morrer.
A barra é pesada. Quem conheceu o delírio dificilmente se habitua à antiga banalidade. Foi Gogol, no Inspetor Geral quem captou a decepção desse despertar. O falso inspetor mergulhara na fascinante impostura que lhe possibilitou uma vida de sonho: homenagens, bajulações, dinheiro e até o amor da mulher e da filha do prefeito. Eis senão quando chega o criado, trazendo-lhe o chapéu e o capote ordinário, signos da sua vida real, e lhe diz que está na hora de ir-se pois o verdadeiro inspetor está para chegar. Ele se assusta: mas então está tudo acabado? Não era verdade o sonho? E assim é: a mais delirante paixão, terminada, deixa esse sabor de impostura na boca, como se a felicidade não pudesse ser verdade. E no entanto o foi, e tanto que é impossível continuar vivendo agora, sem ela, normalmente. Ou, como diz Chico Buarque: sofrendo normalmente.
Evaporado o fantasma, reaparece em sua banal realidade o guarda-roupa, a cômoda, a camisa usada na cadeira, os chinelos. E tudo impregnado da ausência do sonho, que é agora uma agulha escondida em cada objeto, e te fere, inesperadamente, quando abres a gaveta, o livro. E te fere não porque ali esteja o sonho ainda, mas exatamente porque já não está: esteve. Sais para o trabalho, que é preciso esquecer, afundar no dia-a-dia, na rotina do dia, tolerar o passar das horas, a conversa burra, o cafezinho, as notícias do jornal. Edifícios, ruas, avenidas, lojas, cinema, aeroportos, ônibus, carrocinhas de sorvete: o mundo é um incomensurável amontoado de inutilidades. E de repente o táxi que te leva por uma rua onde a memória do sonho paira como um perfume. Que fazer? Desviar-se dessas ruas, ocultar os objetos ou, pelo contrário, expor-se a tudo, sofrer tudo de uma vez e habituar-se? Mais dia menos dia toda a lembrança se apaga e te surpreendes gargalhando, a vida vibrando outra vez, nova, na garganta, sem culpa nem desculpa. E chegas a pensar: quantas manhãs como esta perdi burramente! O amor é uma doença como outra qualquer.
E é verdade. Uma doença ou pelo menos uma anormalidade. Como pode acontecer que, subitamente, num mundo cheio de pessoas, alguém meta na cabeça que só existe fulano ou fulana, que é impossível viver sem essa pessoa? E reparando bem, tirando o rosto que era lindo, o corpo não era lá essas coisas... Na cama era regular, mas no papo um saco, e mentia, dizia tolices, e pensar que quase morro!...
Isso dizes agora, comendo um bife com fritas diante do espetáculo vesperal dos cúmulos e nimbos. Em paz com a vida. Ou não.
Ninguém disse que seria fácil. Amar não é coisa de filme, apesar de ter cenas lindas. Amor é real, dia a dia. No amor, a gente tem que conviver com cada imperfeição – e fazer isso com vontade. Tem que querer de verdade. Não, não é fácil, tem altos e baixos, frases e fases. Mas se você parar pra pensar, tudo na vida é assim. O importante, na minha opinião, é enxergar o outro como ele é – sem ilusões ou floreios. Se você quer a pessoa que você vê, certamente tudo será mais fácil. A gente precisa aceitar os próprios defeitos e limitações – e respeitar os do outro. Ninguém disse que é fácil. Mas amar é tão bom que se torna maior do que o resto.
ANGÚSTIA
Por que somos reféns do sentimento?
Por que sou refém de ter sentimentos?
Seria muito mais fácil não sentir
Seria muito mais fácil ser como uma máquina
Ser programado para trabalhar e estudar
E fazê-los eficientemente
Sem se preocupar com toda essa bobagem
Queria ser frio, ser blindado a esse tipo de coisas
Queria não ter necessidade de me relacionar com nada
Meus sentimentos só me atrapalham
Me tiram dos trilhos
Me angustiam
Por que diabos sentimos carência?
Seria muito mais fácil não sentir
Por que não posso ser independente de outrem?
Por que um poema tem que ter título?
Por quê? Por quê? Por quê? POR QUÊ?
As coisas são mais difíceis p'ra mim?
Ou é “mim” que torna as coisas mais difíceis?
Se sentimento é tão necessário
Por que somos egoístas e orgulhosos?
Queria viver isolado e não precisar de nada nem ninguém,
Mas vivendo desta maneira o ser humano não seria assim,
E essas linhas, certamente,
Não seriam nem mesmo escritas.
Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido
De me apaixonar todo dia
De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta
Quero ser...
Poeta para ter o dom...
Das palavras...
Palavras de ternura... de carinho...
E poder enxer...
Teu coração com nosso amor.
Quero ser...
Matemático para multiplicar...
Somar... e um dia
Dividir no seu coração...
Doces momentos de alegria,
Assim subtrair as tuas tristezas.
Quero ser...
Cientista para encontrar
Um dia a fórmula que... possa
Explicar...
O quanto "você"
É especial pra mim.
Queria ter você aqui sempre comigo me ajudando nas horas em que eu preciso de um ombro ,me consolando quando as lagrimas não se enxugarem mais sozinhas, dizendo que eu sou uma pessoa especial , mesmo que seja mentira,e que você não saberia viver sem mim como você sempre dizia,queria você aqui do meu lado me lembrando dos momentos em que nós fomos felizes , e como fomos , e nada conseguia nos tirar os nossos sorrisos.
É um mantra que acalma a alma. É terapêutico. É algo que o corpo tem que ter, como comida. É muito importante entender o poder da música. Quer você esteja em um elevador, ou numa loja de departamentos, a música afeta o modo como você faz compras, o modo como você trata seu vizinho.
(perguntado se a música é um instrumento para a cura)
"E seguiu tocando a vida. Porque, no fundo, sabia que era tudo o que podia fazer. Viver e ter esperanças."
(A Cidade do sol)
Acreditar que basta ter filhos para ser um pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser músico.