Teoria
SOBRE O ENCASTEALMENTO TEÓRICO
Uma teoria criada ou desenvolvida de acordo com o mais maleável e aberto espírito científico, se cair nas mãos rígidas de certa escola ou grupo de teorizadores-doutrinadores, pode terminar por ser tomada como como recanto a partir do qual se edificará o mais intransponível dos castelos medievais. A princípio são erguidas as torres, com a sua altivez ameaçadora. Depois começa a surgir um castelo, com suas espessas paredes teóricas. Em torno dele, cava-se um fosso de água parada, que logo será habitado por crocodilos prontos a devorar estrangeiros incautos, com a potente dentição formada pelos seus ‘argumentos de autoridade’. Uma sombria ponte levadiça será o único ponto de contato entre o castelo teórico e o mundo, mas apenas para permitir a entrada de víveres, daquilo que reforçará a doutrina. Os eventos que confirmem o que já foi dito serão sempre bem recebidos, como víveres dos quais dependerá a eterna revitalização da doutrina; os demais, ou serão ignorados, ou atirados aos crocodilos. No interior do castelo teórico, será observada uma regra mais rigorosa do que a dos beneditinos. Bem acomodado em uma espécie de altar, e ao invés dos materiais que antes se prestavam a uma livre reflexão teórica, terá surgido um dogma. As tábuas de leitura da realidade, instrumentos para se enxergar a complexidade real de certa maneira e para reelaborar continuamente esta ‘visão de mundo’ que é a teoria, transformaram-se agora em ‘tábuas de certezas’, em mandamentos para serem seguidos e recitados . Eis uma Doutrina. Inscritos na pedra, os mandamentos não poderão mais ser questionados e nem retificados, e aqueles que futuramente insistirem em fazer adaptações na “Lei” serão, imediatamente, inseridos no “livro dos heréticos” ou tratados como apóstatas. Contra as teorias rivais, já não se direcionarão debates científicos, mas sim verdadeiras “Cruzadas” e “guerras santas”. Já no interior da teoria que se converteu em doutrina, reinará doravante a paz das águas paradas, propícias para o ritual de batismo. O ‘fetiche do autor’ poderá ser convocado para a cerimônia de sacralização dos sacerdotes da nova religião. Já nem mais teremos um Castelo, talvez um Templo, com seus próprios deuses.
[texto extraído de 'Teoria da História, vol.1 - princípios fundamentais'. Petrópolis Editora Vozes, 2011, p.254-255]
NOSSO DOM, NOSSA VIDA
Desde a teoria da Grande Explosão de George Gamow e o sacerdote Georges Lemaître, e as várias teorias sem comprovação que relatam outras narrativas, a mente científica está cativa imaginando a matéria se organizando no planeta em partículas, átomos, compostos orgânicos, bactérias, animais e cérebros conscientes.
Existe uma unidade de sentidos de imensa beleza que impacta no dia a dia nossa vida, e está concentradamente infiltrada nas funções biológicas e nos traços mentais humanos.
Como seres sociais, na fluidez do processo de interação em nossos relacionamentos com outras pessoas, envolvendo nossos corpos, rostos e emoções enquanto falamos, gesticulamos e sorrimos, construímos elos de aceitação ou motivos de rejeição, desenvolvendo a universalidade nos relacionamentos da natureza humana. Dessas interações surge a simpatia, a amizade, o desejo e o amor.
Porém, o que é o paradoxo fundamental da vida, o amor, a mãe de todas as dependências afetivas? Uma união de sabores errados e gostos certos onde os gestos consentem o amor? O centro de todas as questões humanas? Uma ilusão positiva, ou um devaneio de experiência?
O amor gera a união, e a proximidade, também, causa afeição profunda. Contudo, do desentendimento ou na falta de compreensão, às vezes, como um recurso inteligente, acontece a vontade de mudar a mente buscando a liberdade das convicções, que não ocorre sem custo, pois, cria cisão e desmanches, consequentemente, se as referências de amor humano mudarem, mesmo suavemente, a crueldade social e política aumentará.
Quanto à ciência autointitulada como descobridor e desenvolvedor de soluções para os problemas físicos e as questões humanas, o que diz sobre as origens do amor no esquema das coisas, além de associar esse intenso sentimento com as áreas do sistema compensativo presente no cérebro que produz a dopamina, e cogitar que a ontologia do amor é um componente da consciência, portanto, uma provável questão significativa para pesquisa?
Nas tradições religiosas, exclusivamente a cristã, o amor, que anima a vida e a criatividade, é uma qualidade primordial de Deus e, portanto, eternizado.
Quanto à nossa percepção pessoal sobre o significado de tão nobre e indispensável sentido que une as pessoas e engrandece a espécie humana? É o amor um vício poderoso, muitas vezes positivo que nos deleita com o êxtase e nos faz lutar contra a profunda tristeza que, comumente, sua perda nos causa?
Finalmente, ao amarmos as pessoas com os defeitos que os olhos notam, entramos em conflito com as imperfeições que o coração perdoa.
Teoria do sentimentos
A alegria é inevitável controlar,
Porém vem o espinho que traz a dor
A tristeza traz a vista escura da solidão, que nos deixam pessimista.
Teoria da vida
A vida é simples, mas não sabemos viver
A vida é bela, e não sabemos ver a beleza
A vida passa rápido, e não conseguimos acompanhar.
A vida é uma teoria a ser estudada.
Teoria da Sabedoria
Sabedoria é um dom, que pode ser usado
Sabedoria é arte de saber, ter conhecimento
Sabedoria é expor o talento, o talento de dentro
Sabedoria é o extenso conhecimento.
Teoria do amor
Amamos e não conseguimos nada
Amamos e somos humilhados
Amamos e sofremos
Amamos e não somos correspondido
Teoria do perdão
Perdão é a segunda chance.
Perdão é a reconstrução da amizade.
Perdão é uma atitude.
Perdão é um dom.
Teoria da angústia
Angústia o sentimento
Angústia o sentimento que corrói
Angústia é a vertigem da loucura
Angústia os pensamentos que nos deixam inquietos.
Bom dia Sras e Srs... Novos e velhos!
Poucas pessoas conhecem, de fato, a teoria do filósofo desfragmentador. Isso é um bem e um mal necessário. São afetadas pelas suas raízes e galhos, debruçam deitadas na sombra encontrando alento na teoria do filósofo desfragmentador, mas não conhecem o núcleo pela existência de uma teoria instintiva de autodefesa e proteção, teoria pela capacidade de entrar nas palavras do filósofo desfragmentador e a defesa instintiva bloqueia o que é frágil ferramenta. Embora ocorra a liberação da compreensão em algum momento no por vir, ainda como criador percebo que minha criatura não tem força suficiente para viver, e como observador não há meios para ser observado, no momento, por fim! Mais uma vez contemplo, como criador e filósofo desfragmentador, a existência e onipresença da teoria que é um detalhe.
"Não é preciso de nada para aperfeiçoar o detalhe, mas é preciso de detalhes para aperfeiçoar o nada!"
Muitas mulheres não tiveram acesso à teoria sobre o que é o feminismo e há muitos estereótipos. As mulheres não conseguem assumir-se como feministas, nomeadamente no local de trabalho, porque vão ouvir piadas, ser diminuídas.
A história é mais que qualquer frase. A teoria é sempre diferente da prática. E muitas vezes a simplicidade é confundida com a arrogância. O mundo é surpreendente.
INSTANTE
agora, depois de tudo/
antes de tudo:
praticar a teoria do
sentir a alegria
no momento que vier
abundante
da Lua Cheia à
Lua Minguante
instante