Tentei
Você foi embora, e levou consigo uma parte de mim.
Eu pensei que não podia mais sentir.
Tentei de todas as formas conviver comigo mesmo. Não te digo que foi fácil, me senti um bebê aprendendo a andar.
Está só novamente me fez perceber que você não levou nada de mim.
Eu estava completo, apenas tinha me acostumado demais a você.
E esse foi nosso problema.
Antes de tudo, eu só queria viver, afogar minhas mágoas e esquecer. Tentei evitar o inevitável, mas lá no fundo, eu sabia que isso iria acontecer. Confesso que me deixei levar, tive esperança de que com você tudo seria diferente. Eu fui ingênua, acreditei no "felizes para sempre" e que a nossa história teria um rumo decente. Este sentimento torto que me aproximou de você me fez aguardar os próximos capítulos, mesmo sabendo que o nosso livro nem sequer tem um título.
Sempre procurei ser o melhor que poderia ser. Sempre tentei isso. E agora, avaliando tudo, essa é a melhor conclusão a que chego. E se alguém discordar eu entendo. Aos amigos peço desculpas, pelos erros que cometi, também os perdoou pelos seus e se não concordarem, também entendo. Na condição de antes talvez não conseguiria, mas agora sim. Percebo também que as melhores coisas sempre me acompanharam, sendo seguidas de perto pelas piores. No mundo dos homens isso não foge a regra. E se não concordarem com isso também entendo. Sou grato por tudo e por todos. E se talvez me fosse dada outra chance, erraria exatamente igual. Sempre tive dúvidas em algum momento. E o resto de todas as outras coisas eu nunca soube.
"Assim como muitos falam,eu também já fui criança e tinha um sonho de mudar o mundo, até tentei,ainda não consegui,mas não parei... faço minha parte pra que ele melhore por enquanto!"
Você foi como fogo, tentei te segurar até que me queimasse e não me restasse mais nada. Mas pude tocar em seu rosto e te segurei bem forte, até que eu não pudesse mais respirar. Porque pude ter a esperança de continuarmos juntos.
Tentei afogar minhas magoas em uma latinha de cerveja, quando me dei conta a latinha já estava vazia.....(Saul Belezza)
Eu...? Nunca me importei com que esses putos iriam dizer.
Eu...? Nunca tentei nem um segundo ser melhor do que você.
Eu! Só tento ser melhor que ontem a cada amanhecer.
Eu tentei pensar que não era você a pessoa que eu queria por medo de me machucar mais uma vez
Tentei mesmo dizer pra mim que eu não precisaria de amor pra ser feliz e que as festas e coisas desnecessárias, preciso de você mais do que eu imaginava e hoje eu sei disso pq quando deito a cabeça no travesseiro eu só consigo pensar em você e em nós dois juntos
Estou confuso e joguei tudo pra trás
Mas no fundo eu sei que eu não tentei de tudo
Mas que bom poder ter uma chance a mais
ELA É ASSASSINA DO AMOR VII
No meio da rua existe uma pedra.
Tentei retirar mas não consegui
Se pudesse te encontrar novamente
Tentaria dizer o quanto é importante
Mesmo distante como num sonho bom
Se encontrasse você gostaria que soubesse
O quanto sofri;
Mas você é assassina do amor
Tentei não adiantou
Agora sonho acordado
Se um dia verei você acordado
Pois nos meus sonhos você está sempre
Ao meu lado
Minha anima
Sustento uma lágrima contida
Provoca minha ira
Dias de trovão eu passei
Mas não passaram mais…
…em meus pensamentos.
Se um dia chegar a não me ver por ter me afastado, saiba que tentei de todas as maneiras ficar ao seu lado, a distância de corpos é necessária para a alma ser elevada.
... um poema a ser escrito!
Tentei lhe dizer muitas coisas, mais acabei descobrindo que amar é muito mais sentir do que dizer. E milhões de frases bonitas, jamais alcançariam explicar o que é a urgência do amor
"Então se passaram uma, duas, três horas. Tentei dormir, mas era incapaz de fechar os olhos porque lapsos da briga me atormentavam. Pensei em comer, mas meus sentidos me impediram... Eu precisava distrair minha cabeça, já latejando com tantos pensamentos negativos, impossíveis de dispersar. Liguei a tevê e troquei rápido de canais até encontrar um desenho animado, o que geralmente me colocava pra cima durante uma situação complicada.
Assisti por dois minutos, e quando a risada irrompeu da caixinha de som, eu não entendi a piada. Por alguma razão me senti estranho Parecia que riam de mim como fora mais cedo, e tornei a desligar. Peguei um livro, fui até o lado de fora tomar um ar e comecei a ler sentado na varanda. As letras estavam se movendo, embaralhadas, saltando da página. Fiquei tonto e tive vontade de gritar. Eu não aguentava mais estar tão confuso, tão louco, não sabia o que fazer. Entrei, sentei-me no sofá e, num ato inconsciente, usei minha mão direita para arranhar a esquerda.
Não foram arranhões fortes ou profundos de início, era como se minha pele estivesse coçando por uma reação alérgica. Então captei os meus sentimentos deixados de lado, ignorados, e eles vieram à tona como nunca antes. Pensei nas pessoas ao meu redor, no que elas me causavam, e a raiva aumentou. Minha mão arranhou mais, com mais violência. Pensei na tristeza e desgosto que tinham me feito passar. Minha pele sangrou. O sentimento corrosivo no meu interior foi se intensificando. Quando me dei conta do que estava fazendo, parei.
Foi uma sensação breve e libertadora. A dor na minha mão parecia invisível comparada à causada por todos os outros.
Enquanto eu me machuquei foi como se parte da raiva deixasse meu ser, e uma satisfação subiu pela minha coluna até o cérebro agindo como calmante. Não entendi por que estava fazendo aquilo, não sabia por que resolvi descontar sobre minha própria carne, e muito menos, por que raios eu estava gostando.
No minuto seguinte, um pranto dolorido sobreveio através dos meus olhos e eu desabei num choro emocionado e abismado. Meus lábios se moveram por conta própria e um sussurro escapou da minha boca, aumentando o tom na medida da minha raiva:
– Eu sou importante, eu sou... – choramingando em silêncio, um pouco mais estável, olhei para minhas mãos e em seguida as pressionei contra meus olhos, tentando conter as lágrimas, que pareciam infinitas – sou sim... e não mereço isso... – senti pânico, aflição, até que gritei com todas as minhas forças:
– EU NÃO MEREÇO ISSO!
Rapidamente, cambaleei, ainda perdido, sem ter completa consciência do que estava fazendo, até o banheiro. Abri o armário de higienização e retirei do estojo de barbear do meu pai uma gilete prateada, com cerca de 1x3 centímetros. Prendi a respiração, soltei devagar, então repeti o ato e fiquei parado, admirando meu reflexo no espelho, ainda com o rosto queimando e encharcado, sem conseguir sustar o choro e a lástima em que me abraçava. Não compreendi no momento o porquê daquilo, estava tudo muito confuso e eu só queria acabar com a dor. Novamente meus lábios se moveram instigados pela raiva, e um sussurro debilitado vazou do meu interior:
– Vocês merecem isso!
O tempo ao meu redor parou. Levei a gilete ao meu pulso esquerdo e a deslizei sobre a pele, rasgando de modo visível e profundo minha própria carne. Senti uma dor aguda e quente, o sangue brotou e permaneci num silêncio atormentador. Todos os pensamentos assustadores escorreram para fora de mim junto com aquele líquido denso e escarlate.
Depois do primeiro corte, abandonei a lâmina sobre a pia, abri a torneira, lavei o ferimento com água gelada e senti meu ódio, meus medos e desesperos descerem pelo ralo. Eu estava bem, apesar da minha pele arder; me sentia limpo. Puxei quase um metro de papel higiênico, envolvi-o na ferida em aberto e estanquei o sangramento. Dez minutos mais tarde, reabri o armário, guardei a gilete, retirei um band-aid do estojo de medicamentos e cobri a marca.
Com o coração pulsando e as mãos trêmulas, voltei até o sofá da sala, me deitei, tapei minhas pernas com o cobertor xadrez da mamãe, e religuei a tevê no mesmo desenho que estava passando minutos atrás. Em cada cena eu soltava uma gargalhada, o meu senso de humor estava sólido e usual. Era como se a água da pia tivesse lavado a minha alma, fazendo eu me esquecer de tudo."
- Trecho do livro Guerreiro.