Tentei
O INSENSATO
Hoje eu fui insensato...
Deiinformações relevantes para um SURDO.
Tentei tirar a venda de um CEGO!
Como fui insensato.
Ao escrever este poema perdoo a mim mesmo e faço votos de não cometer tal insensatez novamente.
Antes ficar calado e ser tido por MUDO, que falar de mais e ser tido por insensato.
Eu juro que tentei rezar, para todos os santos, para te ter de volta. Li as cartas de tarô, mas nelas sempre estivemos destinados a terminarmos. Dia ou outro, elas diziam que voltaríamos ao normal. O meu tarô sempre teve esperança na gente, mesmo quando nem a vida tinha.
Tentei quando já era tarde, acordei onde não deveria, refleti mediante o anoitecer, perdi o controle pelo dia. Às vezes não temos dimensão das coisas que perdemos simplesmente por não darmos a devida atenção. Se atentarmos as coisas ao nosso redor, iremos nos previnir desse mal silencioso que nos tira tudo repentinamente.
Tentei tantas vezes
Me contentar com pouco
Isso que é o mais louco
Poder viver com alguém que faz transbordar
Querer-te(r)
Queria era ter tentado,
Tentar o que nunca tentei;
Das coisas, deixei de lado
O que nunca experimentei.
Queria gritar bem mais alto:
Berrar, estourar o ouvido;
Pois quem fala meio errado,
Sempre grita distorcido.
Perigo foi ter caminhado,
Tentando achar um porém;
No escuro, vagava insensato
Até, que enfim, te encontrei;
Passei a querer, aliás,
Querer que me queiras também;
Querendo, te quis demais,
Te tendo, não vi mais ninguém.
Mas como explicar o querer,
Se "querer" nunca diz "não"?
Ele é só mais um dicionário,
Esperando uma tradução!
É simples querer te querer;
Juro, é quase uma romaria:
É só querer te ter,
Em vez de falar "te queria"
eu tentei, eu juro que tentei...
eu tentei ser uma pessoa melhor
eu tentei viver por alguém
eu tentei cuidar
eu tentei respeitar
eu tentei valorizar
eu tentei a união
eu tentei o matrimônio
eu tentei de todas as maneiras, mas no final, só eu tentei.
Tentei ser otimista
E como resultado
Criei expectativas
E novamente aconteceu
Nada certo deu
E o meu eu ficou mal
Não parou de questionar
Porque alguém como eu vive
Pois já cometi vários deslizes
E todos eles resultaram em percas
Ás vezes grandes de mais
E com isso perdi sempre a paz
Até que cheguei num ponto
Aonde nada importa
E só estou existindo
Brincando com o meu destino
Falhando em todos os meus passos
E nunca superando os pesadelos
Apenas deixando que fiquem
Aqui dentro de mim
Só porque, sofrer aprendi
tentei acreditar em coisas que as pessoas ensinaram, mas agora só acredito em coisas que a vida me ensinou!!!
O que éramos
"Tentei me fazer perfeito para alguém, só que nesse processo esqueci de ser eu, aquele que esse alguém tanto gostava."
EU TENTEI...
Não pude ler o futuro
Porém, nada me impediu
De tentar te encontrar
Foram décadas de angústia
De momentos
Em que precisei de você
Por muitos anos ansiei
Ao teu lado amanhecer
Mas você o compartilhava
Com outro alguém
Eu lutei para te esquecer
A luta não foi temporária
Já que era eu
A minha adversária
Portanto, ao reencontrá-lo
Procurei não me expôr
Por não querer admitir
Por não querer demonstrar
A profundidade do meu sentir
Juro que tentei te esquecer
E não houve sequer um dia
Que eu não pensasse em você.
Sandra Leone
Eu tentei formar seu nome com as estrelas e por mais que eu se tentava o cosmos não se moviam ate eu começar a duvidar sobre a existência da sua essência, pois, não a via duvidas que não seriam sanadas se eu não olhasse para o centro do universo e perceber o brilho dos seus olhos eu estava tão aéreo que não notei que parte do seu olhar Havia uma constelação inteira e seus cabelos formavam as áureas boreais tais como nos vemos no ártico, mas seu coração não era frio era quente como uma estrela digo como o sol. As cores que seu cabelo cintilava nada mais era que uma linda chama dourada que já era o suficiente para embelezar os céus, já seu rosto cristais de diamante e macios como algodão-doce eu não encontrei seu nome nas estrelas, mas encontrei pedaços de ti nesse vasto universo.
Já tentei em praia estar e gostar,
bronzeei no sol e árdua fiquei,
não me encaixo no mar
somente em amar,
minha pele avermelhada ficou.
Gosto de mato de sombra e água fresca,
aprazível é estar no lugar e gostar.
É o verde é o barro
é onde eu me encaixo
e quero sempre morar.
Eu me perdi no que eu pensei que era, eu não sei o que sou, o que faço, o que quero.
Tentei me decifrar, sabendo da verdade em mim, negando pecados, amores e prazeres,
sabendo que o que eu mais queria ser, EU PODERIA e POSSO. Você não é o que dizem,
Faça, porque não fazer é desistir, não seja fraco, não desista. Amor vem de dentro e
dentro de você a verdade, força para lutar, para dizer que não mais, eu tentei desistir,
mesmo saendo que toda noite o mesmo pensamento iria voltar, o pensamento de NÃO, eu não quero isso,
eu vou mudar para eu me sentir melhor pra pessoas ao redor de mim. Mudar o jeito de pensar, o jeito de falar,
o jeito de se comportar, por simples carinhos falsos de pessoas falsas. Se sentir bem vem de dentro de Eu.
EU sou EU, mas sempre voltando em: EU me perdi no que eu pensei que era, EU NÃO SOU NINGUÉM. Tento e não sou feliz assim.
Pedi ao Sol um quente abraço
Pedi ao tempo que parasse
e olhasse um pouco pra gente
Tentei escrever uma canção
Que falasse da lua nova
Quando míngua pra crescente
Saí à rua pra fazer
Alguma coisa que eu há muito não faço
e esperei o Sol nascente
Saí ao mundo pra fazer
Quem sabe, o que nunca fiz
Te convidei pra vir dançar na chuva
Meti minhas mãos num arco-íris
Qual se ele fosse um par de luvas
Te perguntei se era feliz
Pedi ao vento uma resposta
Falei com os companheiros
Que me cercaram a vida inteira
Agradecendo aos rios
Não chutei, nem desviei-me
das pedras do caminho
Cantei canções para o mar
Depois eu dei um abraço no ar
Coisas que fiz a vida inteira
Por cada irmão que me cercasse
e antes que o dia acabasse
Voltei pra casa e fiz algo
Que desde há muito eu não fazia:
Sorri meu melhor sorriso pra noite
e desejei bom dia ao dia
Mas não me senti satisfeito
O Sol no céu
Águas no mar
O rio no leito
A chuva que cai neste canto do mundo
Num pranto profundo e na mesma cadência
Então eu perguntei à lágrima
O porquê da tua ausência.
Edson Ricardo Paiva.