Tentei
Já tentei fugir do fogo rebelde e insaciável que me consome, mas quando olho em volta ali continua o fogo.
As mulheres são muito volúveis.
Só os loucos aventureiros se apaixonam e acreditam nelas. Agora, meu amor deixai-me conceber e teremos um filho.
Porém, durante muito tempo, orgulhaste-vos imenso de serdes completamente indiferente às máquinações e à política deste mundo.
Que vos aconteceu?
Cresci e evolui.
Não me compete dizer isto, senhor/a. A verdade é que.... O lugar que vos será pedido para ocupardes não é fácil, sobretudo para quem não nasceu para tal. É muito mais difícil ter tudo do que não ter nada. Se eu não tive-se nascido para ser Rei do meu país, não teria desejado esse destino para mim, e seria só príncipe e rei da minha vida.
Beijei outras bocas, tentei deitar em outras camas. Apostei tudo em amar outra pessoa... Mas não consigo, meu coração ainda te ama.
Essa frase faz parte do meu poema: Em meus braços.
Eu te amo... mas você não gosta de mim de volta.
Diversas vezes tentei parar de gostar de você, mas eu sempre voltava atrás, pois é muito difícil e meio que se eu parar de gostar de você, minha vida não vai ter sentido.
Não vou ter nada.
Não tenho muitos amigos, fico sozinha na escola. Meu amor por você é tudo que eu tenho, então eu me apego cada vez mais nele na esperança que seja correspondido. Me iludo com nossas poucas interações e me alimento das nossas migalhas.
Eu te amo, mas tenho medo que se eu lhe falar isso você se assuste e pare de falar comigo.
Também, ultimamente tenho pensado que, a qualquer momento você pode ir embora, se isso acontecer e eu não contar como me sinto me arrependerei pelo resto de minha vida.
Por isso, utilizo a internet na esperança que um dia você leia isto e entenda que é de mim para você.
Eu te amo.
Quando lembrar da dor
Que me causou
Lembre também
Das vezes que eu tentei te entender
Das vezes eu sequei as suas
Lágrimas enquanto segurava
As minhas das vezes
Que eu chorei escondido
E você nunca viu nem ligou
O bom dos seus maus tratos
É que eu nunca vou esquecer
Enquanto eu fechar os olhos
Eu vou lembrar
Vou lembrar que eu me permiti
Sofrer me permiti a dor
Do abandono
Mas você não tem ideia
O que faz doer também
Traz a cura
Olhar
Olhei atentamente
tentei discremanente observar
sua feição, seu rosto
inquietante ficou em mente
a ponto de viajar no momento
lembrando-me a beleza do seu olhar.
Tentei aprisionar
e manipular
letras, para formar palavras
e criar idéias e pensamentos
pra revidar insultos.
Mas, para minha surpresa
se manifestou o meu bom senso, o alfabeto:
minha cara princesa
você pode ser indiciada e presa,
por discurso de ódio...
Eu tento. Sempre tentei. E vou continuar tentando. Embora, tentar não signifique conseguir. Mas todos que conseguiram obviamente é porque um dia tentaram.
Eu tentei ter cuidado, quando te escolhi. Então por favor, não faça com que eu me decepcione, com que eu me arrependa. Vai ser muito difícil encontrar outro alguém como você.
Sabe quantas vezes eu tentei não lembrar? Sabe quantas vezes eu tentei suportar? Sabe quantas noites eu perdi, apenas me jogando na cama para tentar aliviar a dor que sinto de você? Quantas lágrimas eu já derramei. E quantas vezes eu me peguei, pensando como seria se tudo fosse diferente. Eu sinto constantemente a sua falta. É difícil lidar com a dor de perder você. Dói saber que para você não significou nada.
Quantas vezes tentei esconder a dor, quantas vezes não consegui suportar alguns acontecimentos, e acabei desistindo deixando as lágrimas rolarem, me perguntando: Será que em algum lugar desse mundo, tem alguém que realmente se importa comigo?
Quantas noites eu perdi apenas me jogando na cama deixando as lágrimas rolarem? Quantas vezes tentei aliviar a dor tentando não lembrar, tentando não me importar? É difícil acordar e perceber que esse vai ser mais um dia sem você.
Quantas vezes tentei afastar você do meu pensamento? Quantas vezes tentei conseguir suportar a sua ausência? Dói pensar que um dia as coisas serão diferentes, quando tudo que consigo fazer, é tentar suportar a dor por te amar tanto.
Quantas vezes tentei aliviar a dor tentando não lembrar, tentando não me importar? Quantas vezes acabei desistindo deixando as lágrimas rolarem? Parece que algum tipo de dor dominou meu corpo, e dessa vez eu sinto que não vai passar. É, eu não estou bem, mais desde quando você se importa?
Quantas vezes tentei esconder a dor? Quantas vezes me abracei na esperança que as lágrimas cessassem? Eu não quero estar assim. Eu não gosto de ficar assim. Queria poder suspirar fundo de novo; achar graça nas pequenas coisas, nas pessoas, sem esse nó na garganta que insiste em ressaltar. Quero poder encontrar uma forma de me ajudar, de me fazer bem. Quero voltar a ser como antes, era tão fácil quando tinha você.
Mesmo com um vocabulario tão rico hoje me faltam palavras para descrever o que sinto, tentei explicar pra mim mesmo e não conseguir, creio que um dia eu saiba o que eu estou sentindo.
Onagro
Menino malandro
Tentei de todo jeito
Mudar os teus trejeitos
Até com castigos e cinto na mão.
A vida airada é a quê contemplas
Banhar-se no lago profundo, imundo
Recrear-se com as facilidades
Nos lugares em que os humanoides se ostentam.
Menino, agora de malandro a malvado
Cria tramas e conspiras
Vestes o lodo, vê-se em brilho
Olha e sorri com um sorriso calhado.
Menino vadio, teimoso
Não fizestes a lição da maneira correta
Em tuas cabalas um monstro emerge
Afia a faca, descasca batatas
Num porão cheio de baratas.
Como te sentes, probo?
Estás alucinado...
Marcando-se com ferro em fogo
Feito um jumento.
Despedida
A luta foi grande, a esperança também
mas, o que tentei fazer certo
foi danoso
Persisti, afundei no lodo
Em cada luta uma derrota
Em cada ponta de esperança
apreciei inenarrável promiscuidade
Segregada e ferida, foi-se a ilusão
Hoje, mais velha e sábia
permito-me caminhar sozinha
como apoio, uma bengala de madeira
que a minha mão com delicadeza abraça
um busto masculino entalhado
no mais precioso marfim.
Tentei calar a minha boca, a qual me disse,
Cala-te alma imunda e perecível tanto.
Sim, faz mesmo só e sempre isso!
Então me calei e isso realizei, portanto.
Mas dentro de mim as entranhas se revolveram,
e dando um grande clamor, calado, não fiquei,
e um novo cântico, de fresco eu entoei.
E dos poemas minhas musas não se calaram.
Ainda com mais força eu tanto gritei,
sou poeta de cânticos do além,
Isso eu já há muito que o sei!
Portanto não mais me calarei,
mas com a força que meu ser tem,
do bem eu muito e ainda falarei!