Tentando te Esquecer
Vou ensinar só uma vez e tenho certeza que não vais esquecer. É um laço que começa com uma mão que passa por cima do ombro de outra pessoa e por baixo ao contrário também do outro braço que passa por cima. Depois é só apertar não muito, mas o suficiente para sentir o compasso de dois corações. Este laço de braços, eu, particularmente chamo de abraço. Mas acho que me perdi no segundo laço. Tem alguém por aí que queira ensaiar comigo?
Não me importo mais
Já vivi sem limites
Me embriaguei para esquecer
Gritei para todo mundo ouvir
Desejei a felicidade
Enlouqueci por ti
Prendi a respiração para morrer
Desejei que desaparecesses
Arrependi-me de tudo que desejei
Vivi como se o mundo fosse acabar
Acabei-me de tanto rir
Cantei como se a canção fosse de minha autoria
Desisti de viver
Dei asas à minha imaginação
Desejei voar
Voei até onde pude ir...
Já me importei com tanta coisa
Hoje, nada mais me importa.
A felicidade começa a partir do momento em que você aprende a perdoar e a esquecer o que passou. Porque o que passou, já passou. E o que passou, não volta, não muda e não pode mais afetar o que já foi afetado.
Tanto se fala sobre o Perdão. E é tão bonito perdoar. Mas o perdão não significa esquecer ou ser indiferente a um fato que tenha machucado. Mente aquele que diz que perdoou e sempre volta com as feridas abertas esfregando dor na cara dos outros. Só acontece o perdão quando somos capazes de convivermos com a cicatriz de uma mágoa sem recorrer a ela para justificar nossas consequentes escolhas. Arrastar correntes a vida inteira pode ser pesado demais. Experimente deixar o passado em seu lugar e viver o daqui para frente.
- Se você não quer me dar seu amor, me diga como faço para lhe esquecer.
- Sei lá. Que tal você observar melhor meus defeitos? Ou tentar me odiar?
- Já tentei lhe odiar. E já observei todos os seus defeitos, mas só consigo admirá-los. Tudo em você me encanta. Tudo.
Eu Levaria A minha Eternidade inteira Pra Te esquecer, e mesmo assim ainda teria alguma lembranca sua me perseguindo e me perguntando aonde te encontrar.
Na Estranha cidade posso me perder entre as Ruas e acreditar nas Bruxas que estou chegando perto de voce, e me escondendo em meio as ruínas, Estaria sem mapa e no bolso apenas com seu rosto desenhado no papel querendo te encontrar
Nunca vou esquecer-me do dia em que ensinou que companhia nem sempre é viver cercada de pessoas, às vezes estamos triste e isolado no meio da multidão.
Tenho medo de esquecer
de tanta coisa que devia
simplesmente e eternamente
estarem mortas na lembrança
Tenho medo de abrir a porta
tenho medo de não ter mais forças
para prosseguir remando
há muito navego sozinho
carrego e suporto tanta angústia
que outros não carregariam
nem em bando
e as ondas continuam tentando
me jogar por contra as rochas
Vejo tochas acesas na praia
é fogo que ilumina as vistas
daqueles que desejam muito
me ver pelas costas
e aplaudir minha derrota
minha vida não vale ao menos
uma nota de rodapé
num roto jornal que ninguém lê
eu tinha medo da solidão
mas há muito o perdi
tive medo da ingratidão
mas vivendo sozinho aprendi
que é preciso ainda suportar
as provas
pois sei que o vento
há de apenas desgastar-me
e não trazer-me forças novas
meu naufrágio é questão de tempo
mas ninguém pode
nem ao menos deseja
navegar comigo ou por mim
pois então que seja assim
na verdade eu acho, agora
que não existe mais em mim
qualquer medo
eu acho que estou curioso
em saber o que haverá
depois do fim
O suor e o cansaço fazem parte de nossa vida de labuta diária, o que nunca devemos esquecer é de onde viemos e o que nos impulsionam para conquistar nossos sonhos e que os conhecimentos adquiridos ninguém pode roubar.
César Ribeiro
Memorias de um sonho perdido
Entendo que é impossível esquecer,
ainda ouço sua voz ao anoitecer
Penso em tudo que vivemos juntos
Lembro das palavras não ditas
Memorias de um sonho perdido
Esquecido em tempo que não volta atrás.
Nosso começo passou meio sem querer
Partiram nossas histórias
Restaram lembranças trazidas pelo vento.
Tudo tem um motivo no fim
Em teu olhar eu me vi recomeçar
Perdido eu lembro do que vivermos
Busco um motivo pra tentar seguir
Tristezas foram embora me deixando aqui
Sozinho em meu quarto morro por dentro.
Lembro daquele beijo esquecido
Bem lá no fundo eu quero que volte
Mesmo com a dor de lembrar de mim.
As vezes me pego, sonhando
esperando o telefone tocar, vejo o tempo passar
não acreditando que tudo acabou.
Me pego sozinho trancado no quarto
e quando fecho os olhos, te sinto tão perto
Sei que o que vivemos não acabou.