Tempos de Escola

Cerca de 8318 frases e pensamentos: Tempos de Escola

Olha, vou confessar, minha cabeça mudou muito de uns tempos pra cá. Não sou mais a mesma. Não posso esconder isso de ninguém, muito menos de mim. Eu sei que eu mudei. Pra melhor ? Seilá, talvez pra pior. Mas não tão pior. Fiquei mais chata, talvez. E mais isolada das pessoas. Na verdade tenho os meus motivos. Quem sabe isso não seja bom pra mim ? Eu só sei que eu não sou mais a mesma de antes.

Em tempos que prevalece a futilidade, é melhor seguir nossos caminhos valorizando nossos princípios.

Em tempos difíceis substituímos abraços por sorrisos.

A paixão é o que nos ajuda nos tempos mais difíceis que poderiam tornar fracos homens fortes ou fazer você desistir.

Amy Winehouse,Freddie Mercury
Os melhores cantores de todos os tempos

O Bosque

Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias. O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer. Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.
Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo.
Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho.
Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei.
Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho havia realizado seu sonho!
O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno.
Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores, praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda. Efeito curioso, pensei eu...As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto do tratamento mais fácil jamais conseguiria.
Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos. Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Freqüentemente, oro por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis:
"Meu Deus, livre meus filhos de todas as
dificuldades e agressões desse mundo"...
Tenho pensado, entretanto, que talvez
seja hora de alterar minhas orações.
Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos.
Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais.
Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar.
Portanto, pretendo mudar minhas orações.
Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida não é muito fácil. Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas,
que se encontram nos locais mais remotos.
Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem
e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente,
ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.

Nos tempos sombrios,
Se cantará também?
Também se cantará
Sobre os tempos sombrios.

Em tempos difíceis, seu amor conquistou meu coração, me fez sentir o que jamais senti, o cara mais feliz deste mundo!
Te amo como nunca amei alguém.

Quem conduz seu povo com amor
Permite que ele mesmo se harmonize,
Amparando-o em tempos de fortuna
E nas horas de infortúnio.

Tem gente que passa a vida inteira esperando aquele amor que durará até o fim dos tempos. Tem gente, como eu, que passa a vida inteira achando que é independente, querendo ser livre, acreditando seriamente que não precisa de ninguém. Mas a gente não consegue escapar ao fascínio que algumas pessoas nos causam ao longo dessa turbulenta vida. Não consegue escapar ao desejo, à vontade de ter sempre essa pessoa por perto. Basicamente, somos céticos o suficiente pra não acreditar em um amor que dure, mas sensíveis o suficiente para se abalar diante dele. Não sei se o que eu escrevo faz sentido. Enquanto algumas pessoas passam a vida esperando o amor, passam a vida esperando esse momento de entrega, outras têm esse amor e passam a vida pensando se deveriam se entregar ou não. Se deveriam mesmo afundar nesse sentir, afundar no amor, deixar o amor transbordar. Por mais que eu sempre diga às minhas amigas: se entregue, viva!, eu sou daquelas que sempre mantêm um pé atrás. Medo de frustração? Não diria que é isso. A gente quebra a cara, a gente segue em frente. A vida é feita disso, se você tiver medo de se frustrar, você simplesmente não vive. Acho que o que pesa é o orgulho. É a dificuldade de aceitar a entrega, de entender que você talvez realmente precise daquela pessoa. É o precisar. Mas olha. O mundo é feito de relações sociais, o mundo é feito do diálogo, o mundo é feito da troca. Por que temer isso então? Porque eu sou do pressuposto que a gente sempre está sozinho. Veja bem, não é uma visão pessimista da vida. É um fato. Tudo o que a gente vive, a real dimensão do nosso viver, é só nossa. Ninguém vive por nós, ninguém sente por nós. Somos sós, ainda que juntos. Há que se entender que essa entrega é necessária, até. Mas com a consciência de que somos sempre sós em nós mesmos. O que a gente faz é escolher alguns companheiros pra compartilhar a vida. Porque ao mesmo tempo que somos sós, o mundo se constitui no diálogo. Escolhemos, então, companheiros pra dialogar nossas respectivas solidões. Então, se nos deparamos com esse amor que invade, esse amor que transborda, esse amor tão grande que quase não se contém… nos entreguemos a ele! Com a perfeita consciência que estamos sempre sós.

⁠Em tempos de terror, escolhemos monstros para nos proteger.

Há tempos não falo, não ouço, não vejo. Apenas observo, observo e me reservo somente observar. Não darei mais um passo se quer em sua direção. Basta-me só observar, dar mais atenção, enxergar, enxergar sim, enxergar com os olhos da alma, não com os olhos humanos, porque visão humana só vê, enquanto o da alma enxerga, faz-nos sentir, sentir a verdade e o amor existente em tudo e em todos. Por isso só observo. Nada mais!

Não devia ser tão complicado se é tão comum. Nesses tempos de facilidades, estranho é quando nós nos deparamos com coisas que nem os séculos conseguiram facilitar.
Mas, afinal somos bons amigos. Certo?
Porque a gente fala de qualquer coisa e um pouco mais. Porque a gente faz três piadas por segundo. E a gente concorda que coisas loucas é que nos mantêm sãos. E que a guitarra é melhor que a festa de formatura.
Porque a gente não sente a hora passar. Porque a gente sonha junto. Porque a gente fala de qualquer assunto. Porque a gente se entende.
Porque a gente ouve a mesma música, a gente usa o mesmo tênis. A gente é parecido e totalmente diferente.
Porque eu gosto do jeito envergonhado que ele faz com o canto da boca. Porque a voz dele me dá arrepio. Porque gosto de como ele mexe no cabelo, e gosto do jeito que ele tranca a risada.
Porque eu odeio quando ele me corrige. Porque eu odeio quando ele está de mau humor. Porque eu tenho raiva dele - muita raiva. Até ele contar uma piada.
Porque eu fico feliz sem motivo, fico louca, fico confusa; e caio de novo em desespero bom. E eu preciso. E penso. E sonho.
Porque eu sinto aquela vontade de sair de bicicleta por aí, de inventar uma música. Porque eu sinto aquela agonia inexplicável, porque eu quero gritar bem alto.
Por que então? Por que eu duvido de mim? Por que travo este jogo comigo mesma? Por que eu amo? Ou não amo?
Por que? Seria eu mesma desconhecida de mim mesma? Quem é essa que escreve afinal? Pois aquela outra de outros anos não precisava amar. Ou não conhecia o amor.
E se o amo...e se realmente o amar? O que faço? Bom ou ruim? Certo ou errado? Somos bons demais em ser amigos, mas desconhecidos de ser amantes.
Porque a gente vive em um mundo a parte. E a gente se provoca, e a gente discute e a gente não vive sem. E é tudo o que eu preciso. Ou preciso de algo a mais? E ele...será que precisa?
Mas foi sempre assim.
Porque eu dependo dele, e ele de mim. Porque eu amo o que temos. Porque às vezes o odeio. Porque não quero que acabe. E não quero que continue.
E eu odeio, adoro, preciso, respeito, admiro, amo. Sim, está bem, eu amo. Ou acho amar, porque o amar dito pelos outros parece conter este mesmo sofrimento, essa mesma euforia.
Pois se for isso amar, então amo mais que tudo, amo sem ter como explicar, sem palavras bastantes para isso. Amo demais, amo doentio, amo louco.
Amo porque amar me inspira. Amo porque só penso em amar. Amo porque amo. Amo, e só.

Eu sou uma menininha que cresce em três tempos, se me provocarem. Eu tenho um pé na loucura. Um não, dois. Vivo uma vidinha espremida entre dois atos, controvertida e sem entregar de bandeja meus humores. Quem gostar de mim que me adivinhe, cansei de ser camarada. Hoje amarro minha sensibilidade num pavio...bem curto. E quando saio na porrada até os malandros me respeitam. Descobri que tenho corpo fechado.

É preciso saber quando uma coisa chega ao final. Embora seja difícil jogar pela janela tempos e tempos de juras eternas, sonhos, planos, experiências, bons momentos vividos;; mas é necessário encerrar um ciclo para poder se começar outro. Deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram, sabendo perdoar os erros. Precisamos perdoar, mas sabendo que este ato não significa colocar debaixo do tapete os sentimentos que existem em nosso coração. Perdoar não é esquecer temporariamente, é reconciliar-se consigo mesmo. O perdão nesse caso não é uma renovação, e sim um fim. Afinal o perdão também cansa de perdoar. É preciso respeitar esses limites. Já que tenho a cabeça no lugar, o texto antes pensado não será postado. Por que? Porque sou humana. Meu mal é ser aberta demais. E eu não quero reviver mais nada daquilo nem que seja só em palavras.

A vontade nacional é uma dessas expressões de que os intrigantes de todos os tempos e os déspotas de todas as épocas mais amplamente abusaram. Uns viram sua expressão nos sufrágios comprados de alguns agentes do poder; outros nos votos de uma minoria interessada ou temerosa; há mesmo quem a descobriu inteiramente formulada no silêncio dos povos e pensou assim que, do fato da obediência, nascesse para eles o direito de comando.

Não desista da vida, mesmo que seus dias estejam muito difíceis, saiba que tudo vai passar e tempos bons hão de chegar. Espera!

Não há tormento mais dorido que relembrar os tempos felizes na desgraça

Dante Alighieri
A Divina Comédia (1320).

Dize- Me...

Dize-Me Se Só Eu
Após tempos de Grande Claridade e Elevação
Tive de adentrar no inimaginável e angustiante Campo de Batalha do Ser Humano.
Sem querer ser ferida, Sendo.
Assistindo as sombras da Psique atuando, causando as desavenças e separando até o que já se tinha concretizado pela mão do Mestre em presença no início dos tempos de Sol, como Amor Unificado, dos que se cria uma Estrela Guardiã Planetária nos Planos Superiores. A Divindade, assim corrompida pelas sombras.
Porque hoje olhando, O que passamos
Absorvi tuas sombras Meu irmão, e hoje minhas. Mas não há nada que não possa ser esquecido, curado e dissolvido no Seio da Grande Mãe.

A Ira, A revolta. Agressividade.
O ciume, possessividade aprisionante dos amantes e do seu relicário, o Amor.
A Inveja inconsciente inconsequente, alimentando as grandes competições ditas ''Religiosas''.
Porque ''Bem'' de nada tem a ver com ''Ser ou Fazer Melhor''. O pobre apressado levado pela cobiça da multidão. Saia do conhecido, pare na estrada e observe todo o caos.

Porque indefesa, minha Natureza Viu
As ofensas, o Juíz e o Réu, que se permitiu Réu. Se não existisse o Juíz, jamais existiria um Réu psicológico para ser aprovado desaprovado, libertado ou punido da ação(aprendizado). Afinal, ele é dono de seus pés.

Os ditos e assim se sentindo donos de um território, como estes, conscientemente ou não, abusam do Poder controlando os demais.
Pela troca que não se troca o Real Valor, mas que se explora os campos e estressa os ''camponeses'', que no fundo, são ''do Bem, querem o Pão e o Saber.''

O medo, a sobrevivência
A mente do Poderoso ameaçando, chantageando as grandes massas ''Se Tu assim não o Fizeres, Perderás teus pontos comigo. Tu não se sentirás Merecedor do que ''Eu''(e não a Verdadeira, a Terra) lhe dou.''
Como o Ponderio não sustenta toda a gama da Luxuria e atividades infrutíferas para o Espírito Humano, o explorando sem piedade?

Como o medo da desaprovação e inadequação a este sistema falso, não separa até mesmo o Nobre Coração de um Homem do Caminho Original, do Coração até mesmo da Mulher Amada, do Caminho Original?

Por quê o Guaridão da Jóia optou por assisti-la se romper em mil pedaços nas mãos destas coisas Não- Essenciais?

O Homem no Frio da Ignorância perante a Mulher Natureza. A Mulher Natureza em colapso.

É tempo de Retornar... o Retrocesso as Origens, as Raízes trará por si Só a Libertação , o Parto da Beleza da Terra e do Céu. Não pode ser Corrompida, nem ferida nem destruída. Por que a fonte que tudo sustenta, por ela tudo passa. Ela permanece em silêncio arrumando a Casa e seguindo á Ordem Universal.

..Em tempos difíceis,
em tempos de paz apenas conto comigo mesma. Eu pensei que fosse diferente que eu poderia dar um simples telefonema e dizer: Vem aqui pra me ajudar?!? E alguém viria. Mas aí você pára pra pensar e lembra que não está afim de incomodar sei lá por que, não é orgulho é só vontade de ser notada sem precisar chamar atenção..