Tempos de Escola

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No final somos todos iguais...
Em tempos diferentes...

Sei que os tempos são modernos, mas você pode entender?

Eu acreditei em amor à primeira vista no instante em que olhei nos seus olhos. Depois no amor à segunda vista, quando me deu bom dia e eu pude ouvir sua voz. À terceira vista, quando abriu aquele seu sorriso único, esse teu gargalhar que me fascina e teus olhos que se fecham como se fossem orientais. Depois disto foi só amor. Me apaixonei à décima vista quando teus amigos nos apresentaram. À quinquagésima terceira vista quando percebi que você era mais que apenas uma garota extremamente linda. À septuagésima oitava vista quando conversamos até realmente precisarmos ir embora, já era tarde. Eu acreditei em amor à centésima vista quando eu disse pela primeira vez que gostava de você. Ah, meu amor, e na centésima octogésima quinta vista - e agora solto risos - quando então me declarei e descobri que era recíproco. Você se lembra da ducentésima terceira vez que eu te beijei? Talvez não, eu me lembro. Me lembro de todas as vezes que me apaixonei por você. Está naqueles cadernos velhos que digo serem do tempo de escola. Nossos anos de namoro, o noivado e o casamento. Tem anotado todos os dias em que você carregou nossos filhos. Está escrito nossos risos, nosso choros, alegrias e tristezas. As viagens, as bobagens, os tédios e outras besteiras. Meu bem maior, tantos anos escrito e termino por resumir nesta única folha. Não há nada que defina tantos capítulos de nossa história que dizer que todas as manhãs eu ainda me apaixono como se fosse a primeira vez. E agora, vendo os netos correrem pela casa e temendo minha visão se tornar ainda mais fraca, pretendo pela última vez escrever. Bem agora, que minhas mãos trêmulas garrancham as letras, que minha memória ousa me trair ao querer lembrar da oito milésima nonagésima sétima vez que me apaixonei por você. Nossa juventude à muito foi embora, mas saiba que em hora, não há nada mais lindo que em um dia de domingo lembrar que eu tenho você. Ah filha, busque um disco do Fressato, traga algo do Chico Buarque para que eu possa escutar mais uma vez. Há uns cadernos embaixo da penteadeira, traga-os também. Agora, neste quarto de hospital preciso que você leia. Não tenho sua bisa aqui comigo, mas me lembro do seu rosto e o mentalizo o tempo inteiro. Me apaixono tanto quanto da primeira vez. Sei que os tempos são modernos, mas você pode entender?

Viver em tempos difíceis é como pedir que uma planta não floresça quando a natureza assim impele...é como proibir uma semente de germinar quando não há mais nada a fazer porque esta é a única coisa a ser feita...

Já me perdoei pelos erros cometidos há tempos, e os que irei cometer desde já perdoo.
E nessa imperfeição vou reaprendendo.

É difícil se sentir confiante em tempos difíceis. Mas, você pode aprender a atravessar não só esta crise, mas qualquer crise que deve aparecer em seu caminho. Confiança significa esperar um resultado positivo que é tanto uma causa quanto um resultado de ganhar.

Ser utópico nos tempos de hoje é heroísmo.

Não se acomode. O esforço nunca termina. Pense em como pode reinventar seu negócio de tempos em tempos

Vivemos em tempos tão difíceis que a juventude tem acreditado que obter informações significa ter sabedoria. Quer ter sabedoria? Ouça um ancião falar da vida sem preocupar-se com sua escolaridade, apenas observando-o em sua simplicidade

São tempos difíceis onde a intolerância,o preconceito,e o discurso ao ódio são espalhados aos 4 ventos,eis que chega o tempo da mudança, seguir sonhando com um mundo onde o amor nos abrace.

Tem sido dito através dos tempos: Sem sacrifício, não há Vitória

Sempre pensei nos tempos perdidos, nas dores sentidas e sonhos esquecidos. Mas tudo muda e modificando fui cada vez mais te vivendo, te sentindo, te querendo, até que um dia se tornou minha gravidade, o meu oxigênio, minha sanidade. Agora te quero, sempre vou te escolher de muito para mais e mais, já não sei viver sem você.

O Lobo e a Lua
Nos vilarejos aos pés das montanhas, de tempos em tempos quando a lua cheia ilumina a primeira noite do ano, um lobo aparece e seu uivo é um canto de amor. Nesta noite o lobo solitário que cuida e protege as florestas se apaixona pelo brilho da lua que cuida dos céus e das estrelas e se apaixona pelo lobo com seus olhos castanhos.
Nesta noite o Lobo vai ao encontro da lua no alto da montanha em forma de um homem com cabelos claros como as estrelas e olhos castanhos como os lagos e a lua desce para encontrar o lobo em forma de uma linda mulher com os cabelos negros e longos como a noite e a pele branca como o próprio brilho da Lua. No calor deste encontro, a noite brilha e canta com o uivo sedendo fazendo amor.
Este encontro vive nos contos dos vilarejos que acreditam que tal amor voltará neste tempo.

Saudade daqueles velhos tempos.


A saudade poderia ser só uma palavra, com um significado banal, com existência sem sentido, poderia ter sido algo esquecido, mas se tornou algo tão real, que sutilmente está sempre presente.
Sabe oque me remete essa condição?
Aquela velha questão, de que amigos nunca se separaram apenas seguem caminhos diferentes.
Hoje recordei as águas passadas, encontrei uma flor com as seguintes palavras, Amigas pra sempre.
Uma faísca saiu voando e acertou na palha, uma chama se acendeu.
E acredite me deu esperança, da nossa velha confiança.
A saudade tem outros sinônimos mas não quero cita-lhos, pois um significado tão puro deve ser concentrado e mantido seguro dentro de si ou de uma palavra.
Nossas conversas me remetem á saudade, não um sentimento triste mas de alegria, as conversas sempre fluíam, o assunto não acabava, e sinto falta de tais palavras trocadas com sinceridade.
Nossas rimas e poesias, talvez fossem uma forma de União, amor, calor, abraços apertados, risadas hilárias, de algo que hoje talvez nem tenha graça.
Mas algo tão sincero, revive sobre a saudade, o tempo passou, a gente mudou, crescemos, amadurecemos, revivemos.
Como no arcadismo brasileiro, queria voltar aquele tempo, à Arcádia se não me engano.
Nossa quanto tempo, passou, quanto tempo falta? Para tudo acabar, um segundo, um minuto, uma hora, um dia, um mês, um ano? Eu não sei!
Porém, o sonhos deles foi o nosso passado, talvez apenas imaginariamente falando,uma época só nossa da NOSSA amizade, "um lugarzinho no meio do nada com sabor de chocolate" talvez essa seja a melhor citação pra uma parte da nossa amizade.
Mas a esperança ainda resiste juntamente com a saudade, e aquela velha frase, "Amigos nunca se separam apenas seguem caminhos diferentes..."
Aliás nunca se sabe como uma nova Arcádia surgirá...

Hoje parei pra pensar , tentei recordar.
Meus tempos de criança, toda a minha infância que ficou para trás já nem lembrava mais.

Uma das poucas coisas boas sobre os tempos modernos: se você morrer horrivelmente na televisão, você não terá morrido em vão.

Tempo e Essência

A linha tênue entre dois tempos mágicos nos faz refletir...
Crianças e idosos tem em comum: um sorriso solto, a liberdade, o tempo livre,a imaginação, o ar...
Confundem-se pela inocência, misturam-se pela essência.
São partes de nós. Fomos e somos crianças e seremos (se assim Deus permitir) idosos
crianças são inícios...
Idosos também.
Início que se complementam, inícios de vidas.
Nos proporcionam sabedoria, cada um no seu tempo, ritmo, passo...
Aprendemos com eles: com as espertices das crianças, o valor do sorrir do brincar, os idosos nos ensinam a viver ,a amar...
Ensinam sobre a vida, no olhar e na forma calma de andar...
Crianças são ansiosas, idosos não. A ansiedade se dilui com o tempo e transformam-se em presente, um dia por vez.
O tempo ensina a andar com passos diários, sem pressa em doses homeopáticas.
A criança brinca de pula, pula com o presente, o idoso lembra o passado e sorri do agora, sem preocupações com o futuro.
Cecília Meireles nos diz: [...] Já não se morre de velhice/ nem de acidente/ nem de doença / mas, Senhor, só de indiferença.
Que possamos abolir a indiferença, aquela que agride, marca, que ofende, maltrata tanto crianças, quanto idosos...
Que sejamos um só: com olhos curiosos, esperançosos e sabedoria de quem muito tem a ensinar.
A criança se distrai brincando com o tempo e o idoso nos ensina (com a sabedoria de quem teve a companhia do tempo) a verdadeira essência da eternidade.

UNIVERSO INOCENTE

Como criança, sou o maior mágico
do meu tempo, de todos os tempos...
Digo a verdade quando esperam que,
eu minta, e minto! Quanto esperam
que, eu diga a verdade... E quando tenho
que esconder-me, escondo de mim mesmo.
Não tenho bola encantada de cristal
para encantar, pois sou, eu mesmo
o cristal, lapidado do mundo encantado.
Minha bola é de chutar bater ou de sabão,
e eu, me encanto pela beleza do seu voar
e pelas cores que elas podem me mostrar.
São minhas as bolas de sabão cheias
de cores, expondo-me amores, sonhos,
fazendo a minha imaginação voar e o meu
frágil coração pulsar...
Pulsar de felicidade, pulsar de emoção.
Não me preocupo com universo, pois
no meu mundo! Eu não coloquei política
partidária ou religiosa, muitos menos elegi
presidente ou parlamentar algum para
fazer-me descontente.
Como criança... Não estranho cores da
derme nem etnias, não tenho nada, pois,
o mundo em que convivo, ninguém desvia
nada! Ninguém taxa o outro de bobo, nada
é transformado em jogo, e tudo pertence
a todos.

Antonio Montes

Agradecemos pelo dom do companheirismo em tempos difíceis como estes

Por alguns tempos andei sozinho de mãos dadas a solidão, durante o percurso, encontrei com paixões que trouxeram ilusões ao meu coração, mas isso não foi o bastante para quebrar as correntes dessa prisão; Hoje, por conta própria, consegui me libertar; Ando sozinho, desacompanhado da solidão e com o coração em paz, deixando ocorrer naturalmente a magia do amor, pois aprendi que sempre é tempo de apaixonar-se.

Não há temporalidade no inconsciente. Há sobreposições de tempos, onde o Sujeito enxerga uma lembrança de um passado distante com o olhar do presente.