Tempos de Escola
A amizade que se forma nos tempos difíceis é provada na lembrança dos dias bons, qualificada pela ação do tempo e fortalecida com a intencionalidade.
Em nossos tempos de comunicação instantânea, as questões são rapidamente formuladas para racionalizar a má consciência daqueles que detém o poder.
Talvez eu queira a volta dos velhos tempos, e eles nunca vão voltar, e sou perseguido pela lembrança deles e do mundo se despedaçando completamente.
Realmente, vivemos tempos sombrios!
A inocência é loucura. Uma fronte sem rugas
denota insensibilidade. Aquele que ri
ainda não recebeu a terrível notícia
que está para chegar.
Que tempos são estes, em que
é quase um delito
falar de coisas inocentes.
Pois implica silenciar tantos horrores!
NOVOS TEMPOS: uma onda de novos direitos numa sociedade dinâmica.
Vivemos novos tempos, em face das ondas renovadoras de direitos que merecem fidelidade à ORDEM JURÍDICA, a fim de se manter as regras vigentes, de uma sociedade pactuada, contratualista, sem retrocessos ou se possível ampliar cada vez mais os novos direitos numa concepção de um Estado cada vez protecionismo de uma sociedade que se vê ameaça potencialmente pelos movimentos degradantes dos valores éticos e culturais.
Não se tem dimensão onde poderemos chegar num futuro cada vez mais exigente, imprevisível, modelos dinâmicos que desafiam novas atitudes de enfrentamento.
A revolução da tecnologia, os conflitos ideológicos, a luta de classe, a dicotomia social acirrada em torno de ideologias políticas, filosóficas e religiosas, as guerras motivadas pelo terrorismo, a fuga de povos em busca de paz espiritual, de proteção, em busca de abrigo, de alimentos, tudo isso nos faz repensar um modelo ideal no novo caminhar, sem receios de agressões morais e até ultrajes físicos.
Nessa guerra de nervos, somente uma crença num DEUS Forte e Protetor será a solução para um mundo ideal, igualitário e fraterno.
A evolução dos tempos é bastante acelerada. Valores aceitos pela sociedade rapidamente se tornam ultrapassados.
Pedro protestou dizendo que não permitiria que Jesus fosse crucificado...
Até tentou impedir sua prisão, arrancando a orelha de Malco...
Não tente impedir o cumprimento daquilo que faz parte do Propósito de Deus!
Quem lê entenda!
Encontramo-nos diante do desafio similar ao enfrentado por "adolescentes de meia-idade", cuja busca por reinvenção pessoal se entrelaça com a complexa ponderação sobre o controle tecnológico que retarda a morte.
Tal reflexão nos conduz a uma sensação de desorientação, como se estivéssemos à deriva.
Urge, portanto, a emergência de novos paradigmas conceituais, pois as ideologias do passado mostram-se insuficientes para enfrentar as vicissitudes desta contemporaneidade.
São perceptíveis e significativas as transformações que ocorrem em diversas esferas da vida contemporânea.
No âmbito do nascimento, em um contexto marcado pela engenharia genética, emergem questões éticas complexas que demandam análise e reflexão, como a seleção de embriões.
Na seara da educação, observa-se um cenário em que professores enfrentam desafios crescentes, evidenciando a necessidade de repensar abordagens pedagógicas frente à ineficácia de métodos tradicionais.
No que tange ao amor, constata-se uma mudança de paradigma, em que a liberdade individual ganha destaque, conferindo às pessoas a autonomia para decidirem sobre seus relacionamentos sem imposições externas.
No contexto laboral, há uma clara transformação nas expectativas em relação à aposentadoria, uma vez que o modelo previamente estabelecido de cessação da atividade laboral aos 50 ou 60 anos de idade não se mostra mais condizente com a realidade, suscitando a necessidade de adaptação e reconfiguração das políticas previdenciárias e do mercado de trabalho.
As metamorfoses que permeiam o tecido social contemporâneo são inegáveis e de natureza profunda, evidenciando uma reconfiguração dos valores e instituições que há tempos estruturavam nossa sociedade.
Os fundamentos tradicionais que historicamente orientaram nossa existência, como as concepções arraigadas de família, casamento e trabalho, passaram por uma transformação que os desvinculou de suas formas preexistentes, dando lugar a um novo cenário social.
Nesse contexto, a conquista da liberdade individual, embora louvável, acarretou uma carga de desorientação e insegurança, desafiando os paradigmas estabelecidos e requerendo uma profunda reavaliação de nossas identidades e relações interpessoais.
Os tempos atuais são marcados por uma exaltação da vida sob um paradigma de instantaneidade, onde os indivíduos se empenham numa busca incessante pela materialização de uma existência idealizada.
Esta é caracterizada pela perpetuidade da juventude, pela constante busca por novidades e pela obsessão pela velocidade.
Sob essa ótica, observa-se uma pressão social que impulsiona os sujeitos a consumirem a própria vida de forma imediata, exigindo que todas as experiências sejam vivenciadas de maneira intensa e efêmera, suscitando, assim, uma cultura do descartável.
..."Disseram que o mundo acabaria no ano de 2000 ai, profetizaram que seria no ano de 2001, 2002, 2003 ... 2024. Pelo visto, o que mata mesmo é esperar." ... Ricardo Fischer.
Dê-me uma razão para lutar pelo mundo,
Se por entre a iniquidade não existe um ideal.
Em seus olhos, o vejo moribundo.
Esperança é uma meta irreal.
Dê-me uma razão para ver o dia passar;
A dor e a tristeza simplesmente não vão embora
Desculpas não podem disfarçar
As cicatrizes que vão ficar...
Por que em minha existência devo continuar?
Dê-me uma razão para acender as luzes,
A escuridão me cerca dia e noite,
Exacerbe minha existência de regozijo em solidão,
Onde o silêncio soa como açoite
E a paz alteia como sublime galardão.
Dê-me uma razão para ficar aqui e tentar.
Por que não posso, como a águia, para longe voar?
Memórias vão se apagar, a cada dia se afastar;
Esperanças e sonhos não realizados,
Eu gostaria de poder partir...
Minha ausência é tão despercebida
Que ninguém sequer vai sentir.
Dê-me uma razão que justifique minha existência,
No arcabouço da razão,
Emoções evadem entre os vãos;
A morte no interior é velada pela aparência;
O tempo escorre pelas minhas mãos,
Transtornado ante o mundo absorto em insolência...
Assim como a foice não é talhada pela flor,
Você desperdiça seu tempo com quem te adverse,
Acoimado por uma febre de rancor,
Além de sua estreita visão, a realidade desaparece
Como a razão perante o amor...
Consegue ver seus dias arruinados pela escuridão?
Concebido sobre a solidão que exorta,
Preso em um mundo de isolação
Enquanto a verdade bate à sua porta.
Minha solidão não pode ser roubada
Sem que me ofertem verdadeira companhia.
Parado num momento de ensimesmo,
Não sei se o medo é de nunca mais sentir igual
Ou de voltar a sentir o mesmo.
Dê-me uma razão
Para isso então justificar:
O que te impede de soltar
O peso que não te deixa voar?
Sorria!
Viva a alegria,
E acentue com euforia.
Faça da vida uma poesia
Que ressoe com melodia.
Orquestre com harmonia
E edifique com mestria.
Diga em voz alta
Do que gostaria,
Mas diga sem falta
E com muita empatia.
As luzes da ribalta
Lhe concedem autoria,
Você é o nauta
Que governa a maresia!
Não se curve à esta malta,
Vamos juntos à utopia!
Tudo começa
Com festa e alegria.
Sem muita pressa,
Com paz e harmonia.
O desenvolver
Exige mais atenção:
Da alegria ao sofrer,
Da harmonia à tentação.
Grandes batalhas vão acontecer,
Mas vitórias também virão.
Tudo o que acontece
É passageiro.
O que parece,
É rasteiro.
O que desconhece,
É forasteiro.
Tudo termina
Num último suspiro.
O que abomina,
Ao outro se ensina
Que tudo não passava
De uma mera rima.
Um poeta é como um pássaro
Que se abstém na escuridão
E canta para se confortar
De sua própria solidão.
Seus ouvintes contemplam seu gorjeio:
Singular melodia de uma invisível canção.
Se sentem comovidos de coração cheio,
Ainda que não saibam o motivo e razão.
Insatisfeitos com sua liberdade,
Enjaulam sua virtude.
Ególatras detentores da verdade,
Juízes levianos de absoluta piedade.
Não sabem que o canto da ave
É seu aprumo de criticidade?
Engaiolado não possui identidade,
E agora suas notas não têm mais sonoridade.
Por isso te peço e te imploro
Que deixe os pássaros com cânticos livres.
Deixe-os cantar em sua feliz retidão.
Deixe-os partilhar da liberdade com os outros.
Prosperarem para além da medíocre escravidão.
Apreciem seu regorjeio de cativante galardão.
Tudo tem um tempo e em algumas situações, quando perdemos este tempo, não o recuperamos mais. Poderemos ter novos tempos, mas os perdidos, jamais!
Em tempos sombrios, a ingratidão fere profundamente, revelando quem verdadeiramente está ao nosso lado. Quando mais precisamos, é fácil identificar aqueles que retribuem com indiferença ou esquecimento. No entanto, a reciprocidade se destaca como um ato de luz, fortalecendo laços e trazendo esperança. Valorizar quem pratica a gratidão é essencial para superar a escuridão.
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