Tempos de Escola
" E em sua forma sábia....em sua forma de sempre....desde sua existência em que os tempos são os tempos .... o "tempo" me explicou, justamente naquele momento em que você retornou dizendo que morria por mim, de forma categórica, que você o matou....assim como se matam aulas de colégio...assim como....."
Quanto mais tempo você gasta prestando atenção nas conquistas alheia, mais tempo você perde para adquirir suas próprias conquistas.
São tempos
São tempos que vivo sem inspiração
não sinto vontade de escrever
a alma está vazia de emoção
mergulhada em coisas que não posso entender
a espera do inusitado para me despertar.
São tempos que a alma parece vazia
imersa em oceanos de água fria
sabendo que cabe a eu resolver
o que o coração teima em não entender
para que volte a viver em euforia.
São tempos de alma entorpecida
a espera de uma grande revolução
que faça acordar o que está adormecido
e que tudo volte a ser recheado de emoção.
São tempos de muito pensar
em tudo que deu certo e que deu errado
e ainda assim não conseguir acreditar
que tudo na vida tem muitos lados.
São tempos de analisar o recomeçar
firmar em fazer tudo diferente
mas sem saber por onde iniciar
para a vida seguir em frente.
São tempos de muito sonhar
me permitir fora da realidade viver
a espera de algo novo surpreender
e voltar a saber o que é amar...
Se um dia
Se um dia já te amei,não saberei dizer.
Mas se já por isso passei, forte e profundo
deve ter sido, pois não deu para esquecer.
Se fostes a minha vida em épocas outras.
deveria eu amar-te muito .
Ter por tí devoção, pois te ter hoje de novo
renova-me o coração.
Se em outros tempos nos amamos, deles reflexo
não tenho.
Certeza é que muitos amores tivemos.
Paixões muitas foram já vividas.
Suficiente, no entanto não foram.
Esse amor nosso é tão forte, que supera aquele de
outras vidas.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Há dois processos que passamos a compreender com o tempo:
"Se os jovens soubessem..." e,
"Se os velhos pudessem..."
Para Jane...
“Dentre muitas coisas que não fiz, algumas delas me entristecem,
a jura secreta que não fiz, o beijo de amor que não roubei...”
Adaptado do poema “Jura Secreta”, de Sueli Costa e Abel Silva.
Era um dia qualquer de Agosto de 1965, no intervalo de aulas da classe do terceiro ano primário. Aguardando a Prof.ª Terezinha a qualquer momento, um grupo de alunos entra e sai da classe aproveitando o momento.
Sentado na segunda carteira da fila do meio, copiava atrasado, a tarefa da lousa, com um olho no peixe outro no gato. É que pelo canto dos olhos observava o movimento na porta. Era você indo e vindo, com aquele seu sorriso lindo, emoldurado por tranças Maria Chiquinha, Blusas brancas, saia plissadas e meias ¾..., brancas. Dali poucos anos, saberia o porquê do atraso em copiar o texto da lousa... e também o de uns pensamentos marotos sempre que espreitava um desvão por entre os botões das blusas.
Me lembro do calor que subiu, quando me levantei e fui até você decidido, e lhe entreguei aquela cartinha com uma letra de música modificada, inspirado por você. Vou levar comigo para sempre a imagem de seu rosto, seu cheiro, o calor de seu corpo, de tão perto que estava. Me lembro ainda, pouco antes de virar estátua, de sua espontaneidade, dos seus olhos buscando os meus, questionando-me ali.. No breu...cara a cara.
“Você fez prá mim, fez?”. (Com o olhar de cima, como a induzir a resposta), Hoje compreendo o que foi aquele “turu, turu” no meu peito. Era seu coração cutucando o meu, prá dizer...- “Diz que sim, vai...”
Ah Jane! Vocês meninas, sempre a frente dos meninos! Enquanto brigávamos por bolinhas de gude, vocês já estavam fazendo casinhas, conversando com “kens” imaginários e vestindo roupinhas nas bonecas... Perdoe-me por amarelar e fugir daquele olhar... Sei que esperavas um “sim”... Eu também...
Em minha alma de menino, do alto dos meus dez anos de então..., me senti nu, como que lido por dentro. Não atinei para o que hoje lembro com clareza ter sido você a primeira a me provocar o olhar prá enxerga-la de um jeito diferente. Você despertou instintos adormecidos. Fez-me imaginar coisas do não sei o que, vindas não sei bem de onde e despertaram sentimentos desconhecidos até então.
Junto com sua doce lembrança, um temor, um lamento. O de ter estragado seu momento também. De que você, assim como eu, por um capricho do destino também estivesse despertando. E esse momento estivesse marcado num despertador, ajustado lá atrás, num tempo em que ainda éramos genes se organizando para nos tornar o que viríamos ser. E assim tivesse sido eu, causa de frustração prá você!
Um dia antes daquele apagão fatídico, fazendo as tarefas ao pé do rádio, ouvi aquela música do Roberto, Sei lá, de repente procurando entender a letra, pensei em você. E rolaram imagens suas junto com ideias ainda por amadurecerem. Não pensei duas vezes, passei a tarde buscando em outras rádios, anotei a letra e a modifiquei, como a conversar com você.
Naquela noite não dormi! Pensando no momento de entregar e ter um pretexto para ficar ali pertinho de você, ver sua reação enquanto lesse... O que diria... E o que viesse depois seria como atender um chamado, mesmo não tendo a menor noção de prá que seria...Só sei que queria. E fiquei ali olhando prá você... E agora? E quando perguntou, deu tilt, não reagi, fiquei ali, “de dois de paus”. E diante do seu olhar perscrutador, eu tremi...! E nada disse. Hoje, cá com meus botões, penso naquele tempo e digo prá mim mesmo como se estivesse lá...
Sim, Jane, foi prá você que fiz! Foi pensando em você e eu...
(E num relance, aproveitando o vacilo, lhe roubaria um beijo)
Hoje, sei que nenhuma força nesse universo pode trazer de volta aqueles momentos de pura magia, do despertar... do descobrir, o que algum tempo depois compreenderíamos o quê. As emoções que não conhecemos naquele dia, embora lamentadas na lembrança, com certeza nos prepararam para muitas outras tantas que viríamos conhecer depois...
acredito e assim sigo e nunca vou para
Acreditar...
É oque resta...
Com tempo a o tempo vira
E só ele pode curar e por tudo onde deveria estar...
Acredito ainda acredito e sei
Que ávida é feita de escolhas
Mais sei também
Que são duas ou três que definem uma vida
Faça as suas com maestria de uma criança
Pois no fim tudo dança e não cabe a nos
O direto de compor e sim de seguir o ritmo
Das coisas
Então tempo ...
De tempo ao tempo
Conheça as pessoas mais as conheças
de verdade verdade ok
Sem julgamentos pois julgar
Não cabe a ninguém Elem de si mesmo
Tempo é tudo que temos de fato
E no ato que escrevo este momento
Lindo este tempo já se foi.
"Em tempos de incompreensão e falta de clareza o melhor é medir os passos e refletir o melhor caminho a seguir."
TEMPOS ANTIGOS
Em uma época em que a mudança ainda era requerida, recebi palavras de perdão e culpa. O tronco foi sincero ao dizer-me que seria ferida, num tempo em que a lei Áurea ainda não havia sido estabelecida e a escravização era um sinal de nobreza para os seus feudos.
Onde comer era motivo de criação e ideias para um hoje moderno, onde a cor era motivo de risos e risos.
Nossas traças são narrativas, nossa fala é história, nosso alimento é história e a nossa cor é história.
~Safira souza
A luz de vela é efêmera, assim como a luz das estrelas, mas a luz natural é duradoura, ainda que em tempos nublados.
BONS TEMPOS
Tempos de olhares e de paixão
De poética e de sonetos puros
De sonho, alegria e doce ilusão
Clarão nos momentos escuros
Como é bom amor para amar
Ardor, poder a quem dar flor
Deixar o afeto no peito tocar
Voar nas asas de um amador
Dei espaço ao falto coração
Que tinha dor. O gládio tirei
Aliviando a penosa sensação
E, agora vejo tudo diferente
Presente, sede com emoção
A ventura no âmago da gente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11, junho, 2021, 08’14” – Araguari, MG
O declínio de uma sociedade imediatista se estabelece, quando a festa da chegada é bem maior, mais freqüentada e mais calorosa, do que da restrita festa de partida.
A perseverança em meio a dor e perseguição é uma das características do salvo em Cristo Jesus.
"E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte"
Apocalipse 12:11
Pedro protestou dizendo que não permitiria que Jesus fosse crucificado...
Até tentou impedir sua prisão, arrancando a orelha de Malco...
Não tente impedir o cumprimento daquilo que faz parte do Propósito de Deus!
Quem lê entenda!
eu morri um pouquinho hoje. um pequeno pedaço se desligou e partiu para bem longe. em um dia se vai a esperança e no outro a felicidade, porém a fé ainda está aqui. fé que um dia a esperança volte e traga junto mil pedacinhos de mim.
Que você viva em tempos interessantes!
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