Tempos de Escola
O tempo continua o mesmo
Se passa rápido ou devagar
Depende do nosso estado de espírito
Ano vai e ano vem...
Mas o tempo continua o mesmo.
Mesmos anos novos,
Mesmas atitudes velhas.
Não sei porque tamanho alarde...
Se foi bom, me diga, pra quê esquecer? Por mais que isso me faça sofrer, eu nunca gostaria de esquecer.
TEMPOS
Passado Pantanal:
Conjuntos de plantas verdes
Aromáticas e de animais
Belos. De rios sem sede.
Uma beleza sem igual!
Com aves coloridas e exóticas.
Paisagem florida e bucólica.
"In natura"!
Alto astral!
Presente Pantanal:
Conjunto de plantas secando.
Drogadas de ópio e chorando.
Vítimas do vinhoto mortal!
De animais em extinção e doentes.
De rios morrendo de sede.
De aves sem canto.
Que desencanto.
Funeral!
Futuro Pantanal:
Conjunto de plantas mortas
Asfixiadas pela poluição.
De animais em estado
De putrefação!
De rios falecidos, sem peixes
E sem jacaré
Que virou exportação!
De aves sem vida
Caídas no chão!
Futuro Pantanal:
Outrora, resto do Oceano Pacífico,
Era tão belo e tão pacífico.
Transcendental!
Tornou-se um resto da insanidade
De um povo estúpido e covarde!
Futuro Pantanal:
Mortalha natural!
Colosso de épocas passadas.
Tornou-se apenas "Pantanada"!
E, por culpa dos homens,
Mais nada!
Percival Percigo Gomes
Menos pelo caminho, mais pela ação
Uniforme, para manter em silêncio
o pequeno cidadão;
marionete no mundo cão,
exemplo simplório,
de pequenas causas ganhas,
no merchan do racismo.
Iludido, pela falta de cidadania
levanto pela manhã orquestrando,
cotidiano, definindo objetivos,
realismo, não acredito!
O Benfeitor mantém sua cabeça erguida
e todos os dias, mata um leão por dia.
Certo, que tudo está disperso
singular
ponto de inicio;
é só mais um curral
de formato circular,
do senhor Baltazar
oriundo;
mecânico
aquele que maquiniza;
jamais, solta sua vitima.
Herdamos, o medo,
dos loucos que já se foram.
Exemplo é apenas uma palavra,
não se aplica, na selva ordinária.
Enquanto se é forte,
mantém a mente atenta,
armadura contra os laços
do inimigo que se apresenta.
Menos um no caminho.
Menos um na dor.
Menos um igual a min.
Menos um calor no meu coração,
pra seguir
tempos de silêncio,
maestro,
que contempla paisagem.
Senhorita, você é bela como um diamante azul, não só bela, também rara, pois encontrar uma pessoa tão especial como você é difícil em tempos atuais.
Os tempos hodiernos, que revelam uma série de crises em vários segmentos da sociedade, destacam a importância de dois predicados: resiliência e coragem. Resiliência para resistirmos a toda sorte de pressões e coragem para superarmos as dificuldades. Destarte, os progressos em nossas vidas serão percebidos com maior intensidade.
Aqueles velhos tempos,
De alegria, de harmonia.
Onde tudo era pura sintonia!
Apenas mais umas das tantas sincronias,
Dessa estranha utopia...
DESAMOR - FIM DOS TEMPOS.
Às vezes, paro alguns minutos para refletir, e fico pensando:
O mundo não pode ser assim, tão mau, perverso ou ruim,
Se eu amo as pessoas, alguém há de gostar de mim.
Há tanta desconfiança, há tanta desigualdade,
Não há inocência criança, parece que é só maldade.
Ninguém confia em ninguém, é um salva quem puder,
Não sabe se lhe quer bem, ou bem certo o que lhe quer.
Observo isso tudo e não quero acreditar,
Se isso é o fim do mundo, o mundo vai se acabar.
A gente só vê notícias, de violência que passa,
Só vê ódio e malícia, grandes tragédias e desgraça.
Desrespeito à natureza é desrespeito ao ser humano,
Não há respeitos iguais, desrespeitam os animais,
É um mundo falso e cruel, sem piedade e profano,
Destroem tudo o que podem, por supostos ideais.
É o homem queimando o mundo, com gases e poluição,
No afã de enriquecer, de maneira e a qualquer sorte,
Destruindo o planeta, sem dó e sem compaixão,
Se achando como um Deus, ou talvez ainda mais forte,
Provocando, em consequência, sua própria extinção.
Perdeu-se o amor ao próximo, perdeu-se o amor aos seus,
Perdeu-se o amor a tudo, perdeu-se o amor maior e perdeu-se o amor em Deus.
É o mundo passando fome, o homem mais prepotente,
Com comida mais escassa, não produz o que consume,
Vai ficando degradante, cada dia diferente,
E a conclusão final, será choro e ranger dentes .
Não existe educação, filhos não respeitam aos pais, todos se acham iguais,
Não há respeito com o próximo, nem respeito à criação,
Não respeitam o casamento, qualquer crença ou religião.
Já é fato consumado, disso tudo, não me ILUDO.
É o homem se destruindo, é o homem matando tudo,
É o homem matando ao homem, é o homem matando a todos,
É o homem matando o MUNDO!
Não existe contentamento descontente. Ou é um ou é outro. Esses paradoxos encaixam-se perfeitamente no que alguns denominam de TEMPOS LÍQUIDOS - ou pós modernidade. Mas, assim como: que seja eterno enquanto dure esse amor, tais paradoxos, na verdade não passam de acertos em tempos hodiernos. O que falta agora é só as lojas de brinquedos venderem a tão falada bola quadrada do Quico. Ai sim o tempo da profecia se concretizará.
Longa Metragem!
O
maior longa
metragem,
é o casamento!
Porque mesmo
depois que ele
se desfaz...
Ele continua
rendendo histórias.
É como um filme
que nunca termina.
E que é escrito
em dois tempos.
O durante e o depois!!
Eu tinha uma calçada
Uma rua e um portão
Para brincar de correr, de se esconder e de pega-ladrão
Idos tempos...
Nem tão distantes
Próximos, para falar a verdade
Tão perto do hoje como o ontem
Que já passou.
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