Tempos de Criança
TEMPO DE CRIANÇA
Tempo de criança,
Tantas coisas que eu fiz,
Tempo que não se cansa,
De viver e ser feliz!
Presente que engana,
O futuro que demora,
Quando a gente se espanta,
A infância vai se embora!
Tempo de sonhar,
Sem sentir a realidade;
Conviver com o imaginar,
Esconder de ti a verdade!
Maravilha que encanta,
Canto que me faz sonhar,
Recordar é o que adianta,
De um tempo que não vai voltar!
Alegria passageira,
Nota triste da infância;
Tu serás sempre rainha,
Entre todas as lembranças!
Rodivaldo Brito em 25.05.1983
Lembro-me dos dias de criança
Cujo tempo não podem trazer,
Das brincadeiras, amigos e esperanças,
Momentos de imenso prazer.
Lembro-me da chuva caindo,
Sem nenhuma piedade,
Das flores da primavera,
Momentos de tranquilidade.
Lembro-me das terras que percorri,
Nas imaginárias aventuras,
Dos obstáculos que venci,
Momentos de glória e farturas.
Lembro-me dos jogos e danças,
Da eterna alma de criança,
Hoje morta, enterrada, e fria,
Assim como a minha vida vazia,
Assim como a solidão:
— Eterna companhia.
A velhice é uma criança combatida pelo tempo , atrás da idade está oculta a criança que nunca se ausentou dali e que não para de sorrir e fazer travessuras
No tempo que a gente era criança nos contavam histórias de ninar,entretanto hodiernamente nos mostram a vida real como filmes de terror.
Se eu pudesse voltar no tempo e pudesse escolher em que momento viver, voltaria a ser uma criança para poder recomeçar tudo do zero.
Saudade dos tempos de criança, aquele tempo aonde à esperança sempre vinha em primeiro lugar. Se me perguntassem o que era a paz, talvez eu não soubesse explicar. Mas desconfio que seja um lago, com águas claras a rolar, o belo tempo de minha alegria, tempo que não volta mais. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado pra trás. Existe somente uma idade para a gente ser feliz esta chama-se presente e tem apenas a duração do instante e quando se dá por conta ela já partiu. Boa noite
Saudade.....
Saudade do meu tempo de criança, na pureza da infância que sinto alegria em recordar.
Recordações da casinha em que morava, toda de barro amarrada com terra batida no chão. Cerca de de bambu com cipó bem apertada, portão de madeira na entrada, Ah que saudade em meu coração.
Ainda me lembro do quintal de minha casa, uma roseira bem galhada vermelha como um coração.
Minha avó que aquela roseira almejava, todos os dias ela cuidava com muito carinho em suas mãos.
Mas hoje em dia casinha não existe mais, parede de barro é só cimento tudo ficou no tempo la atrás.
Só as lembranças vivem no meu coração, pois nem vózinha e nem roseira vive mais naquele chão.
E a saudade fica no peito a apertar, pois esse tempo tão lindo nunca mais irá voltar....
Dedicado a minha Vó Virgilna que Deus a tenha no paraíso.
Te amo
E eu deitado nesta cama, me lembro como era bom o tempo de criança, o tempo que no meu pequeno mundo, não existia tempo, não existia datas, não existia meses e nem anos. Existia apenas o agora, o momento, o presente. Eu era feliz por não saber muito e por brincar com todo mundo e nem saber o nome dos outros. Hoje sou triste por conhecer meio mundo e não brincar com ninguém, apenas me preocupar com a minha vida e fazer de tudo pra me sentir bem.
A beleza e passageira assim como o tempo de criança a inocência,
São historias contadas com sorriso!
Que tudo vai ficando para trás.
No fundo do nosso coração esta guardado o nosso tesouro ,as lembranças do nosso tempo de criança da nossa juventude das pessoas que passarão por nos deixando lembranças marcando nossa vidas que já mais serão esquecidas, sempre lembraremos com com grande emoção de tudo e de todos . e são esses lembranças que farão a grande diferença no nosso futuro, elas fara com que em fretemos e suportemos um futuro muito vezes vazio e cheio de solidão e cheio de incompreensão e entendimento,fara com que cheguemos a nossa velhice com dignidade,vivendo de lembranças,recordando o passando guardado na nossa memoria e no nosso coração.
- Fiquei
Saudades tenho dos tempos de criança.
Onde minha visão se limitava à esquina.
Não sei o erro que me fez ganhar de herança: dor, insônia e a falta que faz essa menina.
Não sei o que faço.
Pois nela depositei o amor.
Depois que se rompeu o laço, não consigo mais ser fingidor.
Fingir a dor? Pra isso, sou mau ator.
Ou será que, de fato, ainda não acabou?
Perguntas que me faço num momento sem pastor.
Pra mendigar tua carência, somente isso que sobrou!
Sacou? Mudar, não sei se consigo.
Tapei os ouvidos pra tudo quanto é dica.
Até me falaram que pra quem vai, é tranquilo. Foda é pra quem fica.
Fiquei!
Me compre um ampulheta para guardar o tempo.
As brincadeiras de crianca ,toda essa infacia...
Porque ai ,o tempo ira passando e eu so observando...
Tempo que não te quero
Vai tão rápido quanto o vento
Vento que sopra um ser criança
Que leva a doce inocência
Leva junto tua pureza
Te transforma
Te amadurece
Te faz adulto
só sinto saudades,mais tanta saudades,do tempo de criança,dos tempos que pegava o coberto para fazer uma casinha de boneca,dos tempos que brincava na rua de bicicleta nos dia de sol,dos tempos da teimosia por curiosidade de uma criança que só queria tirar os pontos de interrogação da sua lista,dos tempos que a tristeza não dava espaço,dos tempos que não voltam mais...
Ser criança
Na magia de ser criança
Pouco foi o tempo
Calça curta na lembrança
Saudade ao vento...
(Traz à alma alento!)...
Pés no chão jogando biloca
Banho na chuva, diversão
Finca, guaraná com pipoca
Queimada, nas mãos o pião...
(Eita! Como é bão!)...
O simples da ingenuidade
O complexo da pureza
Faz da infância felicidade
E da recordação certeza...
(Que não volta mais!)...
Tempos nunca demais
Com gostinho de querer
Outros iguais
Acompanha o nosso viver...
(Ser criança nosso primeiro aprender!)...
"Uma lagarta vira borboleta, um velho transforma-se em criança... O tempo completa o seu ciclo, volta aos começos. Assim é o tempo da alma, um carrossel, girando, voltando sempre ao início, o “eterno retorno”. T. S. Eliot estava certo quando disse que “o fim de todas as nossas explorações será chegar ao lugar de onde partimos e o conhecer, então, pela primeira vez”.
(em “O retorno e terno”. 8ª ed., Campinas/SP: Papirus-Speculum, 1996, p. 158.)
Mãe
Das minhas memórias quando criança
O seu sorriso é que me faz lembrar,
Que seu tempo em mim há de ficar
De amor, emoção, de Deus, em graça.
Não sou de brindar lembranças, partidas...
Sinto falta do colo que você me deu,
Da fé que me fez rezar, tirando o ateu
Entre muitos opostos, curando feridas.
Se mãe é o berço da esperança
Mais sorte eu tenho por ser da santa,
Que age por amor, sem nada pedir.
E, além do louvor, pela fé que se tem,
Sabe ser mãe, como um anjo que vem...
Livra-me dos perigos, ó mãe, sem medir!