Tempos de Criança
Feche os olhos e volte no tempo: lembre-se dessa criança com tantos sonhos dentro de si onde a dança já fazia morada dentro do seu coração, o que seu coração sente por reviver esses momentos da infância? Desejo que aí dentro só prevaleça as recordações boas, circunstâncias pelas quais seu riso esteja pulsando forte. Nessa época você não fazia ideia do que o futuro te reservava; não sabia que aquele mundo ideal, cheio da sua percussão, guardaria um universo de possibilidades para sua vida, mas que também poderia ser tão perigoso e cruel às vezes, fazendo-o pensar que, “deixar pra lá” seria opção mais favorável. O que passa pela sua cabeça agora, lembra dos momentos nos quais precisou ser mais forte do que ousou ser, somente para manter aquele fio de esperança acesso? Sei que a gratidão é o sentimento que mais define você, mas quero saber mesmo da sensação na qual percorre seu corpo ao entender que sua dança, hoje, particulariza o mundo de alguém. Arrepia a alma ao dar-se conta que tudo não deixou de ser apenas um sonho eloquente de criança? Espero que, toda vez na qual você visite o passado, ele lhe traga a certeza do bem que você causa; que sinta esse orgulho no peito em todo instante que a multidão gritar seu nome, e nunca deixe o medo assombrar um novo pedaço da bagagem linda na qual sua história se concretiza. Anseio que a vida lhe entregue um caminho real e tão feliz do que se pode imaginar, na qual, a sua gargalhada não se cesse; que a Taynah de 2 anos seja ainda mais realizada do que a Taynah de 24, que a dança continue guardando você em qualquer destino que vá. Que você seja sempre mais, em todos os sentidos, pois, o amor te escolheu, e, quando isso acontece, não há outra estrada além de levá-la em cada canto da sua trajetória. Você brilha brilhando
Por muitos culpados que haja, neste curto espaço de tempo. a criança, há uma certeza inabalável: ela é a que mais sofre numa separação e a mais inocente.
BOAS LEMBRANCAS
Saudade do meu tempo de criança
Da cumplicidade da vida
De quando tudo era cimples
Do café coado no coador
Saudade da minha rua
Do meu bairro
Do meu primeiro beijo...
Pra que que a gente cresce!?
"No espelho do tempo, ainda tenho olhos de menina, alma destemida e coração de criança. E este espelho mostra-me, todos os dias, que os sonhos moram onde quisermos e, para realizá-los, basta um salto de rebeldia.”
Do meu tempo de criança
pouca coisa me restou
Mas guardo vivo na lembrança
um tempo bom que já passou
brincadeiras na calçada
Na Minha cidadezinha
O revoar da passarada
E uma menina que tinha
A face mais iluminada
Do que o sal de Tardezinha
Eu visitava vó Luzia
Em São João do Manteninha
E lá encontrava alegria
Pois vó era madrinha
De uma meiga menininha
De uma meiga menininha
Brincávamos num riacho
Que passava ali por perto
Éramos seis, eu acho
Todos de sorriso aberto
É o dela era o mais lindo
Tenho isso por certo
Amiga de minha infância
Não esperava te encontrar
Mas ao te ver, voltei no tempo
E sem esforço pude lembrar
Cada instante, cada momento l
Pois o que o coração ama
A memória não pode apagar
"Quando criança, achei que chegaria o tempo em que eu não veria mais passarinhos presos em gaiolas. Infelizmente eu estava errado!".
quando você é criança
e sonha em um dia ser diferente.
de repente, com o passar dos tempos
descobre que pessoas gostam de ti, justamente pela sua diferença.
embora se pergunte se a sua normalidade anteceda a este querer,
sabes bem que no fundo,
as inquietudes das quais surgiram a necessidade em ser assim,
já era o que te tornava isto.
AMOR DE INFÂNCIA
Com puresa nós se amamos
Desde os tempos de criança
E todos os dias nós cultivamos
Esse velho amor de infância!
Sem previsão para um final
Que o fim não venha acontecer
Que esse amor continue igual
Me abrindo sorriso ,por amar vc!
Se o tempo não foi capaz
De matar esse sentimento
Não vai conseguir jamais
Interromper nem por um momento!
Temos todo esse amor pra gente
Se vivemos foi sò um terço
Com a certeza plenamente
Que esse amor já vem de berço
O tempo.
Um dia fui criança, e desse tempo não tenho muitas lembranças, hoje sou adulto, vivendo o presente com muitas esperanças, amanhã já serei velho e parece que foi ontem que eu era criança.
AMIGOS DE INFÂNCIA
Do meu tempo de criança,
Muita coisa não sobrou.
Brinquedo não tenho mais,
Mas o amigo perdurou.
Hoje juntos viajamos,
E às vezes nós brincamos
Como tudo começou.
#CRIANÇA
Ingrato sinal do tempo que se esvai...
Quando se tem alma de criança...
Essa estranha malícia adquirida...
E essa pressa para tudo causado-me fadiga...
E em um mundo imaginado...
Em que tudo era esperança...
A terra eu podia sentir mover...
Com um sopro criava o vento...
Fazia castelos...
E neles eu morava...
A ingenuidade era minha companhia...
E feliz sempre cantava...
À noite o céu bordado...
Me fazia querer ter...
Um belo par de asas...
Um anjo eu seria...
E ao firmamentos eu voaria...
As flores para mim sorriam...
Brincava de bem-me-quer...
O dia inteiro sobre as árvores...
Por que fui crescer?
Em todos os cantos...
Eu brincava com o mundo...
E o mundo brincava comigo...
Não lembro-me quando tudo acabou...
Diante, agora, do que pouco sinto...
Não sei o que me sobrou...
Se um dia fui criança...
Só a saudade restou...
Ah malvado senhor do tempo...
Por que a ele não parou?
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Recordar é viver
Recordo quando criança
Criança brincava feliz
Feliz era nesse tempo
Tempo vivido de criança.
Criança sonhava em ser grande
Grande queria ser
Ser menina mulher
Mulher como minha mãe
Mãe fora menina...
Li uma crônica de Martha Medeiros hoje sobre a felicidade de uma criança e parei um tempo para refletir sobre isso. Essa escritora realmente parece profetizar alguns momentos da minha vida.
Viva Martha, que sempre me arranca lágrimas no canto do olho ou gracejos quando me ensina coisas sobre as mulheres, sobre a vida, sobre a humanidade, sobre a alma humana.
Logo eu, que já convivi com tantas pessoas sem alma, que fizeram dos filhos seres estranhos ou objetivos cumpridos de um "projeto de vida" mal rebuscado.
Observei de perto pessoas que "faziam filhos", semelhantes aos conceitos de "a fábrica - de Flusser" ou "ter filhos", modo aquisitivo de vida discorridos por Erich From em Novo Homem e Nova Sociedade.
Filho não pode ser projeto. Filho não é um objeto. Filho é "fruto" que sai de dentro, foi a união de duas sementes, de duas almas...
Aquele filho será terá sempre uma unidade com os outros dois corpos que o semearam, mesmo que se distanciem, seja por consenso, seja por desavença.
Deveria ser hediondo o crime de um genitor que tenta afastar o filho do outro, deveria cumprir pena todo aquele que faz alienação parental, que causa mais sofrimento à criança do que ao alvo que pretende atingir.
Porque o mundo ainda não descobriu o valor do amor? Que amor lançado é semente que germina facilmente, e o coração da criança será sempre uma terra fértil.
Os pais que amam os filhos relevam as barreiras existentes entre si e constroem pontes de amor, que os levam ao coração dos seus filhos. Mesmo que entre si não haja manifestações de amor aparente, quando amam os filhos com atitudes, já exercitam o amor mútuo entre si, inclusive! O amor é o elo invisível, acima das palavras...
Há tempos
Há tempos deixei as utopias de criança
deixei de lado as concepções de adolescentes
deixei de lado os arbítrios do meu racional
deixei de superistimar qualquer laço com pessoas,
deixei de fiar-se em políticos
e agora não consito que o meu ser
seja comprado a preço qualquer,
em nehum momento permitirei que me manobrem,
pois eu tenho a unica indubitabilidade
a minha aptidão de distinguir
tudo aquilo que me agrada ou não.
Em Papai Noel nunca acreditei,
Desde que tenho lembrança,
Dos meus tempos de crianca,
Dele sempre desconfiei;
Porque haveria de acreditar?
Com certeza ficaria contente,
Se trouxesse meu presente,
Nunca me viu chorar ;
Meu carrinho de madeira ,
Descia grandes ladeiras,
Rodas de carretel e sem luz,
Mas entendia e respeitava,
Tudo que os outros ganhava,
Acreditava mesmo em Jesus.
Missias dez/20
O começo de um fim inesperado
Que veio de lembranças do passado
Do tempo em que eu era criança
O tempo que eu ainda tinha esperança
Aquele tempo em que eu vivia sorrindo
Esse tempo que eu não era sozinho
Mais como dizia einstein “o tempo e relativo”
Meu passado foi produtivo
Meu presente sem sentido
E meu futuro?
Quem sabe será em um abismo.
Em um abismo onde cores viraram dores
Onde alegrias viram lembranças
Onde tudo que tenho em mente
Ira se apagar de repente
E eu, como uma pessoa inconsequente
Ire fugir como um condenado
Fugindo do futuro
Pagando pelo passado
Mas sempre lembrando de quem eu sou de verdade
Que eu dia eu pude dizer
“tenho felicidade”
E que mesmo com todo essa indecisão de viver e morrer
Agora eu posso dizer
Que tudo que eu mais precisava. Encontrei em você
Mesmo que você nunca tenha me amado
Ainda posso dizer
Que um dia amei você
Um amor tão imenso
Que para você não passava de um “passa tempo”
Um amor que me doeu
Um amor que no fim, sofreu
E foi assim que meu coração morreu...