Tempos de Criança
Ser criança é ver o tempo passar e não sentir o dia acabar
É lembrar...
dos banhos de chuva,
das brincadeiras de rua,
das cirandas de roda,
das correrias nas poças d’água
Sentir o cheiro do jantar
e saber que à hora de brincar acabou,
pois é hora de voltar para casa, tomar um banho e dormir
Tudo foi um dia um momento inesquecível
O começo de um fim inesperado
Que veio de lembranças do passado
Do tempo em que eu era criança
O tempo que eu ainda tinha esperança
Aquele tempo em que eu vivia sorrindo
Esse tempo que eu não era sozinho
Mais como dizia einstein “o tempo e relativo”
Meu passado foi produtivo
Meu presente sem sentido
E meu futuro?
Quem sabe será em um abismo.
Em um abismo onde cores viraram dores
Onde alegrias viram lembranças
Onde tudo que tenho em mente
Ira se apagar de repente
E eu, como uma pessoa inconsequente
Ire fugir como um condenado
Fugindo do futuro
Pagando pelo passado
Mas sempre lembrando de quem eu sou de verdade
Que eu dia eu pude dizer
“tenho felicidade”
E que mesmo com todo essa indecisão de viver e morrer
Agora eu posso dizer
Que tudo que eu mais precisava. Encontrei em você
Mesmo que você nunca tenha me amado
Ainda posso dizer
Que um dia amei você
Um amor tão imenso
Que para você não passava de um “passa tempo”
Um amor que me doeu
Um amor que no fim, sofreu
E foi assim que meu coração morreu...
Lembranças de criança
Doces emoções do tempo de criança,
Das brincadeiras com os colegas e das aventuras em andanças,
Da escola primária, ao velho ginásio em novas alianças,
Das casas das avós, dos carinhos e comilanças,
Das viagens de férias sempre com as alegrias das cheganças,
Das chuvas de verão, ao frio dos invernos, sempre nascia a esperança,
Das flores dos jardins de primavera, em suas diferentes nuanças,
Dos aniversários de amigos e parentes, sempre aquelas festanças,
Das festas juninas e de suas danças,
Ah, quantas boas lembranças, sem conhecer a desesperança.
A. Cardoso
"Ao eu do passado, um encontro imaginário".
Se o tempo nos permitisse, oh, criança que fomos,
O que diríamos a ti, ao olhar teus olhos sombrios?
Como num abraço, acalentaríamos teu coração,
E com carinho, enxugaríamos tuas lágrimas de emoção.
Oh, protegeríamos de todas as dores e desilusões,
Das escolhas simples, das duras consequências e lições.
Seríamos o casulo, a membrana resistente a toda dor,
Preservando-te no aconchego, longe do mal e do temor.
Diríamos que as rejeições, por mais simples que pareçam,
Um dia passarão, e em ti, a força e a resiliência crescerão.
À menina na foto, eu diria, tudo aconteceu como deveria,
Amo-te, querida, com todo o meu ser, toda minha energia.
Irmãos
Irmãos é a certeza que o tempo de criança jamais será esquecido
Destino, caminhos diferentes escolhidos
Carinho e solidariedade, frutos da dignidade
Irmãos é a palavra certa para definir amizade
Impossivel é difinir irmãos
Palavra que tenta explicar a mais conturbada relação
A pessoa por quem você da a vida sem duvidar
Protegido e protetor, compartilham verdades que não podem contar
É quem ver a lágrima cair diante das dificuldades do mundo
Nem por isso te deixa por um só segundo
Te abraça, beija e grita
Te amo com todo meu ser esta é uma breve despedida
Deus quis que fosse assim
E assim vivemos
Lembre sempre de mim
No adeus, eternos laços tecemos.
A criança sempre vai pensar que o tempo é pra sempre.
O adulto nem vai lembrar quanto tempo já se passou que possa aproveitar.
E quando não se pode mais gastar esse tempo, fica as lembranças que não pode-se voltar.
Assim como uma
criança, ao tomar uma vacina, chora por não saber a finalidade daquela e a temporalidade da dor,
assim é o indivíduo, que desconhece seu propósito social de fomentar o “bem comum”.
Ignorando ainda a insignificância do seu egocentrismo em relação a sua breve existência na proporcionalidade da continuidade do tempo…
Livre
Lá no tempo de criança
Onde brincava descalça
Os sonhos davam coragem
A boca não tinha mordaça
O cabelo solto ao vento
A chuva era alegria
O jeito de olhar
Tanta coisa dizia
Na noite estrelada
A diversão era garantida
Todos deitavam na calçada
A vida era realmente vivida
É que eu sou de uma época;
Que sabia valorizar
Que não tinha maldade
Nem dentro do olhar
Autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 11/11/2022 às 14:45 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
"É preciso acolher com amor as nossas crianças, mas ao mesmo tempo fazer com que a criança, adolescente, adulto, tome consciência clara de que em determinado ato / atitude ocorreu uma transgressão “desrespeito de uma ordem, uma lei, um procedimento, infringiu ou, transgrediu uma norma social”..."
Time..
Dos tempos de Criança,
trago em mim todas as lembranças.
Carinhosamente guardadas e
resguardadas bem no meio do peito.
Já percebo as rugas aparecendo vejo como o tempo passou mas também já fui criança lembro bem da minha infância que rapidamente terminou a adolescência nem lembro quando acabou mais aqui estou tenho a ilusões que O tempo passa mais devagar entre o por do sol e a alvorada, a minha pressa desapareceu certamente envelheceu como eu, meus passos já ficaram mais lentos corre e melhor nem tenta, pois a vida mim, ensinou Por mais que corra terminará no mesmo lugar.
O TEMPO
Quero no tempo um aliado
p´ra sempre, enquanto der...
Uma adulta de bem com sua criança ao envelhecer!
Aguardo ansioso o tempo de se tornar novamente uma criança, com um corpo de adulto e sabedoria divina.
Vai me dizer da tua lembrança com toda esperança
Teus sonhos de criança - te lembra?
O tempo é mágico - máquina do tempo
A vida é curta e grossa - passa em um momento
O bem - presente no passado da humanidade
Futuro incerto repleto de novidade."
Se deus te fez com pinccel,
Ele estava tendo uma lembrança,
Dos seus tempos de criança,
Andando de carrossel;
Pôs em você a inocência das pombas,
Pôs em tua boca o doce do mel,
Em teus olhos o azul do céu
E em teu corpo a forma das ondas;
Oh! inocente e doce ana do vel,
Toda vez que você chora,
Meu coração vira papel;
Mas se me deres um sorriso agora,
A todo meu amor serei fiel
E te guardarei pra sempre na memória.
Saudades do tempo de criança onde eu sabia tudo... Onde mesmo depois de quebrar o que pretendia consertar, dava um jeito ou não dava importância...
Saudades dos meus tempos de criança,onde a vida era uma eterna esperança,cheia de alegria, o céu era mais azul.
Saudades do colo que eu tinha, da mão amiga que me estendia, daquela voz doce que me acalentava, daquele olhar terno que me encantava.
Verdes olhos de amores, verdes olhos de paz que tristemente já não veri mais.
Quando criança ansiava pela juventude, clamando contra a lentidão do tempo. Na juventude fiz como o viajor imprudente que esgota sua montada, o tempo desbaratando. Eu que esbanjei horas, dias e anos, zombando da monótona eternidade, mendigo hoje os minutos que perdi. E o Tempo, fingindo me dar suas migalhas, subtrai, a cada dia que me concede, um dia em minha existência.