Tempos

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"E ao olhar um nos olhos do outro, vimos uma breve demonstração do sentimento que tempos depois teríamos um pelo outro."

Há tempos que a lua deixou de ser uma simples lua ou um mero ponto branco no céu. Desde então, tornou-se uma confidente, algo que aparentemente soa estranho, já que ela não fala.
Todavia, ao falar com ela, dialogo comigo, detalho meus sentimentos mais profundos que por sinal trazem consigo medos, dúvidas.
Ao dialogar, questiono acerca do amor. O que é o amor? Como saber a hora certa de se entregar a uma paixão e/ou amor arrebatador? Será que isso existe?
Muitos ateus questionam a existência de Deus porque não o veem. E o amor, quem o vê? Ninguém. São meros sentimentos introduzidos nos corações que já agrupam atitudes, porque é muito fácil dizer que ama, mas sem atitude, tornam-se meras palavras que o vento leva sem dó nem piedade.

Quanto mais difíceis são os tempos, mais religiosas são as pessoas.

Dia de faxina

Havia tempos eu precisava fazer uma faxina em mim.
Me desfazer daquelas coisas que vamos acumulando nas gavetas e prateleiras, tralhas socadas numa caixa jogada no chão.

Jogar na lata do lixo pensamentos, mágoas, tristezas e falsas esperanças. Tirar o pó do sorriso, a ferrugem de sonhos adormecidos e limpar as vidraças da alma, para ver o mundo com clareza.
No fundo de uma gaveta, achei a carta de amor que nunca enviei, aquele adeus que nunca esqueci e algumas lembranças que não quero lembrar.
Na prateleira superior no meio de um livro que nunca li, as pétalas da rosa murcha pelo rancor, lembretes de dividas de amor – e uma foto – que lembrou um tempo de sorrisos largos e tardes de sol.
Na fotografia encontrei o sorriso que virá, e numa caixinha no fundo do armário, meus sonhos esquecidos e alegrias pretendidas.
Fui tirando tudo que não prestava e colocando num saco de lixo, desejos contidos, palavras rudes, gestos fúteis, solidão, desamores, arrependimentos, ódio e um amontoado de mágoas. Um a um, prontos para partir rumo ao nada.

No meio de tantas coisas encontrei preciosidades, um por de sol a beira mar, aquela música que faz chorar, um afago do pai, um colo de mãe, o primeiro beijo. Olhando e lembrando de cada um daqueles momentos, fui selecionando e fazendo minhas escolhas. Abri a gaveta especial, aquela onde se guarda o que se tem de melhor.
Comecei a arrumar e limpar, com cuidado acomodei o amor, dei um brilho no olhar, e arejei a fé, os desejos foram passados a limpo e alojados junto com a pasta das metas. E antes de fechar apliquei algumas gotas de esperança.

Algumas lembranças, medos, ansiedades e sofrimentos, coloquei em uma caixa pra avaliar melhor, mas acho que amanhã o destino dela. Será o lixo também.

Aquelas preciosidades deixei bem a mostra, com as lembranças de infância, bem ao lado da minha capacidade de amar e recomeçar.

O PODER DO SILÊNCIO

A paz também habita na boca dos que em tempos de discórdias sabem fazer do silêncio uma resposta plausível.

Lembramo-nos, entretanto, com saudade hipócrita, dos felizes tempos; como se a mesma incerteza de hoje, sob outro aspecto, não nos houvesse perseguido outrora e não viesse de longe a enfiada das decepções que nos ultrajam.


(O Ateneu)

Há tempos venho dizendo que o tempo, a cada ano que passa me parece andar mais rápido. Um dia não tem sido mais suficiente para a quantidade de coisas que desejo realizar. Entretanto, vejo que esta percepção de tempo (passando depressa) é algo de consenso geral. Mal, começamos o ano e já percorremos a metade. Lá se foram seis meses embora do ano de xxxx.
Bem, por isso, desejo que, estes 6 meses que temos pela frente sejam plenos de realização e que possamos neles concretizar todos os nossos anseios, projetos, etc...
Pois para o que vale a pena, nada é muito tarde, ou no meu caso muito cedo, para ser quem eu quero e posso ser.
Não há limite, a gente para quando quiser. Podemos mudar, ou ficar iguais, não há regras para isso.
Nós podemos tirar o melhor ou o pior disso.
Eu espero tirar o melhor.
Espero ver coisas que me deixe sobressaltada.
Espero sentir coisas que nunca senti antes.
Eu espero conhecer mais pessoas com um ponto de vista diferente do meu.
Eu espero viver uma vida que me de orgulho, ou a quem eu amo.
E quando achar que não está acontecendo, espero ter força para recomeçar tudo outra vez.
Adoro mês de junho, faz frio, tem festa junina, comidas típicas, a vida parece que fica divertida cheia de atrações como se habitássemos em um palco.
Espero poder concretizar tudo isso em minha vida, e torço para que vocês, meus amigos (as) conquistem tudo isso e muito mais em suas vidas!!!

Muitas vezes me pego pensando nos nossos velhos e bons tempos, só sinto saudades... Éramos confidentes, fiéis, sempre sinceros com o outro, estávamos sempre juntos e nos amávamos incondicionalmente.

Eras meu anjo, eu era tua estrela-guia, hoje somos dois desconhecidos, nos cumprimentamos por educação... Entreguei-te as minhas pernas, entregastes-me teus olhos, seguramos as mãos e seguimos como um só... Abruptamente, resolvestes perceber o mundo de outra maneira, tomastes teus olhos de mim e não me devolvestes minhas pernas. Aqui estou, no escuro e sem poder me locomover. Achas justo? Entrastes na minha vida, fizestes parte da minha história, do meu cotidiano, dominastes meus sentimentos e simplesmente vai embora?

Em distintas ocasiões prendo-me a intentos não muito agradáveis... Será que me amavas como tanto gritavas? Eu posso dizer-te e provar-te que, de minha parte, convictos eram os meus sentimentos por ti, mas penso que, para ti, sou absolutamente prescindível. Tu persistes na caminhada, meu ex-amigo, enquanto vê com teus olhos e anda com minhas pernas, permaneço no mesmo local em que soltastes a minha mão: não sei para onde ir, ou se há algum sentido em seguir sozinha.




Pensando bem, vou reaprender a andar, reconstruir a minha vida. Roubar-te-ei as pernas que me tomastes e buscarei novas amizades... Espero que em um curto período de tempo eu possa retomar minha vida normalmente... Obrigada, tu me ensinastes que não cabe uma pessoa complacente como eu na atual sociedade. Superarei tudo o que fizestes comigo, serei feliz novamente, mas, para sua integridade moral, não aproxime-se de mim ao ver meu sorriso, pois a tua estrela apagou e ninguém precisa de um anjo torto.

Nos tempos que decorrem vivemos uma era em que as publicações do facebook são mais "verdadeiras" que as palavras prenunciadas frente a frente.

Quem conduz seu povo com amor permite que ele mesmo se harmonize, amparando-o em tempos de fortuna e nas horas de infortúnio.

(Tao Te Ching)

Nunca se houve tantos homofóbicos, racistas, intolerantes religiosos, como nos últimos tempos. O preconceito sempre ouve, a discriminação por crenças e raças idem. Mas o Brasil sempre foi o coração do evangelho, sempre foi a pátria dos órfãos, sempre foi o colo materno de tantas culturas. Sempre vivemos em paz em nossas diferenças, havia respeito uns com os outros. Mas infelizmente estamos vendo cada dia mais a intolerância, o preconceito, a pregação do ódio e violência, em nome de uma suposta fé cega em Deus. Eu temo pela paz e pela liberdade de crenças tão outrora respeitada, temo pela paz de nossas famílias que antes se respeitavam e se amavam independente de ideologias religiosas. E me pego a pensar, onde foi que Deus pregou isso? Onde foi que Deus disse que só agregaria a um grupo X e a outro repudiaria? Muito pelo contrário, o que Deus nos ensinou foram as leis do Amor. Mas essas leis infelizmente estão sendo moldadas e interpretadas conforme interesses hipócritas. Devemos tomar cuidado, porque o ódio, a violência são pestes negras e elas podem contagiar o coração das pessoas.

Há muitos que estão sofrendo uma "tumultuada solidão"; estamos vivendo tempos de isolamentos. Não temos falta de faces, mas de sentimentos.

Todos nós temos um cantinho que os visitamos de tempos em tempos, nem se for para dar uma passadinha breve...

A veracidade e a benevolência, em todos os tempos têm distinguido suas relações com todos os homens. Sua conduta exterior é apenas um reflexo de sua vida interior, e sua vida interior um espelho de sua conduta exterior.

Tempos difíceis têm as suas benesses.
Eles mostram-me com quem realmente posso contar.

Corajoso foi aquele que , em tempos religiosos , levantou-se e questionou.

Os tempos bons sempre ficam no passado.

Reflexivo em cada momento
Em cada detalhe
Antes algo que há tempos não me permiti sentir
E que eu era tão bom em sentir
Não me permiti mais fazê-lo
Algo que muitos dizem trazer dor para si mesmo
Dor para o coração
E dizem que "compromete" a alma
E prejudica apenas quem sente
Mas antes, este sentimento foi sempre eficiente para mim
Inclusive digo sempre para aquele meu amigo
"Em tantas coisas evolui, mas tantas outras reprimi
Pudera eu voltar naquele tempo em que quase nada teria espaço aqui
Pois aquele sentimento sempre foi muito forte em mim
Algo absurdamente intriseco a mim
Presente em minha natureza
Natureza tão clara e evidente
Mas há muito tempo drásticamente reprimido
Sem que eu soubesse porque
E antes tão reconhecido por outros em mim
Felizmente ou infelizmente reconhecido"
Mas com o tempo aprendi uma coisa
Chega um momento, em que aquele sentimento que é intrisico em você
Perde o sentido
Pois vem alguém e mostra o quão belo pode ser o sentimento contrário
E o sentimento belo anula o "feio"
E por mais que você seja machucado
Por mais que brinquem com você
Depois que aquele sentimento belo toma conta, é fácil o outro sair
Porque o sentimento belo de fato é mais forte, mais robusto, e mais bonito
E da noite para o dia você desaprende a sentir algo que antes era tão presente em você
Engraçado
É a força de um sentimento de 4 letras sobrepondo-se a outro também de 4 letras
Dai aprendemos uma verdade, um sentimento por alguém pode sempre ser dois
Hora bonito
Hora não tão bonito assim
Mas ambos intensos
E ambos capazes de anular um ao outro
Veja bem
O sentimento não deixa de existir
E sim! É eterno
Apenas muda de estado....rs, pois existe uma linha tênue entre ambos
E não se engane, ambos sentimentos possuem forma e nomes diferentes
Desta forma me sinto livre, de volta às origens
Da última vez me impressionei deste sentimento de quatro palavras não ter se convertido
neste outro de quatro palavras
E foi ai que percebi o quanto aquele belo sentimento tinha tomado meu coração
E foi só tempos depois
Coisas depois
E quase que exatamente agora
Que aquilo que eu estava tão acostumado a sentir e acreditar
Finalmente mudou de estado
Meus amigos, desculpem pela demora, eu finalmente voltei
As vezes insistir no melhor é o pior
Ai percebemos que investir no pior as vezes é o melhor
Principalmente quando não temos escolha
Pois sem que notamos fomos tomados por ele
Contrario ao sentimento ideal
Composto por 4 letras
Para alguns um sentimento desprezivel
Para outros um sentinemto necessário
Para alguns um sentimento natural
Para outros um sentimento adquirido/aprendido
Para outros uma consequência
Assim como o sentimento ideal que temos vontade de demonstrar
Esse é diferente, temos ANSIEDADE de na primeira oportunidade demonstrar
E quando sentimos restar um pouco do outro dizemos:
"Ei, evite estar perto de mim, evite falar de mim, e evite falar comigo"
Pois me conheço em um, e me conheço em outro
E acredite, você não me conhece no outro
O aviso é provindo do sentimento bonito provindo do divino
O não tão bonito assim é provindo da razão, e infelizmente fruto da inconsequência
Finalmente novamente este me tomou
E que fique aqui, e da forma com que nunca fez antes
Por favor, faça morada

Há tempos o que vemos e vivemos no mundo é o preconceito, o juízo prematuro e injusto da identidade alheia. Diversas vezes pensa-se estar exposto na cara, nas vestes, e na tonalidade da pele o valor de cada um. Não se erra porque é humano, mas sim porque se tem pele escura. A cor da pele diversas vezes expõe todas as demais características prováveis de uma pessoa.
É incrível e poderia ser sábio se não fosse insanidade humana a capacidade leiga de a partir da cor da pele levantar (pseudo) dados criminais, dados a cerca do caracter, posição social, entre tantos outros valores de um ser humano. O comportamento típico do negro é rotulado muitas vezes como o pior possível, por mais que esse não faça nada além do que agir como tantos outros de pele branca, amarela, verde ou azul.
O que é correto? Talvez seja permanecer no direito de ficar calado por não haver necessidade alguma de explicar a presença de melanina na pele e morrer como inocente ou simplesmente andar calçado, bem vestido, limpo e fazer cara de intelectual, para viver e não ouvir falarem que ainda é um homem incorreto. Não basta ser, tem que parecer ser o que uma sociedade preconceituosa não procura encontrar.

Mas agora, passado tantos e tantos meses daqueles tempos difíceis, agora o pensamento vinha raro invadir a vida. Sempre tarde quando vinha, anoitecendo. Chegava devagar, como tímido por envergonhar-se em vir, coradas as bochechas, olhar acanhado. Vinha porque tinha que vir e não porque quisesse. Analisando bem, talvez fosse dito que nunca quis chegar, nunca quis se manter presente. Mas vinha porque era assim que seria. Chegava, então, o pensamento: acanhado no começo, até que se sentia confortável; percebia que era bem-vindo, que nunca os portões estavam fechados para ele, que a casa sempre aberta precisava mesmo de um preenchimento, precisava que alguém entrasse arrebatando tudo, que tomasse conta dela.