Tempos
Jornada sem fim....
Em tempos de Pandemia...
Vamos assim...
Vivendo dias após dias...
Nessa luta incansável....
Que por trás desse palco da vida...
O tal falado Covid....
Sei eu...
Muito bem que existe....
Mas atrás dessas cortinas invisíveis....
Existem artistas....
Que estão comendo nas costas dos infectados....
Até aqueles que apresentam sintomas de uma simples gripe....
Dançam nesse Baile sem ao menos saber....
Mas....
Enquanto a ganância pelo dinheiro for maior que ajudar as vidas humanas...
Sinto muito em dizer o que eu acho....
Falarei isso....
Sem vergonha e sem temor....
Se o Brasil é um país de democrácia....
Então....
Estou no meu direito de expressar....
Isso pode até amenizar....
Mas acabar....
Duvido eu.....
Jamais....
Nem em versos e textos...
Ou poemas e poesias...
E nem uma filosofia desse mundo...
Trará uma abreviatura....
Dessa tremenda tortura...
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Efeito Tempo
Recordei tempos de sua idade agora com esse caderno de poemas, penso em como o tempo passou rápido, e essa sensação aumenta para as gerações mais novas, então quando chegar sua vez, sentirá esse efeito mais agudo do que eu senti agora, então baby, corre, mas não pra chegar rápido, mas sim pra ver o tempo parado, desejo que você tenha a sabedoria de aproveitar cada segundo da sua vida, vida linda e leve, sinta-se livre pra errar dentro do que acerta e acertar dentro do que erra. Entenda tudo passa no tempo, só o tempo não passa pre ele mesmo, pegue carona com ele e siga seus sonhos.
Albufeira
Albufeira em ti não estava, antes!
Mas já em tempos, por vezes a ti vinha!
Mas foi, quando saúde eu tanto tinha!
Te visitava a ti e a outros tantos!
Hoje estou velho e doente, neste lugar,
Unidade de Longa Duração e Manutenção,
de Albufeira, onde estou, sem já nada esperar!
Dá-me tu, pois tua ou alguma atenção!...
Eu queria-te ver e mais perto de ti tanto estar,
mas eu já com dificuldade posso andar!
Por isso, só em ti, eu vou hoje versejar!
E neste dia vou-me tentar de algum modo me alegrar!
Pois é Natal, e há mas é que sempre cantar!
E no bem pensar e nas ondas do teu lindo mar!
Tempos modernos
Vamos falar de tempos modernos?
Um dia, sem nada para fazer, estava num daqueles aplicativos de “namoro”, foi então que, li um texto, uma meia foto e apertei o “coração”, curti, sem grandes interesses que aquilo vingaria! Não é que a pessoa do outro lado resolveu curtir também? Pois é! Curtiu.
Estamos vivendo uma era em que ficamos perto demais das pessoas e estamos rápidos demais nos unindo as pessoas, mas com uma distância emocional enorme. Passamos a não falar mais com os olhos, com os sorrisos e passamos a falar com a ponta dos dedos. O pessoal que se tornou tão impessoal, o falar e escrever que se tornaram uma história sem qualquer conteúdo.
Mas as vezes acontece o diferente! Sim, acontece! Conheço casos que deram certo e não foi “fake News”, acredite! Eu conheço casos reais que deram certo, apesar de...
Clarice nos deu um parecer muito claro sobre apesar de...
“Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. ”
E se pararmos para pensar, foi o apesar de.... Ou foi o “Vamos ver no que vai dar...”
Estamos falando em tempos em que estamos sentindo uma falta absurda de gente de verdade em nossas vidas. Um tempo em que não podemos ter a convivência, muitas vezes deixada de lado antes, e hoje que temos um vírus a ser respeitado, não podemos ter uma convivência real. Arriscar? Tentar? “Seja o que Deus quiser? ”. Calma aí, a escolha é sua! Não encontre culpados antes mesmo de começar a se meter numa história! (Risos)
Fato que não podemos transferir nossas escolhas para outras pessoas, podemos sim, dar espaço para que a outra pessoa nos sinta, assim como queremos sentir. E como queremos sentir né?
Grandes escritores falam desde de sempre, sobre a incansável vontade de se ter alguém e sentir alguém. Mas vem cá? A quanto tempo você não se sente? Quanto tempo faz que não olha nos seus olhos e conversa com você? Vou te dizer que esse papo pessoal aí tem que existir e ser o mais sincero possível, só depois disso conseguirá ver além de um “apertar de coração”, de um “curtir”. Caso contrário será tudo uma eterna busca pelo eu em outra pessoa!
Podemos e devemos encontrar a pessoa que vai nos transbordar ou, deixar que nos encontre, afinal, a vida é feita de amores, e o primeiro deles deve ser o “amor próprio”, e depois tudo que vem com ele... Livros, vinhos, cafés, abraços, beijos de forma leve e real. (Ainda tem continuação)
Existem duas formas de ler o poema da Cecília, qual você quer ler?
Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci
E jamais usarei a frase
Eu te amo!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
Leia de trás para frente e vice-versa
Devemos sentir saudades, saudades dos bons tempos, dos amigos, dos colegas de escola, trabalho e faculdade, saudade das brincadeiras sadias, dos bons momentos com familiares, amigos e vizinhos, saudade dos momentos festivos, devemos sentir saudades ainda da moral, da ética, do respeito, da educação e dos bons costumes de antigamente.
Os bons tempos devem ser sempre relembrados e guardados não somente nas nossas mentes, mas também nos nossos corações. Relembre, fica a dica!!
Há tempos
Há tempos deixei as utopias de criança
deixei de lado as concepções de adolescentes
deixei de lado os arbítrios do meu racional
deixei de superistimar qualquer laço com pessoas,
deixei de fiar-se em políticos
e agora não consito que o meu ser
seja comprado a preço qualquer,
em nehum momento permitirei que me manobrem,
pois eu tenho a unica indubitabilidade
a minha aptidão de distinguir
tudo aquilo que me agrada ou não.
Os tempos modernos de hoje, impõe uma vida de fachadas, corrompem os fracos, que vivem as mentiras, ostentações, ilusões, à decadência vazia do ser, com uma erosão existencial, escondendo buracos que carregam dia à dia, com falta de sintonia com as próprias certezas, engessando à intuição dos discernimentos, distanciando à sensibilidade das leis espirituais à vontade de Deus. Cabe a cada um decidir entre redenção ou à condenação, harmonizar os caminhos do destino, sem se tornar mais um corrupto, compactuando dessas crenças, esmagando a fé, a semeadura de perverter as próprias origens, deixando se manipular nos caminhos sinuosos, proporcionados à liberdade das escolhas verdadeiras e sinceras, escapando das siladas podres das fachadas de fora, que isenta o todo no crescimento interior, vivendo somente das aparências.
A literatura é o cheiro que tonifica o nosso olfato em tempos de crise ... É a vida que vivemos em dias de solidão.
Em Papai Noel nunca acreditei,
Desde que tenho lembrança,
Dos meus tempos de crianca,
Dele sempre desconfiei;
Porque haveria de acreditar?
Com certeza ficaria contente,
Se trouxesse meu presente,
Nunca me viu chorar ;
Meu carrinho de madeira ,
Descia grandes ladeiras,
Rodas de carretel e sem luz,
Mas entendia e respeitava,
Tudo que os outros ganhava,
Acreditava mesmo em Jesus.
Missias dez/20
Há escassez de água
Há pedras na estrada
Há muito o que se fazer
Há tempos que não se pode fazer nada
Há passagem por oásis
Há entraves no percurso
Há, sempre, muitos desertos nessa vida.
Faz a proposta para Labão
Por tempos fostes enganado.
Tens trabalhado pesado.
E o resultado não tens recebido.
Atento oh Israel.
Não se vingue pelo fel.
Continue e prove como atrevido.
As flores são rosas sem manchas.
A frota é uma nuvem de neve.
O rebanho é alvo como branco leite apurado.
Mas tudo, tudo pode mudar.
O colorido das rosas.
As frotas rabiscadas.
O rebanho malhado e salpicado.
Então senhor, quero propor.
O quanto Labão me enganou.
Minha vara verde de álamo.
Meu pensar no teu poder.
Vara de castanheira.
Seja essa a maneira.
Prospera um novo rebanho.
Malhado e salpicado.
Ainda que seja moreno.
Que tenha vida e prosperidade.
Que saia do engano das terras de Labão.
Oh céus, oh poder, oh milagre.
Oh altíssimo, tempero sal e vinagre.
Um gosto diferente.
A fé de uma gente.
O povo de Israel.
Aqui um novo tempo.
Que a todo momento.
Quer saciar do leite e mel.
Giovane Silva Santos
Estar na contra mão da história é deixar um país sem vacina em tempos de pandemia . A própria história se vingará!
Guardei retalhos de tecido e nos tempos livres costurei bonequinhas de pano. Aos poucos ia costurando, elas me ajudavam na compra do açúcar.
Vendia bonecas de pano e comprava o açúcar para fazer os doces de todos os dias.
Toinha Vicentina (1911-1998)
...Novos Tempos, Velhos Começos...
Inicio de outros tempos
Pensamentos a se moldarem
À jornada de um ato
Ao alcance de um passo
De uma mão a se fechar
Demarcando a imensidão
No estalido de um olhar
Por se ter em compleição
O instante a fecundar
Em formas, cores, sons e movimentos...
Implodindo em sentimentos
No espaço por pedaços
O sentido dos sentidos
Que se faz ecoar
Dentre os fins e seus outros desfechos
Novos inícios e velhos começos
Um ciclo no círculo a se formar
Teclo momentos
Tempos atrás
Teclo desejos
Voltar no tempo
Teclo querer
De novo tudo
Aquela música
Aquele olhar
Teclo sentimentos
Sozinha
Sem respostas
O álcool infiltrava nos neurônios os elementos degenerativos que, reforçados através dos tempos, dão razão de ser de muita tara atual, atribuída à raça e à mestiçagem por todos aqueles que não se querem dar ao trabalho de aprofundar as origens dos fatos.
Estamos vivendo tempos difíceis,
os fardos estão ficando pesados.
A descrença começa a povoar
a nossa mente fragilizada, mas
a vida é grandiosa demais para
nos sentirmos abatidos por
causa das atrocidades que
algumas pessoas cometem.
Nós somos muito pequenos
para entendermos os propósitos
do Criador.. mas, onde habitam
o amor e a fé em Deus, a
esperança se renova todos
os dias ao amanhecer..
Assim como o miserável que lamenta a sua miséria e esquece do seu Criador nos tempos de adversidade. E que padece inúmeras necessidades. Pelo contrário é o justo, que na sua prosperidade diária adora o seu Criador, para que a cada dia Ele seja sempre o seu provedor.