Tempos
As vezes deixamos a pessoa certa ir, não porque queremos mas porque é preciso!
Os tempos de Deus são diferentes!
Difícil esta sendo conquistar o seu coração minha querida;
Difícil tem sido estes tempos sem ti meu pai;
Difícil tem sido enfrentar estas lutas sozinho;
Difícil é gostar de alguém e ela não sentir o mesmo por ti;
Difícil esta sendo estes tempos mesmo os preços da cesta básica ter baixado ainda vê-se tanto sofrimento;
Difícil para mim é não poder almejar o que eu quero ser;
Difícil para mim é dar o segundo passo apenas com uma perna;
Difícil é tirar minutos no seu tempo de ocupação para estar com ela,mas ela não sente nada por ti, que pena;
Difícil é ver alguns países com a taxa de homens sendo escassa e em outros países onde a taxa é elevada as mulheres rejeitam tanto eles;
Nas paredes do templo do tempo dos tempos dos versos escritos no verso deste universo, eu lhe escrevi um verso.
E ele é lindo. @d
Tudo que vem fácil vai fácil, a paciência é uma virtude que nos tempos atuais quem tem se torna “rude”!
Obtem-se mais trocas de camas sem pudores do que buquês de flores!
Pra quem não treinou seu corpo & mente, e frio sempre sente, mesmo que seja verão, pois é fraco de mente e coração; logo qualquer trapo de pano que lhe for estendido a mão serve-lhe para aquecer-te, mesmo que apertado, mesmo que furado, mesmo que largo, mesmo que rasgado, mesmo que jamais de verdade esteve-lhe calçado!
Veja o desespero amargo dessa geração! Apenas não caia em distração! Mantenha se firme na sua ambição e conquistaras a eterna mansidão.
Tempos difíceis criam Gênios, Gênios criam as dificuldades necessárias para a força manter-se constante.
"De tempos em tempos, duas questões vêm e me assombram a alma:
A primeira, a partir de quando a tecnologia da automação substituirá quase a totalidade da força de trabalho humano nas atividades comuns, com a extinção da imensa maioria dos postos de trabalho que temos hoje.
A segunda, saber se nesse período as pessoas nascerão fadadas a miséria, fome e criminalidade, um tanto do quanto já vemos hoje, ou se finalmente teremos evoluído enquanto humanidade para compreender o sentido e a relevância dos conceitos de redistributividade e justiça social.
Embora não tenha nenhuma previsão de resposta quanto a primeira, receio pela sua brevidade, já quanto a segunda, tenho medo de pensar sobre tanto, no entanto, não me calo, por isso reflito, instigo e falo."
A Engenharia de Tempos e Métodos e o Lean Manufacturing tem se tornado ainda mais relevantes com a chegada da INDÚSTRIA 4.0!
Com foco na definição de processos eficazes e redução de desperdícios, são metodologias que se encaixam perfeitamente em um cenário cada vez mais competitivo.
Levei meu sobrinho para passear comigo, há tempos ele vinha me pedindo, animado, seriamos só nós dois. Crianças abaixo de cinco anos nunca foram meus favoritos, só venho lidando com crianças de vinte dois anos ou mais.
Só que pensei ser uma boa oportunidade, saímos e eu descobri uma inveja dessa energia juvenil, a gente perde tanto quando cresce. Tudo bem, não digo perder, sacrificamos muito para conseguir zelar por nossa sobrevivência. E nesse exato momento, eu almejava um pouco dessa vitalidade que a vida me tirou. Mal me lembro da sensação de ver o mundo pela primeira vez.
Voltei meus olhos para o meu sobrinho e ele pulava, sorria, caía e levantava sem muitas preocupações na vida. Tudo o que tinha era o presente e só isso bastava. Os frutos do futuro não lhe interessavam. Essas preocupações cabiam aos seus pais, este é único período da vida em que temos o direito de entregar nossos destinos nas mãos de outros, todavia, conheço adultos que ainda insistem em fazer isso. Tolos, não sabem que depender dos outros é um luxo que não podemos nos dar. Porque a vida maltrata com socos no estômago. Quando crescemos, o presente é invadido por possíveis futuros, a maioria deles irreais.
Somando todas as invejas que senti de meu pobre sobrinho, aquela foi uma das mais marcantes. Pensar na maneira como já tive o presente e perdi fez dessa a maior perda de uma vida. Agora mesmo, enquanto meu sobrinho brinca nos brinquedos do parquinho, eu checo meu celular pela quinta vez, procurando por pessoas que definitivamente não estavam ali. Preocupando-me com compromissos que ainda virão. Já não sei como recuperar o luxo do presente e só. A vida te pede para ficar.
Então voltamos para casa. Caminhamos por entre as pessoas, ele grudado no meu braço, e me puxando para que cessasse meus passos, como se toda a sua vida dependesse disso. Meu sobrinho queria voltar, pois algo lhe roubara sua atenção, algo no mundo era digno de seu afeto. Queria pegar uma tampinha de garrafa dourada no chão.
— é só uma tampinha de garrafa. — disse eu.
— eu nunca tinha visto uma dessa cor.
E foi aí que eu me dei conta que crescer é uma grande perda e me dói saber que meu sobrinho logo será um adulto como muitos outros, lamentando a perda de quem foi um dia.
Em todos tempos existiu uma minoria sorrindo ao lado mal, e uma maioria sofrendo ao lado do bem... assim caminhará sempre a humanidade.
Na minha opinião, nos tempos
modernos, criativo é quem vive!
Quem não usa a criatividade só
preenche rótulos ou sobrevive!
São tempos difíceis, mas também são tempos de união, de compreendermos que o egoísmo, a competitividade, a ignorância, o ódio, a ganância, o orgulho e os conflitos nos tornam mais perdedores, nos matam mais do que salvam; enquanto a cooperação, a solidariedade, a empatia, a união e a conscientização nos salvam mais do que matam e nos tornam melhores para si, para o próximo e para o mundo.
Na vida existem tempos bons e ruins e o mais importante é o significado que cada um deles possuem, nada é para sempre, veja o exemplo das ondas, horas estão fortes, em outros momentos estão fracas, mas nunca perdem a beleza, pois não importa a força, e sim, a beleza que ela carrega dentro de si, ela é bela pela essência e não pelo espetáculo.
Homenagem a Paula Ribas - Palcos de Glória -
E em tempos houve um rio que me sonhou!
Uma Vida que vivi …
Um sonho que me criou …
Que fez margem do meu corpo …
Fez leito do meu Ser …
E parecia Glória intangível.
E os destinos se cruzaram!
E os milénios se interpuseram!
E vi pedras, e vi barro, olhares e descrenças ...
Rasguei o ventre à solidão, e fui além …
Tão mais além do que alguém foi!
E correram águas, e houve medo,
e houve espuma e houve espanto.
Mas fui … sem nunca duvidar.
Sem nunca desistir.
E à força do meu canto, sobre palcos sem nome,
ergui desvãos sombrios, olhares secretos,
noites diferentes e dias repetidos.
E fui rio, fui margem, fui amor, fui ódio,
espasmos e perdões!
Fui tanto … tanto … que o recordar me deixa
inebriada …
E tanto que perdoei! Perdi-lhe o conto …
De mim nasceram filhos.
Glórias! Palmas! Tributos!
Tanta gente … tanta gente …
E tantas pautas me gastaram …
Tantas outras por gastar …
Mas o palco! Os panos! As luzes! E o canto!E a minh'Alma!
Tudo em mim, ainda, tão intenso!
E acordaram ecos, iludiram mágoas,
e corri o mundo e o mundo correu-me a mim!
E dancei … dancei, rasguei palcos d'ilusão
aos movimentos do meu corpo.
E fui sonho - fui estepe, fui quimera -
tão fundo como os mares …
Levo tudo na mão sem sombra ou nostalgia …
Só saudade em lânguidas tardes mornas …
Por mim tudo passou ao som das águas turvas
e dos ternos temporais...
E os anos desfilaram, lentos e absortos ante ruínas
repetidas, mas nunca desisti! Nunca!
E recordo o silêncio que então se fez.
A beleza tombada das estátuas rodeadas de gardenias.
Meu corpo! Meu corpo!
Corri o pano! Calei as pautas!
Mas não parei … renasci … fui de novo … em frente …
Meu rio continuou …
Em busca de outros horizontes...
Nova aurora … novo amanhecer...
Em busca d'outros mares …
Novas margens … novo leito …
Afinal, Eu sei quem sou!
A que fui! A que serei!
Por onde vou? Não sei!
Sei que vou … que irei …
Além … sempre mais além ...