Tempos

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NOVOS TEMPOS VIRÃO

⁠Há tempos atrás dos tempos,
O vento sussurrou-me ao ouvido:

" O sol vai deixar de brilhar!
A lua, viúva, de negro vai ficar!
A chuva, disse-me, vai mirrar!
Eu, por mim, estou a esvaziar!
O céu, vai cair a arder,
No leito seco do mar!
As montanhas irão desmoronar!
Os prados verdes vão crestar!
As árvores, de podres, irão chorar!
Ouvir-se-ão estrondos de terrificar!
Ficarão inertes as aves e os peixes
Sem ar, sem água, a agonizar! "

Carrancudo, perguntei ao vento:
" Ouve lá, ó vento, então eu quero saber:
Porque razão me estás a meter
Tanto medo de arrepelação !?...
Assim sendo, diz-me para onde vou,
Ou então!?...

Aí, o vento mudou de ouvido e segredou-me:

Alguns como tu, ficarão
Na nova terra que há de brotar
Das cinzas da ressurreição,
Onde não haverá castigo nem metas,
Apenas um tempo novo
Onde habitará um nóvel povo,
No promissor mundo dos poetas! "

(Carlos de Castro, In Há Um Livro Por Escrever em 08-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠DAQUI

Desta terra em que vos falo,
Outros em tempos a habitaram.
Consta que dela também se fartaram
Dos mandadores crista de galo.

Ó terra amarga de que não calo
As injustiças tamanhas,
Dos que a roubam sem abalo,
Por ardis e artimanhas.

Os ouriços embrulham castanhas
Com a carapaça picante,
Assim me rasgam entranhas
Gentes do pior tratante.

E então logo num instante
E sempre que for preciso,
Peço aos mandões não obstante,
Que tenham melhor juízo.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

CASTANHAS

Aqui, chegaram em tempos
De outros tempos...
Talvez omissos
Nem derriços,
Mas com muitos ouriços,
As castanhas
De raças tamanhas,
Pequenas ou alentadas,
Agora cozidas, fritas ou assadas,
Em manjares de muitos nobres.

Em tempos iludia a fome aos pobres,
À míngua de mais alimento,
De melhor e gostoso sustento,
Numa vida de amargura.

É verdade, juro pela lua:
Eu perdi o meu juízo
E mais os dentes do sizo,
A trincar castanha nua.

Crua.

(Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever, em 27-11-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠NATAL DOS TEMPOS

Ele teve sempre aquela mania
Talvez até doentia,
Uma espécie de nostalgia,
Quase tara silenciosa
De vestir de cor de rosa,
O Natal da meninice.
E naquela sua tontice:
Saudade da lareira da avó,
As botas velhas engraxadas
Com cheiros a anilinas
No pial limpo do pó,
Simples, sem coisas finas,
À espera do Deus Menino.
Tudo era genuíno
Naquela noite de breu,
Duas meninas e eu...
Que a outra ainda não nasceu...
Noite longa em palha nova
Dos colchões de dormir
Na cama de ferro velhinha,
As fantasias à prova
Num sono que não quer vir.
Sonhavam aquele brinquedo
Ainda que fosse de pau,
Um barquinho ou uma nau,
Talvez uma bola de pano
Bonecas de faces rosadas,
Como as fadas.
Batiam as badaladas
Da primeira missa do dia,
Pé ante pé, em segredo,
Naquela manhã tão fria,
Lá vão eles ao pial...
Nas botas, algo ia mal,
Nenhum brinquedo de pau,
Somente um magro e fatal
Rabinho de bacalhau.
E até ficaram contentes,
Sem chorarem pelos presentes,
Que a vida é feita de nadas...
Restavam as rabanadas,
O que já não era mau.

(Carlos De Castro in Há Um Livro Por Escrever em 21-12-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Ciclos de prosperidade acontecem de tempos em tempos, não duram para sempre. Economize. Esteja sempre preparado para manter a dificuldade financeira longe da sua casa.

Inserida por andre_rodini

A maior e mais fantástica lenda de todos os tempos... A Vida.

Inserida por PoetaFernandoMatos

Ingratidão: A Era do Vazio

Vivemos em tempos marcados pela ingratidão, onde as pessoas parecem cronicamente insatisfeitas consigo mesmas.

É uma era estranha, na qual se luta incansavelmente para conquistar algo, apenas para, ao alcançar, sentir um vazio imediato, como se o esforço não tivesse valor.

É o ciclo do “consegui… e agora?”, onde o objetivo ou pessoa se torna rapidamente irrelevante.

Estamos cercados por pessoas que não sabem o que realmente querem, e, quando finalmente conseguem, falham em reconhecer o peso e o valor de suas próprias conquistas.

Falta reflexão, falta apreciação, falta conexão com o que foi alcançado.

Que triste constatação: viver como se nada fosse suficiente, como se cada vitória fosse um fardo, e não uma celebração.

Que vazio é não valorizar os frutos do próprio esforço. Que derrota é conquistar e não reconhecer a grandeza do feito.

É um convite à vergonha, mas, acima de tudo, à mudança.

Que possamos aprender a valorizar o que temos e a ser gratos por quem nos tornamos ao longo do caminho.

Gratidão não é só virtude; é a base de uma vida mais plena.

Inserida por zu_kawaguchi

Somos a geração mais narcisista de todos os tempos.

Inserida por NiltonSantana

⁠Nos últimos tempos, fomos sufocados por essa caretice que veio da violência política, social.

Branco Mello
Fortuna, Maria. 'Quase morri. Achei que estava indo, parecia despedida', conta Branco Mello, dos Titãs, após câncer agressivo. O Globo, 28 jul. 2023.
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Inserida por pensador

⁠O relógio da parede de casa, tem história de tempos, e nesses segundos e milésimos se tornaram lembranças que da vontade de voltar no tempo.

Inserida por EltonNabis

⁠Me canso na semeadura, com tanto dor e pranto, sigo no meu canto...os tempos são difíceis... Valei-me Deus, daí- me forças p nao desistir.

Inserida por MarciaMMagalhaes

“A fé é a âncora da nossa alma. Em tempos de tempestade, é a fé que nos mantém firmes e nos dá a coragem para seguir em frente.”

Inserida por bispo_joao_xavier

Em tempos de energias densas, devemos cuidar ainda mais de nosso Ser.
Devemos cuidar do corpo físico, com exercícios físicos, consumir alimentos que possam ajudar na nossa imunidade, devemos aumentar ainda mais nossa higiene como lavar bem as mãos com água e sabão, passar álcool em gel, evitar contatos físicos, trocar de roupa quando chegar em casa, higienizar os alimentos e ter cuidado com outras pessoas com amor.
Devemos cuidar do nosso corpo emocional e mental, evitar pensamentos negativos, evitar ficar colados em noticiários, rádios, tvs, internet e pessoas que propagam o medo, tentar limpar nossas mentes.
Devemos também cuidar do nosso corpo espiritual e energético, firmar nossa fé, realizando diariamente mentalização de coisas boas, curas em energia de luz, fazer orações sentidas na alma e meditações em busca do silencio, firmeza e proteção. Conectar-se com a Mãe Natureza!
E... lembrar-se sempre que as doenças vem do desequilíbrio!
O equilíbrio vem da tranquilidade da alma e da certeza que tudo vai passar, que cada um pode e deve fazer sua parte!

Inserida por giovanabarbosac

⁠O melhor tempo da vida é sempre o agora, porque permite que a gente lembre-se de outros tempos…

Inserida por meirinhopensa1949

⁠A pior conversa que elaboramos nos tempos modernos é com os computadores. Eles têm excelentes memórias, mas nos frustram porque não dispõem de intelecto e emoção. Inteligente artificial, decepciona o bípede animal.

Inserida por meirinhopensa1949

⁠Fim dos tempos e morte do livre arbítrio.Estamos perdendo a nossa autonomia, tanto física, mental quanto espiritual, para o sistema do algoritmo, internete e ideologias do consumo arbitrário. Até o Deus cristão que revelou o Cristo Salvador, impomos que seja reconhecido e adorado como o Deus da prosperidade material, que nos dê a bênção para podermos aumentar o nosso consumo.

Inserida por meirinhopensa1949

⁠Donos da história

Alegoria, vidas de tempos.
Vidas de eras, vidas de outrora.
São tantos que se intitulam donos.
Ciúmes, crivo de cobiça.
O que diz a história.

Oh, quão lindo e puro.
Majestoso, pleno e seguro.
Que o arcaico construiu.
O paraíso, a criação, beleza milenar.
Sim, o que o homem não entendeu.
Cobiçou, padeceu.
Do paraíso saiu.

Não, não.
Sinceramente, o éden surgiu.
O éden reagiu.
Jesus, o paraíso que sempre existiu.
Digo sim, eu esse pequeninho.
Dores, prantos, sangramentos.
Vejam, deixa eu dizer.
Deixa eu testemunhar.
Todos os dias.
Do amanhecer, entardecer, adormecer.
Vem, rugindo a mim açoitar.
São tantas chicotadas.
Meus lombos, pesados troncos.
Ferido, acuado, coagido.
Sim, assim sou.
Fortemente perseguido.

Contudo, tens entrado no meu coração.
O que é perdoar, o que é perdão.
Quão tanta dor.
Ainda assim.
Não desisti.
Porque sinto, um fôlego diferente em mim.
Como se muitos estão desde criança.
Nas alças do meu caixão.
Tripudiando, alaridos sarcásticos.
Mas o meu coração pula.
Os leões, presas a gula.
Não sabem, que estou no trono.
Minha alma, meu coração tem possuidor.
O dono do amor.
Jesus é dono.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠Espera com que as pessoas sejam no mínimo
educadas, em tempos como hoje
E o mesmo que levantar em tempo nublado, pois não
é notório se vá chover ou abrir o sol!
Ética e senso comum, são práticas que poucos sabem usar!

Inserida por junyor_marcos

⁠Nada será como antes e tudo será mais bem pensado como não era em outros tempos.

Inserida por JoaoCarlosTeixeira

⁠⁠Amanheci Em Nós

Decaindo
Em décadas
Em tempos

De você me lembro

No século
No segundo
Que levantou poesia...
Com poética nos entendemos
De cada passo no tempo

No sopro
Na chuva
No Caos

De tudo isso se basta

No bastante decímetro
De espaço
De laços
De nós.
Em um

Att; Aurora N. Serra de Mendonça

Inserida por Mayuchii