Tempos
De tempos em tempos os impedimentos chegam feito um tsunami arrastando tudo sem dó, sem piedade. Estamos sempre às voltas, ora desvencilhando dos obstáculos, ora nos afogando num mar de pena. Por mais que nos esforcemos as vagas nos envolvem roubando-nos a coragem. Resta-nos então jazer num oceano sem fim a deriva, a espera de um recomeço... Eu não sei quanto tempo permanecerei mergulhada nessa languidez. Meu fôlego já não é mais o mesmo. Flutuo cansada dessa usança exasperada... Mesmo conhecedora de que nada dura para sempre e que Deus é meu consorte, uma lágrima insiste em cair...
Há tempos que a GRATIDÃO resplandece em todos os espaços do meu ser...
Sinto-me grata por cada dificuldade, pois foi através delas que me descobri forte;
pelas perdas porque aprendi a valorizar o que me rodeia;
pelas lágrimas que me mantiveram sensível as coisas do universo;
pelos inimigos que fizeram de mim uma pessoa melhor;
pela aventura, a magia, o amor, o carinho,
por todos os beijos, abraços, sorrisos, apoio, amigos....
Sinto-me grata simplesmente
por existir nesse mundão de Deus...
Tempos atrás, jurei que jamais em minha vida iria gostar da pessoa errada. Mas, bom, como não adivinhamos o futuro, nunca iria saber que te conheceria.
Mas acho que agora acho que explicar seria bobeira, já que você sabe muito bem essa minha mania ridícula de se apaixonar rápido, então, já que estamos aqui agora, é melhor eu ser bem direta.
Certo dia, eu conheci um garoto, cujo eu jurava ser perfeito. Bom, ele era perfeito, até certo dia. Claro! Nunca passaria pela minha cabeça que você fosse me magoar. Inocência da minha parte.
Mas a vida é assim, ninguém é perfeito, todos erram. Apesar de tudo, eu diria que valeu á pena perdoar seu erro, começar tudo de novo, ao seu lado outra vez, apesar de ter medo de me ferir, outra vez, apesar do medo terrível de que seu arrependimento, não fosse real.
Sei que não seria fácil carregar por meses o peso que seu erro me causou, mas valeu á pena correr o risco. Ok, sei que poderia me magoar mais ainda, e eu estava certa.
Mas, uma hora o filme iria ter que terminar, e terminou. Traumatizada, eu nunca mais me apaixonei outra vez, e hoje eu queria apenas te ver outra vez. Percebi que não foi a pessoa errada, e sim, a pessoa certa, mas no momento errado.
"DESDE OS TEMPOS DAS BONECAS"
"Cobranças, cobranças... contas... dívidas a saldar.
O passado bate à sua porta, atormenta os seus dias.
É muito fácil questionar, sugerir a adoção de uma nova postura,
Quando não há marcas que o levam ao porão.
A sala está desarrumada desde a construção daquela casa.
Mesmo não sendo impossível, tentar colocar as coisas no lugar
Se tornou um desafio que exige um esforço sobre-humano daquela menina.
As suas bonecas foram tiradas da caixa antes do tempo.
Ela assistiu ao fim do conto, sem o prazer de ver o beijo final.
E eles insistem no retorno do investimento feito:
Querem os juros e as correções, já!
Mas ela ainda não aprendeu a fazer os cálculos, a aplicar as fórmulas.
A tabuada lhe foi retirada e substituída por uma pilha de livros de leis vagantes.
Ela se sente perdida em meio às traças, que insistem em consumir os seus pensamentos,
E em trazer à tona as lembranças que eles sequer imaginam que ela alimenta.
Mas é justamente lá, no passado, que se encontram as imagens que trazem os reflexos de hoje.
É lá...
Bem no início...
Desde quando ela trazia uma boneca nos braços...".
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Entre os céus, uma troca de tempos.
O futuro assumindo o passado adiante.
O que vejo e o que me verá, posso ser eu do outro lado.
Mas o tempo existe sempre...
Meu coração não aprendeu a conjugar o verbo AMAR em todos os tempos, pois sempre conjuga no presente, seja em qual tempo for.
Os tempos se tornaram modernos ao extremo, onde as pessoas dão valor ao que não interessam, pessoas desandam por falta de opção esquecendo a determinação;
Pois lhes digo insistam e nunca desistam para poder viver a vida com o melhor do amor, se dispõe para colher sorrisos e afagos;
Nos últimos tempos eu aprendi que calar antes de falar qualquer coisa impensada é sempre o melhor a se fazer. Você evita mágoas, evita feridas que não cicatrizam nunca, evita perdas, evita caminhos que não precisaria ter que passar.
Nem tudo que você quebra pode ser consertado, e a pior arma de destruição que se pode usar são as malditas palavras mal ditas em momentos de raiva, bem aqueles que você sai fora de si, e nesses momentos que por muitas vezes não duram mais que segundos, causam um estrago enorme, destruindo o que por vezes levamos dias, meses, anos para construir.
Por mais que você faça tudo certo, se esforce e se doe ao máximo, é num erro desses que tudo se perde. Mas a gente aprende, cresce e se tiver pelo menos um pouco de bom senso e inteligência, não comete mais os mesmos erros.
Acredito que nada aconteça por acaso, mas uma coisa é fato, o silêncio as vezes é a melhor forma de se evitar dores futuras.
Em tempos antigo a segurança de um homem vinha de suas experiências passadas. Se for capaz de viver as situações em seus pensamentos antes que aconteça, saberá sobre sair de todas elas.
Tempo.... poucos sabem aproveitar !
Vida é tempo e tempo passa. Vivemos de tempos e feliz os que sabem aproveitá-los. Há tempos bons e outros ruins, mas uma coisas é certa ambos passam, então aproveite os bons e as oportunidades que vem com ele.
"-Tem tempos que você não volta aqui.Esteve ocupado?" "- Sim, fiquei te observando do outro lado da rua, arrumando uma desculpa para vir."
Talvez se todos tivessemos ainda o coração dos tempos de criança, perdoar seria um passo tão curto que todos conseguiriamos dar.
Tempos Imemoriais
Em um tempo antigo, que jamais voltará,
Em um mundo real,
Que era irreal,
Aprendi a vencer,
Aprendi a perder.
Fiz amigos não conhecidos,
Inimigos não conhecidos,
Tive vitórias esquecidas,
Derrotas não percebidas.
Em um passado brilhei,
Mas no futuro apaguei,
Esquecido pelo tempo,
Deteriorado pelo destino.
Depois de muito esquecido,
Naquele mundo voltei,
Mas com as mudanças,
Não me acostumei.
Meus parceiros não conhecidos,
A muito partiram,
Meus inimigos de guerra,
A muito deixaram aquela terra.
Por mais que me doa,
Formou-se uma nova geração,
Batalham por interesse,
E não por coração.
E então chega o fim,
Como numa terrível canção,
Fornicis desejo paz,
Em seu túmulo de ilusão.
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Quisera eu
ter a vivência dos tempos
a imensidão das horas
e a infinidade dos dias...
Quisera eu
desdobrar-me em tantas
e em tantas me fazer presente
Transbordar em faces
e face a face
reviver em ti!