Tempos
Mudei muito de uns tempos pra cá. Tirei algumas coisas que já estavam mofadas do lugar e dei espaço para coisas, pessoas e sentimentos novos. Não deixei de ser quem eu era. Meu caráter não mudou, meus objetivos também não. Mas meus planos agora incluem pessoas diferentes, sentimentos diferentes. Dei espaço dentro de mim, para quem realmente merece, deixei aqui dentro somente o que era preciso. Coloquei em primeiro plano quem se importa comigo, deixei pra lá aqueles meio amigos. Ficou agora somente o que é completo. Nada de pedaços, partes, "meios". Mudei pra dar espaço a uma pessoa nova. Uma pessoa que derrama lágrimas apenas pelo que vale a pena rir.
Há tempos não consigo escrever, talvez seja a falta de criatividade e inspiração que nos últimos meses me perseguem. Há tempos não consigo me expressar, me comunicar com clareza ou desabafar, talvez eu tenha me acomodado demais. Há tempos não faço nada de útil, talvez seja a rotina parada e sem graça que me consome. Há tempos eu não faço algo que gosto, não saio, não me divirto, não faço nada, mas talvez seja só uma fase. Fase essa que eu to aprendendo muito. Fase de dificuldades que batem à minha porta e eu atendo com cara de choro ao mesmo tempo que finjo ser forte. Dificuldades que me fazem melhor a cada dia que passa. Dói, mas me deixa mais forte e me faz aprender muito. Como diria Caio F.: "Dói e não é pouco, mas faz um bem danado depois que passa.".
Há tempos que eu não me sentia assim como estou me sentido agora... Apesar de todas as coisas, de todas as dificuldades, brigas e fases ruins, a minha vida é muito melhor hoje. Hoje eu vivo de verdade, hoje eu sinto de verdade, hoje eu sou de verdade.
Há tempos eu não podia dizer isso, mas agora posso e vou dizer: Eu sou feliz!
Há tempos que eu não sentia vontade de viver e hoje eu quero vive para sempre. E se for para morrer, que seja de amor! Muito amor, mais amor, só amor, por favor.
Há tempos eu não conseguia, hoje eu consegui.
Mais reflexões
No farfalhar das folhas dos tempos
E no canto dos pássaros aos ventos
Sinto a enfadonha música da vida
Marrabentando numa melodia dançante
Acusticamente mergulho na batida
E me desligo desta vida stressante
Quem sou eu quando sou eu
Morri quando nasci do pai meu
Não escolhi ser maluco e poeta
Tudo é fruto dos dias bons e maus
E da pressão que nem o morto aguenta
Pois viver é um autêntico caos
Muitos dizem: se eu pudesse escolher
Pois não sabem: viver, não viver, tudo é morrer
Esse é o lado bom da vida descansar
Não ser quando o deveria
Ficar inerte no excitante movimento do dançar
Desviver tristemente na própria alegria
Viver é isto viver é aquilo
A questão não é não querer dificuldades
Porque sem elas não seriámos o que somos
Essas são as adversas realidades
Quer queiramos, queiramos não. Tristonhos vamos.
Aquele Homem Cruel,
Com o Tempo Aprendeu,
Aquela Cachaça,
que à tempos bebeu,
lá mesmo morreu
Aquele Homem de Barba,
caído,sem graça,
pisou em sua farsa,
mesmo sem querer
virou sobre a força do vento,
correndo contra o tempo,
pensando em moralizar.
Sem se praticar,
agora pensou em amar,
á quem te deu valor.
tudo acabou,
não volta quem te amou,
mas você se revoltou,
Aquela mulher,
que te disse acabou,
não teve tempo de implorar,
e você a matou.
Mistura dos tempos
Chorei rios de saudades e nostalgia
Pois despertaste a infância em mim
Voltei a ser criança, lembrei o que não devia
Ó vida nefasta! Porque me maltratas assim
Porque não me deixas viver o presente
Tão sem graça como sempre foi
Me recordas o passado mísero e indigente
Sem ao menos dizer; passado, oi!
Não me mistures as minhas tristezas
É suficiente o fardo que diariamente levo
Lhe afirmo isso e mais, com todas certezas
Conheço a paz mas somente a observo
Agora vida, basta de lamúrias
Não sei qual é a sua real intenção
Se é me treinar para viver nas luxúrias
Ou eternamente me magoares o coração.
EXPRESSÃO
Há tempos que não encontrava uma razão,
De não ficar sofrendo no dia de hoje na solidão.
Hoje mesmo sozinho estou tão bem
Queria apenas estar com você também.
Mostrar meu amor a você em alta expressão
Eu e você dançando uma dança de salão.
Desenhar em seu corpo um coração
Com minha saliva e com minha paixão.
Tomar vinho e brindar o tal do natal
E desejar que de nos se afaste todo o mal.
Hoje eu e meu dragão estamos na sacada
Imagino partindo daqui numa linda escada
Indo para um lugar onde não há hipocrisia
Onde o amor jamais será considerado uma heresia.
Neste mundo poderei mostrar toda minha expressão
Que irá mostrar a você toda a minha paixão
André Zanarella 24-12-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4658227
Nos tempos antigos
Era uma vez uma vez um amor
Eu não sei direito como
Mais causava muita dor
Era vivido em silencio
Com um aperto no coração
Era o amor dele dela
Quão grande essa paixão
Diga-me: Como pode ser tão encantador?
Era uma vez um amor
Era uma vez uma dor
Diga-me: Como esse amor proibido
Esse amor não vivido
Pode mexer tanto comigo
A cada dia eu tenho mais certeza que tenho amigos , amigos não só dos tempos de escola , mas amigos pra vida toda...
" Eu vos digo, em verdade, são chegados os tempos em que todas as coisas devem ser restabelecidas em seu sentido verdadeiro para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos ".
Para que ama,
Querida A...,
tempos passados,
bem aconchegados,
dias bem amados,
onde tudo pode aconteçer,
e isso sei reconhcçer,
na palavra revelar, mas que não sabe falar,
no que se sente,
o que não mente,
teu olhar adivinhasse,
mau olhatr bastasse,
o que sente,
diáriamente,
não ouso lhe contar,
mas te desejo falar,
que neste amar,
de encantar,
+agua que corre,
na minha face escorre,
uma lágrima de felicidade,
não só de amizade,
tudo o que fica,
numa dica,
na palavra sorridente,
meu corpo inteiramente,
em ser tweu,
no corpo meu,
entrelaçados,
bem amurados,
sem alma,
sem calma,
que deseja aconter,
um belo amanhecer...
Nos tempos da minha juventude em que tinha todo tempo do mundo para fazer o que quisesse agarrava-me a coisas que se calhar não devia, mas não me arrependo de nada, a não ser o facto dos meus ouvidos estarem mais frágeis...pois consumia muita música e ainda consumo apesar de achar que já não estou ligado a ela
Ficam tempos de acertos e erros, ficam berros que ecoam em intentos, e na nuvem a premissa do restauro da curva que faz reta uma estrada mais turva.
Tempos atrás eu disse: aceite a dor, pois é o fim de um ciclo.. mal sabia que ali estava eu iniciando o meu transtorno emocional..tomei de suas mãos os seus sentimentos confusos, aliviei a sua dor, estanquei a sua angústia, dei pistas de uma vida em harmonia, mostrei uma razão de viver, e tempos depois pude ver que, estava eu vivendo o seu martírio, em uma luz ofusca e sem a menor graça.. me perdi, perdi a referência de quem eu era, o que vim fazer e/ou onde queria chegar, pois não vivia mais para mim. Estava eu a pagar um preço alto em troca do bem estar alheio. Mas absolvo-te, pois não tens culpa daquilo que permiti, sou prova experimental que, me deixei, foi um erro, um delírio... de nada me obrigaram. Aos poucos, estou à recuperar a lucidez, e enfim compreendo que ainda há tempo, e pouco falta para o resgate do meu eu por completo. E então, que ironia, olha o ciclo findando!!!... para absolvição, resolvi pegar meus conselhos de volta para uso próprio, e assim iniciar uma nova etapa, um novo resgate, e então retomar o caminho em pausa... é tempo de mudança! É tempo de felicidade, e quem conhece a história da mitologia grega de Fênix, sabe muito bem do que estou falando, e então, seguirei, mas com atenção redobrada na lição aprendida, e, não mais darei minha vida em troca de outra, e sim a compartilharei com quem fizer por merecê-la. Que venha o novo...
Sumirei por uns tempos
Na força das corredeiras
Lago, rio, mar
A gente é feito é de água
Luto com peixes
É hora
De ir habitar o profundo
A luz é depois
Agora
Ninguém venha
Ver-me
No abismo.
Cultivei irmãos ao longo dos tempos ,
plantei confiança e amor para colher o mesmo,
mas nem todos que reguei , cresceram e se tornaram arvores altas e firmes.
muitos apodreceram ao longo dos anos , alguns nem frutos deram ,
e não interessa se o solo é fértil ou se é tratado com amor,
pois é a natureza que cuida de tudo.
e irmão que antes eu vigiava seu crescimento com admiração,
hoje não vale o solo que piso.
Tempos de grandes tormentos, estresse e egoístas são os nossos dias, porém a minha paz, segurança e vitória se encontram no tempo de Deus.
Por tempos vivemos como se a vida aqui fosse eterna. Quando chega a notícia de que uma jovem, amiga de um conhecido com apenas 22 anos, está com câncer em fase terminal, você para de pensar um pouco na sua vida.
Como você tem sido egoísta pensando só em seus planos, seu futuro. Fazendo planos se esquecendo de que a vida aqui é como um sopro. Não percebemos que isso é passageiro. Quão cegos somos achando que controlamos alguma coisa. Temos opinião para tudo e a informação e tecnologia fazem parte de nossos dias. Estamos vivendo uma era de extraordinárias obras. O conhecimento está acessível a todos que o buscam. Uma geração embasada na mentalidade de que tudo está sobre controle. Mas quando estamos diante do senhor do tempo, quando nos deparamos com o toque da morte tão perto de nós, tudo aquilo por que vivemos parece não ter sentido. Olhe para os anciões. Converse um pouco com os idosos. Eles se lembram dos dias de glória como se fossem ontem. Sua histórias nos fazem viajar no tempo. Com orgulho, contam como enfrentaram a vida difícil e venceram. Seus conselhos são sábios. Porém a vida agora não passa de memórias de um tempo que já se foi e as expectativas para o futuro não existem mais. As forças se esgotaram com o trabalho árduo, o vigor se foi com os problemas de uma vida comum e aí está você, apenas esperando o dia de encerrar a sua história. Pare, olhe para os seus antepassados, olhe em volta de você, todos eles corriam e correm atrás dos mesmos objetivos. Todos estão atrás do mesmo sonho. Todos os dias indo ao poço. Vivendo cada momento como se realmente fosse algo novo, se esquecem de que esse poço está aí há muito tempo. Nós nos vendemos por tão pouco. Deixamos ser levados por nada.
Admiramos os valentes de outros tempos, pois com toda certeza não nos chamarão de covardes por temermos lutar pela justiça. Viramos as costas aos valentes de nossa época para não medirmos nossa mediocridade.