Tempo Herança
O sempre depende do tempo, depende do vento da direção, depende sempre do tamanho do Amor em herança que deixaremos.Se agradecidos, agraciados formos engrandecidos nosso possível sempre, sempre existirá.
Os conflitos significam o produto da herança histórica que perdurará por um tempo até não mais existir. Mais do que quadrilhas as facções se tornaram uma espécie de uma subnação e um subestado criminoso, com subexércitos, subeconomia e microterritórios. Vencer isso tudo é difícil porque há identidade coletiva adquirida, e não se consegue destruindo, mas descontruindo, o que leva tempo.
1. Aceite-se
2. Aproveite sua herança
3. Curta o tempo presente
4. Pare de reclamar
5. Respeite seu tempo
6. Invista tempo e esforço para mudar de fato
7. Não se compare aos outros
8. Deixe o amanhã para depois
9. Cuide-se mais
10. parar de auto-criticar
11.agradecer o que tenho
12.cuidar do corpo/saúde
13.meditar
14.elogiar-me varias vezes ao dia
15.deixar de ser rigorosa com pensamentos e atitudes
16.sentir prazer em tudo exercício, estudo
17.gostar das coisas como são, não como se fossem
18. Ser mais paciente
A saudade foi a melhor herança que recebi dos meus Pais, e até hoje continua intacta, nem o tempo conseguiu desgastá-la. Entretanto, por ser por personalíssima, não poderei transmiti-la.
um gene há muito tempo esquecido
retorna a água novamente
tido como por vencido
não bete com o concorrente
das águas do fim do oceano
levanta-se um canto de lira
enquanto o lago profano
se ergues ao grito de ira
no abissal se ergue um homem torto
não se sabe se esta vivo ou não
as sombras já chegaram ao porto
as águas retomam o passado a mão
o passado não esta morto
ainda aterraram, Hitler, e Napoleão
A 'essência' de cada ser,
se vê pela luta que abraça!
Não importa o que digam, o tempo, ...!
Palavras, o vento "leva",
o tempo? passa, ...
mas a essência ...
essa é a herança de Deus, nasce e morre, conosco!"
pra você Quintino José Viana
'guerreiro' da Vila Brasilândia
Quero tudo
que a mim foi dado
por direito e merecimento.
Não abro mão
de nada
que o tempo
deixou-me
por herança...
Portanto,
se me desejares bom dia...
Terei o melhor dia!
Se me convidares ...Aceitarei!
Se disseres..durma bem...
Terei a melhor noite...
Cuidado...
Se me prometeres...
Irei cobrar!
Pele de História
Sou tinta, sou tempo, sou grito, sou gente,
No peito, a memória que nunca se ausente.
No rastro do chão, no giro da dança,
Ecoa no corpo a fé e a esperança.
No som do tambor, sou força e brio,
No rio me lavo, renasço e sorrio.
Sou negro, sou canto, sou chão, sou raiz,
Sou Lambe-Sujo, sou povo feliz.
Sou Indiaroba, sou brilho no olhar,
A resistência que insiste em ficar.
Minhas lentes capturam o tempo e a cor,
Sou memória viva, sou força, sou dor.
Terra do Divino
Indiaroba, berço de encantos,
onde o tempo dança com o vento,
nas águas que abraçam memórias,
no olhar que reflete o sentimento.
Terra sagrada, solo de fé,
onde o Divino deixa sua marca,
em cada reza, em cada festa,
na chama que nunca se apaga.
Do Rio Real que conta histórias
às mãos que moldam o destino,
Indiaroba, alma viva,
és poesia, és Divino.
— ©Jorgeane Borges
Indiaroba: O Tempo que Nos Une
Há lugares que são mais do que pontos no mapa. São pulsações vivas, ecos de passos antigos, vozes que se entrelaçam no vento. Indiaroba é um desses lugares.
Hoje, no dia 28 de março, celebramos a história de uma terra que nasceu entre águas e raízes profundas, carregando em seu nome o sussurro dos povos que vieram antes de nós. Indaiá, a palmeira que dá sombra e sustento. Andiroba, o óleo amargo que cura. Indiaroba, um nome que fala de resistência, de riqueza e de pertencimento.
O tempo moldou seus caminhos. Feira da Ilha, Vila do Espírito Santo do Rio Real, Preguiça de Cima... foram muitos os nomes e as geografias até que, em 1938, Indiaroba se ergueu como cidade pelas mãos de Antônio Ramos da Silva. Mas antes disso, já era abrigo de histórias, encontros e tradições.
As águas do Rio Real sabem de tudo. Viram canoas cortando a correnteza, crianças mergulhando nas tardes quentes, pescadores lançando redes com fé e paciência. Viram a cidade crescer sem perder sua essência, um pedaço de terra onde o passado não é esquecido, onde o presente se faz forte e o futuro se abre como maré cheia.
Indiaroba é o riso solto das crianças correndo nas ruas de pedra, é o cheiro do café passado na cozinha da avó, é o canto dos Lambe-Sujos e Caboclinhos, que tomam a cidade em festa e tradição, pintando a pele de pertencimento e cultura.
É a memória viva dos anciãos que contam histórias ao entardecer, é o olhar dos artistas que transformam cenários cotidianos em eternidade, é a fotografia que captura não apenas a imagem, mas a alma.
É a terra que ensina que cultura não morre quando é lembrada, que raízes são laços e que o orgulho de ser daqui é um fogo que não se apaga.
Indiaroba não é só um lugar. É um sentimento.
E hoje, ao completar mais um ciclo, seguimos celebrando cada passo, cada conquista, cada pedaço de história que constrói quem somos.
Parabéns, Indiaroba! Que seu povo continue sendo sua maior riqueza.
—, ©Jorgeane Borges