Tempo Devagar

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Viva o hoje!
Amanhã você pode não ter tempo.

A distância depende, sobretudo, se as pernas são fortes ou fracas.

O tempo me deu a sabedoria para entender que as palavras não ditas, muitas vezes são mais importante do que as que saem de nossas bocas.

ARTIFICIAL

Nesse mundo tão vazio de toques na pele
Cheio de toques na tela
Olhares rasos
Conversas secas
Onde não há mais lugar para cartas escritas a mão
Nem se conhece o cheiro do amigo

Nesse mundo sem conversas na calçada
Onde não se olha mais o céu
Não se conta mais estrelas
E os pirilampos são apenas recordações

Temo que a primavera nos dê flores de plástico.

O que é viver?
Se não somos donos do tempo,
O tempo nos leva a lugares sem escolhas por mais que lutemos e acreditemos na escrita da nossa própria história, em uma curva do tempo ela nos desvia de um grande amor, nos prende a incertezas ou uma chance de escolher...
O tempo me ensina a sobreviver pois o viver ela me tira nas suas curvas sem placas...

Meu mundo é fantástico, tem assassinos, crianças, mas o meu próprio mundo sou eu.

Lidar com a dor é entender que até quando um relógio quebra, o tempo continua passando.

Somos iguais: Todos recebem 24 horas por dia, só o tempo concede esta igualdade.

quando as flores renascem, é um tempo novo que chega...e todos os sonhos se juntam num sonho maior...

Àquelas desculpas que um dia quisera pedir, guarda com o arrependimento porque o tempo virá de cobrar o sentimento que ficar. O amor não tem pressa, costuma demorar.

A Irreparável Fuga do Tempo

Justamente aquela noite iria começar para ele a irreparável fuga do tempo. Até então ele passara pela despreocupada idade da primeira juventude, uma estrada que na meninice parece infinita, onde os anos escoam lentos e com passo leve, tanto que ninguém nota a sua passagem. Caminha-se placidamente, olhando com curiosidade ao redor, não há necessidade de se apressar, ninguém empurra por trás e ninguém espera, também os companheiros procedem sem preocupações, detendo-se frequentemente para brincar.

Das casas, a porta, a gente grande cumprimenta-se benigna e aponta para o horizonte com sorrisos de cumplicidade; assim o coração começa a bater por heroicos e suaves desejos, saboreia-se a véspera das coisas maravilhosas que aguardam mais adiante; ainda não se veem, não, mas é certo, absolutamente certo, que um dia chegaremos a elas.

Falta muito? Não, basta atravessar aquele rio lá longe, no fundo, ultrapassar aquelas verdes colinas. Ou já não se chegou, por acaso? Não são talvez estas árvores, estes prados, esta casa branca o que procurávamos? Por alguns instantes tem-se a impressão que sim, e quer-se parar ali. Depois ouve-se dizer que o melhor está mais adiante, e retoma-se despreocupadamente a estrada. Assim, continua-se o caminho numa espera confiante, e os dias são longos e tranquilos, o sol brilha alto no céu e parece não ter mais vontade de desaparecer no poente.

Mas a uma certa altura, quase instintivamente, vira-se para trás e vê-se que uma porta foi trancada às nossas costas, fechando o caminho de volta. Então sente-se que alguma coisa mudou, o sol não parece mais imóvel, desloca-se rápido, infelizmente, não dá tempo de olhá-lo, pois já se precipita nos confins do horizonte, percebe-se que as nuvens não estão mais estagnadas nos golfos azuis do céu, fogem, amontoando-se umas sobre as outras, tamanha é sua afoiteza; compreende-se que o tempo passa e que a estrada, um dia, deverá inevitavelmente acabar.

A um certo momento batem às nossas costas um pesado portão, fecham-no a uma velocidade fulminante, e não há tempo de voltar.

Será então como um despertar. Olhará à sua volta, incrédulo; depois ouvirá um barulho de passos vindo de trás, verá as pessoas, despertadas antes dele, que correm afoitas e o ultrapassam para chegar primeiro.

Ouvirá a batida do tempo escandir avidamente a vida. Nas janelas não mais aparecerão figuras risonhas, mas rostos imóveis e indiferentes. E se perguntar quanto falta do caminho, ainda lhe apontarão o horizonte, mas sem nenhuma bondade ou alegria. Entretanto, os companheiros se perderão de vista, um porque ficou para trás, esgotado, outro porque desapareceu antes e já não passa de um minúsculo ponto no horizonte.

Além daquele rio — dirão as pessoas —, mais dez quilômetros, e terá chegado. Ao contrário, não termina nunca, os dias se tornam cada vez mais curtos, os companheiros de viagem, mais raros, nas janelas estão apáticas figuras pálidas que balançam a cabeça.

Então já estará cansado, as casas, ao longo da rua, terão quase todas as janelas fechadas, e as raras pessoas visíveis lhe responderão com um gesto desconsolado: o que era bom ficou para trás, muito para trás, e ele passou adiante, sem dar por isso. Ah, é demasiado tarde para voltar, atrás dele aumenta o fragor da multidão que o segue, impelida pela mesma ilusão, mas ainda invisível, na branca estrada deserta.

Ai, se pudesse ver a si mesmo, como estará um dia, lá onde a estrada termina, parado na praia do mar de chumbo, sob um céu cinzento e uniforme, sem nenhuma casa ao redor, nenhum homem, nenhuma árvore, nem mesmo um fio de erva, tudo assim desde um tempo imemorável.

Dino Buzzati
Livro: O Deserto dos Tártaros

Na intensa busca de encontrar nos outros a sua felicidade, não se deu conta que perdeu um longo tempo buscando o que estava em seu interior.

Às vezes nos esquecíamos do tempo,
Sequer lembrava os compromissos

Ríamos um do outro
Eu, sempre mais...

Em tudo havia graça
Empatia, cheiro, pele, carinho...

Faltava tempo,
Sobrava Amor.

Vem passar seu tempo ao meu lado
Prometo não prometer nada
Mas prometo de qualquer forma viver o nada
Ou o tudo com você...

Porque no nada quero estar com você
E no tudo quero estar com você
Eu só quero estar com você em todos os momentos.

Então vem viver comigo,
Vem sorrir das minhas loucuras,
Porque de louco e poeta todo mundo tem um pouco.

Sim, sangra o coração,
Como louça quebrada me ajoelho diante de ti,
Revolvendo os cacos, como se neles estivesse impressa a resposta.
Junte-os, cole-os, torne-o novamente coração,
Hão de ficar as rachaduras, cicatrizes indeléveis de outros tempos.
Em seu pulsar estarás lá, porém há de diminuir a dor a cada pulsação.
No teu já não mais habito.
Reconstruo então nova morada em meu próprio coração, pois é aqui que por primeiro devo habitar.

o medo sempre retorna para onde ele veio

O continente mais legal é o continente 3

Há um tempo atraz me perguntaram, você é louco? Eu respondi : para você, minha felicidade é loucura mas para mim sua sanidade é um tédio.

Que o tempo passe, mas que nossas lembranças fiquem

Quem diz que o tempo é nosso inimigo, não viveu suficiente para entender que o tempo é nosso maior professor.