Tempo Devagar
De Volta a Dezembro
Estou tão feliz que você arranjou tempo para me ver
Como está a vida, me diga, como está sua família?
Não os vejo faz tempo
Você está tão bem, mais ocupado do que nunca
Conversa fiada, trabalho, o clima.
Você levantou sua guarda e eu sei porquê
Porque a última vez que você me viu
Ainda está marcada na sua mente.
Você me deu rosas, e eu deixei que elas morressem
Aqui estou eu engolindo o meu orgulho
Na sua frente pedindo
Desculpas por aquela noite
E eu volto para dezembro toda hora.
Acontece que a liberdade não passa de saudades de você
Queria que eu tivesse percebido o que tinha quando você era meu
Eu voltaria para dezembro, mudaria de ideia
E faria tudo certo
Eu volto para dezembro toda hora
Não tenho dormido ultimamente
Ficando acordada até tarde e indo embora
Quando seu aniversário passou,
E eu não liguei, Eu penso no verão
Todas as horas bonitas
Eu assistia você rindo do lado do passageiro
E eu percebi que amava você no outono
Depois veio o frio
Com os dias escuros, quando o medo se arrastou na minha mente
Você me deu todo o seu amor,
E tudo o que eu lhe dei foi um Adeus
Aqui estou eu engolindo o meu orgulho
Na sua frente pedindo
Desculpas por aquela noite
E eu volto para dezembro toda hora.
Acontece que a liberdade não passa de saudades de você
Queria que eu tivesse percebido o que tinha quando você era meu
Eu voltaria para dezembro, mudaria de ideia
E mudaria minha própria mente
Eu volto para dezembro toda hora
Sinto falta da sua pele bronzeada, seu doce sorriso,
Tão bons para mim, tão certos
E como você me segurou nos seus braços
Naquela noite de setembro
A primeira vez que você me viu chorar
Talvez isso seja pensamento positivo
Provavelmente meus sonhos sem fundamento
Se nós nos amássemos de novo eu juro que te amaria certo
Eu voltaria no tempo e mudaria, mas não posso
Então se a sua porta estiver trancada, eu entendo
Aqui estou eu engolindo o meu orgulho
Na sua frente pedindo
Desculpas por aquela noite
E eu volto para dezembro
Acontece que a liberdade não passa de saudades de você
Queria que eu tivesse percebido o que tinha quando você era meu
Eu voltaria para dezembro, mudaria de ideia
E mudaria minha própria mente
Eu voltaria para dezembro, mudaria de ideia
E mudaria minha própria mente
Eu volto para dezembro toda hora
Toda hora
Para todo fim há um recomeço. Sempre há! Com o tempo tudo se cura. É só seguir adiante de cabeça erguida...sem medo da vida!
Se eu pudesse voltar no tempo para consertar meus erros, eu aproveitaria meu tempo e daria tempo ao tempo, porque todos os meus erros se basearam em meus impulsos desnecessários.
O Operário em Construção
E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:
– Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
E Jesus, respondendo, disse-lhe:
– Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.
Lucas, cap. V, vs. 5-8.
Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.
De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão –
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.
Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.
Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
– Exercer a profissão –
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.
E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.
E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.
Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
– "Convençam-no" do contrário –
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.
Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!
Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.
Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
– Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.
Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!
– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.
E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.
Pessoas são como músicas: Algumas, nós gostamos desde o início, outras gostamos depois de um tempo. São feitas para serem ouvidas e compreendidas. Algumas tocam a nossa vida, mas tem uma, aquela mais especial, que é a nossa trilha sonora.
Reduzi tanto meus sonhos, minhas fantasias, minhas esperanças. Ando espantado com o tempo. O tempo é a única coisa terrível que existe. O tempo que passa e leva de arrasto, aparentemente aleatório, a juventude nossa e dos outros. Não é amargo, é apenas real.
Penso em ti todo o tempo.
Quero estar contigo, não só em pensamento.
Teu carinho, tua voz, teu rizo... levam embora todos os meus tormentos.
Não se entristeça, pois tu estás aqui dentro, comigo!
Tenho murchado imperceptivelmente toda vez que gasto meu tempo com gente que não me acrescenta, que me suga. É essa maldita vontade de ser gente boa que acaba comigo. Parece que nesses momentos a gente descobre que tem que ser meio egoísta, porque não há nós mesmos suficientes para todo o mundo. Que seja cruel, mas que seja pela minha sanidade: eu me dôo para quem eu acho que merece. Minha atenção, meu sorriso, meu pesar, meu boa noite serão destinados só àqueles por quem eu me interesso. A questão é que meu ouvido não é penico. A questão é que eu não tenho paciência pra gente superficial e chata. E o tempo passa rápido demais. Não é uma questão de ingratidão; é só que a vida urge e eu preciso aproveitar melhor o tempo que me resta.
Nós não devemos ver os relacionamentos que terminaram como tempo perdido, e sim como (às vezes) um longo período de aprendizagem para um próximo relacionamento.
Sinto vontade de ficar sozinha ou quieta na maior parte do tempo, pra eu poder pensar e organizar meus pensamentos.
E com o tempo fiquei mais seletivo, aquelas amizades fúteis que eu tinha já não me interessam mais, as músicas ruins não me completam e o amor, o amor só se for real.
Amizade
Com o tempo a gente aprende que é exatamente assim: cada um tem de mim o que cativou.
O nosso coração só sabe dar sinceramente o que com sinceridade ele recebe, e cada um recebe aquilo que merece. Tudo na vida é conquista e permanecer é uma arte. Arte para os sábios que sabem cativar, preservar, nutrir, respeitar, amar, ceder, perdoar, sorrir e chorar junto. Para aqueles que nunca esquecem, aqueles que são gratos não da boca pra fora e sim com atitudes sinceras.
E quem cativa, sempre tem a amizade.
O tempo me trouxe coisas boas uma delas foi você, seus olhos azuis como o céu , sua pele branca como as nuvens.
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