Tempo de Criança
Ao jovem a mensagem do vento que ele vai chegar
Aos que a brisa do tempo já alcançou a volta a ser garoto e questão de visão
Precisar se preocupar com as vantagens de ser mais velho, com certeza não é vantagem
“Adquirir a maturidade sem conhecer a flor, não traz vantagem para a abelha”
Percebe que pensou em ser maior, sem chegar lá e parecer na novicie
Tudo cresce o no período oportuno será crucial sua fase de responsabilidade
Agora pequeno desfrute do dom e do céu que o mundo foi feito para seus pezinhos
A lama na cara vai sentir falta, dos fins de tarde chegando todo estropiado em casa e vai sentir eternas saudades desse tempo
Não cresça antes do tempo não pule seus anos, a vida é passageira
E olha que isso para quem vê e cativante
Esses anos jamais irão voltar
Quando o mundo me sustentou e eu enfim conseguir evoluir em idade, mas minha cabeça parou milhares de dias atrás
Eu busquei nas esperanças vans do pretérito dias sem fim de ilusões e sonhos
Me misturar, mostrar a criança interior que como o ar do balão se explode e bah
O seu interior se convenciona por todos os lados
Como no oceano da felicidade precisava desabrochar exteriorizar um lado infantil
Jamais com aquele conceito, de ser criança não levando a sério as pessoas
O lado que todo mundo um dia precisa de brincar e dançar na chuva
Se molhar arriscar, por um momento esquecer suas obrigações e unicamente sorrir.
Deitada em minha alcova o tempo e o vento estival anuncia maná de névoas e oiro, tempo mortífero, incomoda-me o ruído inquietante de minha alma.
Mistério, sensações, luz, formas, magia, começo, meio e fim coalescente ao triunfo.
Destes olhos escorrem vida, gotejam esperança, abrigam os sonhos esvaídos pelo tempo, um sorriso explode purpurina pelo ar, transfere a bondade de um mundo inocente, recheado de doçura e coberto de fantasia.
Lembranças acalentam a alma.
Meus Sentidos Intensos
Alberto Duarte Bezerra
Se sentir voltar no tempo,
Feliz como uma criança,
Cheia de graças amenas,
Em folguedos simples que sejam,
Dar risadas, soltas, alegres,
No brincar a dois com ela.
E buscando desta forma,
Uma razão pros meus sentidos,
Que permeiam o meu querer,
E plenos em meu corpo,
Buscando respostas a esta ventura,
Com o que deles fazer.
Assim não teria valia, a música,
A poesia que encanta,
As palavras belas,
Não fossem os ares,
Não fossem os ventos,
A propaga-las,
A leva-las num murmúrio,
E as deixando aos ouvidos dela.
Não fossem os lábios, os olhos,
O rosto em aquarela,
Brincando com os tons, da forma mais bela,
Que magia teriam as cores,
Não estivessem no rosto dela.
E esta profusão de gostos,
Que minha gula reclama,
Não teriam tantos sabores,
Não estivessem nos lábios doces,
Nos salgados carnais,
Que quero mais,
Do corpo dela.
E esses aromas inebriantes,
De feromônios vibrantes,
Que aceleram o meu pulsar,
Que não canso do cheirar,
No corpo dela.
E não seriam tão provocantes,
Não fossem dela,
Estes toques, estas carícias excitantes,
Que convidam a um desfrutar,
E incontidas se acumulam,
Extravasando de repente,
Num apelo de gritar,
Com ela.
É fácil sempre dizer que está bem, mas nem sempre quem pergunta quer saber a verdade.
O tempo de infância é bom e lá sempre estávamos bem mesmo que qualquer coisa nos fizesse chorar, mas era um choro puro.
As lágrimas que agora nós derrama é de dor. Que as crianças de hoje sorriam mais e desperdice menos lágrimas pois o futuro a frente é cruel e selvagem.
Feliz dia das crianças pra nós que fomos um dia e quer ser de novo não podendo mais ser.
GENTE GRANDE
Em minha velha infância eu queria ser gente grande
Quando eu tinha tempo para olhar o céu
Quando ficava de bem com o amiguinho entrelaçando os dedos
Quando dormia cedo para chegar logo o dia seguinte
No tempo em que as águas da chuva levavam meus barquinhos de papel
No tempo em que subir em árvores era tão normal quanto um sorriso ao comer chocolate
Mal sabia eu...
Naquela época é que eu era grande.
Nós devemos nos lembrar o tempo todo de como é a infância, se for necessário devemos imaginá-la as vezes, para que possamos entender a pureza, a felicidade, ... Eu acredito que seja ali que estejam escondidas as coisas mais bonitas pelas quais passamos da vida. Sem maldade natural, elas não aprenderam a se preocupar, apenas curtem tudo o que está a sua disposição, tudo é divertido, desde um simples pedaço de papel, ou um galho de árvore, um pouquinho de areia, ou tempos chuvosos.
Crianças flutuam deliciosamente no mundo imaginário, voam variavelmente baixo, ligadas por um fio seguro preso a duro e pesado mundo real que prende os adultos firmemente ao chão.
Quando foi que a infância nos escapou pelos dedos? Nós não lembramos da última vez que tiramos nossos brinquedos da caixa, isso simplesmente acabou como um sopro de vento que passa rapidamente movendo as folhas do seu lugar.
A gravidade faz seu efeito e nos prendem ao firmemente ao chão nós forçando encarar os desafios para existir na sociedade. Para muitas crianças esse momento chega muito mais cedo.l do que é desejável. A gravidade nós coloca no chão sempre que pode e nos força a lutar contra ela a cada queda que temos. Caímos e nos levantamos o tempo todo, algumas quedas nós causam traumas maiores, mas é uma resiliência humana natural se levantar todas as vezes, entretanto alguns adultos desistem de se levantar com o tempo, alguns muito cedo.
O mundo real pode parecer duro, mas ele também deve ser interpretado como parte de uma aventura, isso é uma forma de colocar um pouco do olhar da criança na nosso sólido e pesado mundo real, e nos permitir ter aquela sensação gostosa de flutuar no prazer de viver. Cabe a nós mudarmos dentro de nossas mentes, pensar menos nas preocupações quando não for hora de pensar, se tiver um problema te tirando o sono, diga a si mesmo dentro da sua mente que não vai pensar nisso, e de pouco a pouco, você vai criando o hábito de buscar prazeres que te tiram sorrisos, que te permita flutuar.
Brinque com uma criança, entre no mundo imaginário dela, torne-se interprete de seus personagens imaginários, brinque de bonecos, de bola, com papel, na chuva, tente flutuar mais uma vez.
Tire um tempo para ser feliz como uma criança, pois a vida é linda de se viver.
ANO NOVO
Ano novo começando
Tempo de transformação
Alegria, boa nova
Sucesso e mais ação
Paz, saúde, esperança
Tenha alma de criança
Muito amor no coração
Infância não é um tempo.
É um lugar com ruas de terra, casinhas sem muros, sons, cores, cheiros...
que só visitamos quando envelhecemos.
#Qual #desejo #que #vale #o #ensejo...
De um tempo sonhado...
Da esperança que pouco alcança...
De um adulto ainda criança ?
Quantos anos foi de vida...
Horas, dias, décadas breve...
Sonhas ainda ou já sonhou?
Ilusão que me mantinha...
Sou mais velho do que sou...
Ponho em mim todos os choros...
E sorrisos em meu bojo...
Hoje no tempo...
Não faço anos...
Soma-se dias...
Em outrora perdido...
Lágrimas vertidas...
Noites mal dormidas...
Dia transcorrido...
Aconteça o que acontecer...
O tempo e as horas sempre chegam ao fim...
Guardo dentro de mim...
Bem lá no fundo...
A certeza da incerteza...
Tal qual flor a renascer...
Quando sopra o vento...
E a chuva desaba...
A luz, em fração de pensamento...
Segue para a eternidade...
Tu és... também sou...
Sandro Paschoal Nogueira
As coisas estão sempre em movimento.
Com o tempo se aprende, se arrepende e sente.
Conselhos nem sempre são ouvidos, muitos somente passam por nossos ouvidos.
E a decepção faz parte...
Faz parte do crescimento e do amadurecimento da criança.
“Decepção que não mata ensina” isso eu tenho em mente.
É, então é se decepcionando que se aprende.
Quem me dera voltar ao tempo, ser novamente um menino. Joelhos ralados, nariz catarrento, barriguinha de vermes ... saudades de ser inocente sem ainda ter descoberto as malícias da vida
COISAS DE MENINO DE RUA
Um menino de rua pode ser doutor?
No meu tempo podia..
O menino de rua era o dono do lugar;
Ele podia ser o que bem queria.
O menino de rua no meu tempo:
Tinha termo, se divertia;
Tinha vida, sorria e gargalhava;
Tinha casa e cama macia.
O menino de rua no meu tempo
Ia pra escola, fazia fila;
Cantava o hino nacional;
Jurava devoção à pátria mãe.
Memorizava as cores da bandeira;
Rezava de mãos posta no peito;
Chorava e não se envergonhava...
Pois, amava a pátria que nasceu.
O menino...
usava uniforme azul e branco,
Meias brancas, branquinhas,
Conga azul ou kchute preto...
No pescoço tinha uma gravata.
Fui menino de rua...
A mãe sabia, o pai espiava sisudo;
A vizinhança sentada na porta da casa
Da meninada, cuidava.
Menino de rua do meu tempo...
Se quis virou doutor, professor, jogador
Por isso sou poeta ...
Em versos escrevo história.
PEQUENO CORPO INOCENTE
Rotina embaçada
Mente confusa
Presa num tempo imaginário
Passado e inexistente
Extraviada na época de olhos brilhosos
Reside lá, uma criança que brinca na luz cintilante de sonhos
Mas em razão da maldita razão
Declara guerra ao adulto, que reza para que ali,
Bem aí meio de seus tenebrosos desejos
More a estranha realidade
Ciente que não passa de uma alucinação ignorante
Descartando tudo que é certo e justo
Em troca, uma fábula barata
Contempla múltiplos
Criados pela ingenuidade armada
Sabotagem própria
E mira certeira no seu devido pé
Feições e obrigações de um ser trajado de responsável
Ações e crenças de um ser trajado de imaginação
Disputa diária de coração e mente
Tudo dentro de um pequeno corpo inocente
SALPICO DE ESPERANÇA
.
Entre nós, não há sequer
um salpico de esperança.
O tempo reduziu a pó,
Fantasias de criança.
Sonho, apego e afeição
Nas brenhas do coração
Só a dor da saudade alcança!
Percebeu que quando somos crianças aproveitamos ao máximo do tempo presente? Sim, vivemos espetacularmente nossos dias, percorrendo cada minuto de alegria e de felicidade, querendo brincar mais e mais e explorar cada cantinho e cada detalhe desse mundo. Não ficamos remontando o passado de ontem e não nos preocupamos se amanhã estaremos aqui: só vivemos o presente. E é o que basta!
O Brilho nos Olhos das Crianças: Uma História de Superação e Adversidades.
Houve um tempo em minha vida, na qual a escuridão parecia reinar, onde a infância, que deveria ser um tempo de alegria e inocência, se transformou em um pesadelo. Fui uma criança que enfrentou fome, maus-tratos e solidão. No entanto, o destino reservou para mim uma virada surpreendente: a adoção por uma família amorosa.
A jornada da infância à idade adulta foi repleta de desafios, traumas e fantasmas. O que poderia ter me afundado na amargura e no desespero, serviu como um impulso para a resiliência. Como diz as palavras sábias de um poeta: "as crianças são mensageiras de amor e simplicidade". Essas palavras ecoam em minha mente desde quando eu busquei transformar minha vida.
Ao olhar nos olhos de uma criança, é como se víssemos um reflexo da pureza do universo. Elas nos lembram da importância do amor e da simplicidade em nossas vidas, lições que muitos de nós esquecemos à medida que crescemos.
E foi com esse pensamento em mente que decidi trilhar o caminho da superação. Cada desafio, cada obstáculo, eu enfrentei com a determinação de que a pureza e a autenticidade presente nos olhos de uma criança que merece ser protegida e nutrida. Minha jornada me levou a me tornar um adulto de sucesso, um exemplo de como é possível transformar a escuridão em luz.
Hoje, sou um API (Aprendiz, Provedor e Inspirador) para as crianças, pois acredito que elas merecem respeito, cuidado e proteção. Minha história é um testemunho de que, não importa o quão sombrio seja o começo, a força da determinação e o amor podem iluminar o caminho.
Assim, convido a todos a lembrar que, no brilho dos olhos de uma criança, está a chama da esperança, a lembrança de que a simplicidade e o amor são as bases da nossa existência. Vamos garantir que todas as crianças tenham a oportunidade de brilhar e prosperar, para que alegria e inocência prevaleçam.
Que o Dia das Crianças seja um lembrete constante de que devemos nutrir e proteger o brilho nos olhos das crianças, pois é lá que encontramos a verdadeira riqueza da humanidade.
DOR E AFETO
Me vem ligeiramente na mente,
uma nostálgica lembrança.
Tempo em que os pés viviam empoeirados.
Poucas atribuições, muita ciranda.
Avistava as andanças pela fresta do
portão .
As mesmas pessoas rotineiramente por ali passavam, enquanto eu, ansiosamente lhe esperava descer da condução.
Infância que dói, sentimento que constrói.
O semblante é nítido da pureza,
e com tantas pedras no caminho,
esqueceu-se da dor e voltou a brincar de vida.