Tempo de Criança
Me lembro bem meu tempo de criança,tudo era mais fácil,a vida era fácil,era inocente igenuo mas feliz!!!
Quando criança eu sonhei em ter tudo que tenho hoje.
O tempo passou, e hoje eu sonho em ter algo que aquela criança nunca imaginou ganharmos .
Um sonho de criança que se fez real/ um sonho real fez aquela criança ter orgulho do homem que me tornei.
O tempo, no fundo é uma eterna criança,
que não soube amadurecer.
Eu posso, ele não vai poder me esquecer!
(Música Resposta ao Tempo, composta em parceria com Cristovão Bastos)
É impressionante como o tempo passa, engraçado como as coisas mudam. Ontem uma criança cheia de sonhos, hoje um jovem que luta para que esses sonhos não morram.
Quando criança torcemos para que o tempo passe logo, para realizar nossos sonhos. Crescemos, e só assim descobrimos que sonhos sem planejamento são sonhos, e que sonhos com planejamento são objetivos.
...Bom mesmo foi o tempo em que era apenas uma criança, quando a unica preocupação era de arrumar novas maneiras de brincar, quando tudo parecia mais feliz, felicidade essa que encrontava em coisas simples.
Ficava triste apenas quando a brincadeira era interrompida e as lagrimas eram apenas pela dor de um joelho ralado em meio uma dessas brincadeiras, o sofrimento era causado apenas por ficar de castigo após ter aprontado alguma travessura. Ah sim, com certeza foram bons momentos.
Essas lembranças me fazem pensar que a vida poderia ser mais fácil se ainda tivermos em nós um pouco dessa criança...
Quando criança tive medo;
medo não-sei-de-quê!
No decorrer do tempo
Me aliei ao medo;
fiz dele meu escoteiro;
Entretanto cresci e descobri
Que todos os medos;
Me formaram como pessoa.
Saudade da Infância
Saudade eu tenho
Da minha infância
Tempo de criança
Ficou na lembrança
E não volta mais;
Tempinho gostoso
Que a gente vivia
Com muita alegria
Brincava e corria
Ao lado dos pais.
Como uma sombra
O tempo passou
A saudade ficou
E tudo que restou
É só recordação;
É uma história
Que fica marcada
Na mente gravada
E nessa estrada
Não tem volta não.
Momento sublime
Infância querida
Minha doce vida
Que da sua saída
Eu não vivi mais;
Hoje o meu viver
Está muito além
De sorrir também
Por não ter alguém
Que amei demais.
A morena foi embora,
Nunca me amou
Por lá se casou
Aqui me deixou
Nesta solidão;
Por ela eu sofri
Cansei de chorar
Não quero sonhar
Preciso arrancar
Ela do coração.
A manhã se foi
E a tarde agora
O sol acalora
Depois vai embora
E o dia findou;
E o pôr do sol
Chegou por aqui
E já envelheci
Nem tudo vivi
E a noite chegou.
COMO VOCE FICOU?
Quando se nasce
Somos amados
O tempo passa
A criança se vai.
Vem a adolescência
As intrigas também
Irmãos não se entendem
Com os colegas também.
Na fase do namoro
Uma paixão sem fim
Com duas palavras
Se faz uma tempestade.
Com o casamento
Promessa de felicidade
O tempo passa
Junto com ele a paixão.
Pense um pouco mais
Imagine uma separação
Se a dor for grande
O amor se solidificou.
Solidão ou egoísmo?
Já fui criança e com o tempo tornei-me um adolescente meio rebelde, hoje um Homem e com a mente madura. Será? Muitas vezes me pego pensando o por que a vida nos faz surpresas?
Ou posso dizer que somos as surpresas da vida?
Será possível entender que a vida é um pano onde temos escolhas de lava-lo ou mantê-lo sujo?
De uma coisa sei.
De uma coisa aprendi.
Falar o que a mente te ensina é mais sábio que expressar o que o coração sente.
O coração é cheio de mistérios e reflete aquilo que foi lhe dado, tanto o amor como as decepções e amarguras.
A mente é nosso currículo da vida, e cabe a cada um usá-la como desejado. A mente pode nos levar ao abismo, mas também podemos escolher se queremos se jogar nele.
Á mente é fabulosa quando adquirimos sabedoria. OBS: tornando-a simples e confortável.
Desta terra não levamos absolutamente nada e nem mesmo o que aprendemos. Mais podemos usar o que foi concebido com o tempo tudo aquilo que aprendemos, seja ele bom ou ruim! Usaremos ao nosso favor ou contra a nós mesmo.
Aprendi que fazer o bem não nos faz melhor e nem pior que ninguém.
Fazer o bem me traz, paz mental como no amor.
Fazer com que as pessoas sorriam faz com que meu bem-querer minha alto estima cresça e que tudo dessa forma torne minha vida abundante no amor.
Aprendi que fazer o bem não é preciso esperarque sejamos presenteados com carinho. Não podemos esperar do próximo aquilo que a mente não registrou.
A idade como todo mundo sabe, não é significado de amadurecimento, se fosse dessa forma o mundo não seria corrompido pela ganância e egoísmos.
Viver é minha sina, é meu querer
no MAIS e no MENOS é fundamental em nosso dia a dia, é o suficiente para que posamos somar ou diminuir aquilo que não está nos favorecendo.
O Ser humano complica, faz com que carreguemos um papel cheio de obstáculos e vírgulas sem cessar.
Por isso temos o direito de decidir se queremos ou não ser os burros de carga.
Sejamos sábios para aproveitar cada momento cada segundo de nossa vida.
O orgulho nos cega da realidade !
Assim como a criança na janela, que não entende que não é o tempo que a impede de brincar lá fora. É a vidraça, que a separa da chuva !
Do meu tempo de criança
pouca coisa me restou
Mas guardo vivo na lembrança
um tempo bom que já passou
brincadeiras na calçada
Na Minha cidadezinha
O revoar da passarada
E uma menina que tinha
A face mais iluminada
Do que o sal de Tardezinha
Eu visitava vó Luzia
Em São João do Manteninha
E lá encontrava alegria
Pois vó era madrinha
De uma meiga menininha
De uma meiga menininha
Brincávamos num riacho
Que passava ali por perto
Éramos seis, eu acho
Todos de sorriso aberto
É o dela era o mais lindo
Tenho isso por certo
Amiga de minha infância
Não esperava te encontrar
Mas ao te ver, voltei no tempo
E sem esforço pude lembrar
Cada instante, cada momento l
Pois o que o coração ama
A memória não pode apagar
"Quando criança, achei que chegaria o tempo em que eu não veria mais passarinhos presos em gaiolas. Infelizmente eu estava errado!".
Vejam como tudo piora com o passar do tempo: criança faz criancice; adulto, adultério; e velho, velhacaria.
As Ilusões que a vida traz pra gente.
Ilusões
Há um tempo assim
Em que a criança a tudo alcança
Finge pra si mesma ser outra pessoa
Meu Deus, que coisa boa era o fugir contente
O brincar inocente
Consciente que era aquilo tudo só imaginação
Esperava o dia
Em que era tudo de verdade e pra valer
Realidade ilusória
Existe um tempo assim também
Amanhã há de ser um novo e lindo dia
Fingir ser a mesma pessoa
Iludido no pensar incoerente
de que é o tempo ilimitado
Meu Deus, que coisa incrível
Eu me pensava indestrutível
O tempo passa e traz
Ilusões pertinentes
Era a razão de prosseguir
De confiar em mim somente
De tentar alcançar, com sorte, ao menos o suficiente
Pois o tempo é premente e amanhã é só mais outro dia
Meu Deus, que coisa triste
Pensar que as ilusões se foram
Era mais outra ilusão
Sentir-se impotente
Diante das desilusões que a vida traz
Pior era a outra parte
Aquela, de se deixar ficar, simulando a paz ausênte
Ilusões perdidas
Há também um tempo assim
Há quem pense ter vencido a vida
O tempo o alcança e a vida vence
Meu Deus, que coisa à toa era pensar
Compreender que o tempo da ilusão
De fingir ser quem não era
Depois de uma vida de espera
Se revela o tempo da felicidade verdadeira
Consciênte, feliz, altaneira
E, jamais uma ilusão
Foi o único tempo dessa vida
Que a gente fingiu ser quem não era
Sendo apenas quem era
Fingir não era opção
Eis toda ilusão
Os outros fingiram tão bem
Que pareceu ser verdade
Era tudo, a vida e tudo mais
O tempo todo
Bem mais frágil
Que a Ilusão primeira.
Edson Ricardo Paiva.
No Jogo Perde ou Ganha
No meu tempo de criança
Jogo era pouco conhecido
Ainda tenho na lembrança.
Não existia nem racha
Às vezes jogo de peteca
Era difícil bola à época
De couro ou de borracha
Peteca um jogo brasileiro
Tradição de nosso índio
De aquecer o corpo no terceiro.
Peteca vem da língua tupi
Feita de pena para arremeçar
Pela força da mão espalmar
Esporte do índio guarani.
Às vezes é satisfação ou briga
Jogo de azar, perda de dinheiro
Sempre é ruína e entriga.
Mas, chega como clarão do sol
A criação que veio lá da Europa
Que hoje, todo mundo topa
Chamado jogo de futebol.
Foi um paulista de sorte
Chamado Charles Miller
Trouxe da Inglaterra o esporte
Que aqui se tornou popular
Também algum material
De regra hoje mundial
Para no Brasil se jogar.
O brasileiro abraçou
A prática de jogar bola
Antes de Clubes já começou.
Em 1895, primeira partida
Charles Miller disse eu escalo
Das empresas de São Paulo
O grupo da competição exigida.
Tornou-se o futebol um sonho azul
Nasce o Sport Club Rio Grande
Primeira célula - Rio Grande do Sul
Em São Paulo a Ponte Preta
Terceiro depois do Rio Grandense
Foi no Rio de Janeiro o Fluminense
Daí o futebol no Brasil e no planeta
Charles Miller era paulista
Chamado "pai do futebol brasileiro"
A sua época, um esporte elitista
Mas, elevado processo de organização
De maneira técnica natural
Chegou a competição internacional
Da relevância e admirável aceitação
O povo brasileiro é merecedor
O Brasil é o País do futebol!
De cinco Copas mundiais vencedor
Agora com trinta e duas seleções
Enfrenta mais uma luta
De uma serrada disputa
Para mais o prêmio nestas competições.
Nossa Seleção daqui a pouco vai jogar
Rogo aos mistérios da Santa fé
Para Seleção Brasileira ganhar
Tem um time de grandes jogadores
Todos muito bem treinados
Pelos brasileiros admirados
Como equipe de vencedores
Noite à fora...
Sobre uma navalha...
Ó divina esperança...
Sonho de criança...
O tempo a criar silêncio...
Tornando o sonho poeira dos tempos...
Poço imenso e fundo...
Que engoliu meus desejos...
A ver no mundo seco a seca realidade...
Dos ébrios jogados à sarjeta...
Das matronas em penunbras das ruas da esquerda...
Dos pederastas em gargalhadas...
Disfarçando as lágrimas não jogadas...
Das mocinhas vendendo favores...
Em troca de licores...
Daqueles que só encontram alegrias...
Quando deixam suas garrafas vazias...
A vã loucura a moda é prima-irmã...
Mas quando vem o senso erguer-lhe os densos véus...
Desse desgosto...
Livrai-me Deus...
Salvo o meu desejar...
Teço beleza em tudo...
No hálito podre de um sugismundo...
No idoso porchetta...
Em quem que com qualquer um se deita...
Nessa langorosa magia...
Sob a lua que irradia...
As torpes paixões...
Sigo para meu descanso...
Aguardando, quiçá ...
Outro dia...
Valei- Deus...
Ou quaisquer outros guias...
Fim de noite...
Madrugada fria...
Eu próprio me interrogo:
– Onde estou? Onde estou?
E procuro nas sombras enganosas...
Sob essas horas mortas...
As mesmas coisas repetidas...
Inúteis os sonhos e as amarras
que nos prendem ao cais...
Mas quem sou eu que não escuto meus próprios ais?
Sandro Paschoal Nogueira
Ser criança é ver o tempo passar e não sentir o dia acabar
É lembrar...
dos banhos de chuva,
das brincadeiras de rua,
das cirandas de roda,
das correrias nas poças d’água
Sentir o cheiro do jantar
e saber que à hora de brincar acabou,
pois é hora de voltar para casa, tomar um banho e dormir
Tudo foi um dia um momento inesquecível