Reflexão sobre o tempo e o amor
Quando tempo faz?
Viveste para respirar,
Mas já não importa mais
Pois agora chegou,
Plangente e com dor
Porém tem consigo vigor
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
Venha, estenda os braços
Respira os melhores ares
Foi Zéfiros quem os preparou
Pode ver ao longe os traços?
Eles nascem em pares
Como foi você, quando a encontrou
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
Já pensaste enquanto vive?
Ela não pode te comandar
Suas decisões que o inclinem
Para com ela poder professar
A união indispensável
É tua quando podê-la alcançar
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
Portanto se vá
Ore e vigie, espalhe tua erudição
Seja digno feito ela
Que estendeu o coração
Talvez esteja à hora
Pois apesar de tudo
Estás aqui
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
A noite e os ventos suspiravam,
As estrelas e os pássaros lhe admiravam
Mas era o tempo que caminhava observando
Lento feito nuvem ao céu nublado
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Oh, pobre jovem
Consegues, podes mais
Se és como nuvem
Sabeis que é capaz
Pois sendo ela, se carrega
Até onde ela estás
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Vê aquelas aves?
Voarão até os montes
Cruzarão longos mares
E planarão sobre horizontes
Como não poderia então,
Espera-la até que apronte
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Chegaste até o ponto
Em que o tempo e teu dom
Compreendem qualquer conto
Sobre ela e o seu tom
Porém agora tu já sabes
Podes vê-la em inspiração
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Qual era a cor do céu?
Seus pensamentos angustiados,
Se perderam e sem anel,
O compromisso era forjado.
Sem pesar, e como fuga
Lutava contra a culpa.
Queria ser dela, mas a disputa
Era cega e absoluta.
Dizia para si, sê fiel,
Porém, seu coração agora cansado
Pedia por razão e era cruel,
Sua paixão parecia um fardo.
Sem pesar, e como fuga
Lutava contra a culpa
Queria ser dela, mas a disputa
Era cega e absoluta
Adiante, homem, viva seu fado,
Sereno, e distante;
Será como aqui, porém amado.
Talvez perante;
Seja sozinho, e será passado,
O tempo, puro, presente
Vivo, e venturo.
Consequente, homem, viceje e a vida,
Mostrar-lhe-á a dor,
Nas noites e em suas brisas,
Seguirá taciturno de amor,
Antes mesmo da despedida,
O alento, duro, ardente
Esquivo e Inseguro.
Só então, viverá a chance
Que nem os Deuses
Mais distantes,
Poderiam lhe privar.
Só então, viverá um romance
Que embeleze,
A sua espera;
Porém ainda assim seguirá, a procurar.
Sua vida afinal, já não é mais sua.
E os dias que se seguirão, não são mais seus.
Suas escolhas, que se farão, são pela única,
E suas conquistas, que ocorrerão, o farão pelos teus:
Cabelos avermelhados,
Alma, e o adeus, para ninguém dado.
Sim, é dela a cor do céu,
Que se altera ao seu agrado
Como é dela o garoto incréu,
Para o eterno, suspiro, realizado.
Talvez fizesse bem,
Aquela espera.
Talvez fosse além,
Por ser tão bela.
Mas talvez seja de quem,
Só a venera.
Talvez as histórias,
Fossem histórias.
Talvez os sonhos,
Fossem sonhos.
Mas talvez soassem suasórias,
E o gosto pelo mistério,
Sempre impera.
Quem sabe seja impulso,
E esperança,
Quem sabe seja discurso,
Pela temperança,
Mas quem sabe seja percurso,
E a insegurança,
Só seja austera.
Há quem diz que é verdade.
E há quem diz que não se sabe.
Há quem diz que é importante.
E há quem diz que está distante.
Quando determinarem, pelo menos,
A resposta será sincera.
Eu não sei quem está certo,
Também não sei quem está mais perto.
Mas se eu descobrir em algum verso,
Sei que será tudo, mesmo que discreto,
Para ela, que vive bela e terna.
Em sua vida que é poeta.
Saberia ela como ele se sente?
Incerto de tudo e por vezes contente
Saberia ela que ele não mente?
Com ela é sincero sem saber se é vero
Talvez os dois não soubessem
Talvez não deveriam
Talvez os dois se esquecem
Mas se lembram com carinho
Saberia ele quem é ela?
Diferente e do seu jeito, tão bela
Saberia ele como a espera?
Quietamente inquieto
Em sua inconstância que vem por certo
Talvez os dois não soubessem
Talvez não deveriam
Talvez os dois se esquecem
Mas se lembram com carinho
Saberiam os poetas, que assim é o amor?
Ou diriam os profetas que o nosso é temor?
Não nos vemos, ou dizemos que é sonho e distante.
O que será isso que não entendemos?
O que nos fará se persevera com afinco?
Dirá para nós que estamos sozinhos?
Ou roubará a voz em que nós nos escondemos?
Já não sei se procuro,
Ou se a procura é minha,
Mas sempre te esqueço,
Para te ver em toda a vida.
Havia um riacho,
E por ele um caminho.
Cruzando-lhe, o garoto,
Encontrou-se sozinho.
Porém, distante sonhou,
Em encontrar seu destino.
Havia uma estrada,
E nela, um poeta.
Que dizia ser sábio,
E tocava clarineta.
Mas a música lembrava,
O garoto de casa,
E inquieto seguiu,
Com sua historieta.
Havia uma cidade,
E nela pessoas,
Convivendo, o garoto,
Encontrou-se sorrindo.
Mas a estrada o chamou,
E após uma briga,
Estava ele animado,
Em perseguição do destino.
Havia um magnata,
Que ofereceu um sorriso.
Era Trazido em moedas,
Mas sua memória era um aviso.
Fugiu então, o garoto,
Da ganância e do perigo.
Havia a saudade,
Do que é fácil e distante.
E do passado a memória,
Atormentava enquanto diante.
Mas a estrada que seguia,
Prostrou-se perante,
A jovem alma que riu,
E continuou ele errante.
Pode demorar, mas de uma coisa você pode ter certeza : eu vou te esquecer. E quando acontecer isso, não terá lembranças nesse mundo que faça ressurgir sentimentos por você.
Pode demorar, mas de outra coisa você pode ter certeza : eu serei feliz. E quando isso acontecer, nenhuma foto sua com outra irá me entristecer.
Pode demorar, mas há uma última certeza que você pode ter: Eu vou encontrar alguém pra vida toda. E quando isso acontecer, vou me ajoelhar e agradecer a Deus por ter me livrado de você, e nesse momento vou sabe que valeu a pena esperar. Esperar alguém que faça o que você jamais fez..
Vejamos só como o tempo é relativo...
1 segundo não é nada, diz o apressadinho.
1 segundo é uma eternidade, diz o atrasado.
"Eu te amo", 3 palavras ditas em menos de 1 segundo, mas que ficam gravadas por uma eternidade.
A percepção de tempo é relativa.
1 segundo de olhares cruzados, é uma eternidade aos que amam.
1 segundo de silêncio aos que brigam, causa dores lancinantes em alma.
1 segundo de boa vontade e boas perspectivas, vale muito mais que horas de pesares e apesares.
A propósito, você já disse "eu te amo" hoje?
Perder 1 segundo amando o outro.
Perder 1 segundo fazendo o bem a alguém.
É...
A melhor forma de perder tempo.
As horas.
É quando se está amando que as horas se transformam em segundos e o tempo...há o tempo passa rapidamente ao estar ao lado da pessoa amada.
Lembro-me de quando encontrei-te, recordo de minhas promessas secretas para que teus caminhos esbarrassem com os meus caminhos por um bocadinho mais de tempo. Agora não te encontro nem quando te busco.
Entendendo a saudade, 2015.
Palavras ditas e não ditas, vontade enorme de gritar o que o coração clama.
Barreiras construídas pelo tempo separam mente e ilusão.
Desejo quente se mistura no real e imaginário.
Pesos dos fatos e da situação comprime o amor maior.
Porém o insano pensamento de que querer é poder mostram que "tudo vale a pena quando a alma não é pequena".Então sonhar, lutar, buscar e conseguir é só questão de tempo.
Tempos de trovoadas
A trovoada,
De tão medonha que é,
Ao mesmo tempo,
Encorajadora é,
Ora,
Será?
Trovoada que nasce,
Que Sol empanece,
Que de baixo aparece,
Que o céu escurece,
E que antes,
Lá longe aparece,
Trazida pelo vento,
Vento à ventania,
Faz do sopro poesia,
Pela noite,
Pelo dia,
Trazendo à navegar,
A trovoada...
Devagar,
De tão medonha que é.
"E com o tempo eu percebi que infelizmente não podemos controlar circunstâncias e acontecimentos... Que realmente, ninguém muda ninguém; E que a primeira coisa que nos trai, são nossos próprios sentimentos."
Tempo
Incrível a capacidade do tempo de nos surpreender.
Em um breve segundo podemos ser, no outro deixar de ser.
O tempo nos faz lembrar e ao mesmo tempo esquecer.
O tempo nos traz à vida e por ironia nos faz morrer.
Não sabemos quanto tempo teremos realmente para viver.
Apenas pode-se viver como se no amanhã fosse morrer.
O tempo passa, os dias nos subtraem
De asas quebradas, não acordamos.
Vivemos em prol das circunstancias
Sem se importar com nossas valências
Se bem nos quer... Bem mal nos queremos.
Deixamos escorregar-nos entre os dedos
Enterrando nossos dias, num estúpido medo.
De você dizer que não se importa,
Até você de fato não se importar,
Leva um tempo enorme.
Infelizmente