Templo
Se estudar os detalhes dos sinais de um advento profético, por si só, fosse tão eficaz, os fariseus identificariam rapidamente o Messias. No entanto, eles tinham bastante conhecimento do assunto, mas não a revelação do Espírito Santo, como o velho Simeão.
Se existe algo que pode ser ao mesmo tempo simples e complexo, esse é o Evangelho. Simples para os humildes de coração e complexo para os soberbos.
A doutrina original, de tempos remotos, foi rotulada como "Usos e Costumes" com a chegada da modernidade, e esse rótulo se manteve. É importante salientar que o propósito por trás da criação de um rótulo é desvalorizar seu objeto. No entanto, o que os criadores e transmissores desse termo não mencionaram é que esses "usos e costumes" fazem parte da cultura celestial, e as igrejas modernas, na realidade, absorveram completamente a cultura terrena e secular.
Como é mais fácil acreditar naquilo que não entra em conflito com nossas opiniões, não fere nosso orgulho e não nos priva do que é conveniente! E o verdadeiro Evangelho faz exatamente isso e o faz com um propósito de nos desintoxicar da manipulação do mundo.
O Evangelho é frequentemente mal interpretado como um conjunto de regras, leis, deveres e obrigações que impõem grandes privações. No entanto, sua verdadeira essência reside em desintoxicar as mentes das influências e desejos que são sutilmente incutidos pelo mundo, prejudicando-as."
É complicado reconhecer como algo prejudicial aquilo que nos traz grande satisfação. Mesmo quando percebemos, abrir mão disso se torna difícil. Assim é o pecado, é como um veneno com um sabor de tutti-frutti.
O que é espiritual não pode ser manipulado, percebido ou explicado através de meios carnais, terrenos e materiais.
É impossível compreender um evangelho que é espiritual sem estar no Espírito, sem ser pelo Espírito Santo.
O Evangelho não produz mudanças em um coração insubmisso e inflexível que não se permite ser dominado nem transformado.
O Demônio é tão astuto que conseguiu adotar diferentes nomes e características menos maléficas em diversas religiões, filosofias e diversas ciências... Um camaleão!
O desejo de realizar a obra de Deus é um anseio expresso por muitas pessoas no meio cristão. Às vezes revela uma natureza voluntariosa e ansiosa por servir a Deus, ou, na maioria das vezes, pode evidenciar vaidade e uma tendência a buscar reconhecimento e autoafirmação. É importante notar que as pessoas que agem assim nem sempre conseguem realizar essa autoanálise.
A busca por ser útil no Reino de Deus pode revelar duas motivações distintas. Por um lado, ela pode refletir um profundo amor e desejo de servir e agradar a Deus. Por outro lado, essa busca também pode revelar uma carência interna e um desejo constante de autoafirmação ou vaidade.
Quando um cristão pensa que já possui conhecimento suficiente sobre Deus e sua palavra, ele impõe um limite a si mesmo e não pode avançar além disso. Existem muitas grandezas e mistérios de Deus ainda para descobrirmos enquanto vivermos. O Espírito Santo tem prazer em nos instruir sempre.
A verdadeira humildade não reside apenas em nossa forma de lidar com as pessoas, mas também internamente em nossa maneira de nos relacionarmos com Deus.
A sensação de vazio interior está intimamente ligada à nossa dificuldade em estabelecer uma conexão plena com Deus.
A maioria das pessoas acredita na existência de Deus, só não consegue ou não sabe se relacionar de fato com ele.
A unção divina na pregação é transmitida não pela eloquência, oratória, entusiasmo ou entonação da voz do pregador, mas unicamente pela autoridade e graça de Deus que o acompanham durante a ministração e são liberadas através dele.
A falta de sinceridade consigo mesmo muitas vezes impede as pessoas de perceberem que sua intenção para com Deus não é genuína.
Não fale de Jesus para que as pessoas se impressionem com você, mas para que elas fiquem impressionadas com Ele!
A soberba é um grande obstáculo para uma autoanálise precisa e sincera de nossa condição espiritual.