Templo
Rezar, rezar... Palavras perdidas no meio das costelas.
Do pequeno templo entre montanhas escorrem os seus olhares.
Obediente, sigo o caminho.
Nas pontas dos meus olhos reina sua estepe enegrecida.
Rubor aparente no meio da escuridão mouca.
Sinfonias de aromas me penetram as narinas.
A viscosidade não tarda.
Também não tardam os uivos descontrolados da loucura.
E a noite navega o mundo enquanto eu soçobro na laca vulcânica do seu prazer.
E meu riso meneia fundido às lágrimas salgadas da sua pele.
E meus lábios dançam naufragados na imensidão vermelha. ..
Vazio...
Minha essência imortal...templo de minhas sensações e meus sentimentos...
Jamais encontrara plenitude no vazio,
Nada a ser feito ou esperado que modifique a dor egocêntrica que lhe retira as forças.
Nada que clareie a alma , inviolável , desconcertante...
Falta a doçura que purifica, o perfume que invade o domínio sensível... falta a emoção que encanta e devasta....
sinto no teu corpo um templo de prazer
tua voz e poço de desejos sem fim,
a fronteira dos teus desejos...
são sonhos perfeitos...
a dor é uma sentença do qual...
teu espírito e soma do meu prazer,
em um distúrbio, evoluções,
contribuem no deleite do teu corpo nu.
por celso roberto nadilo
A verdadeira conversão vem de dentro do coração, que é o verdadeiro templo, ou seja de dentro para fora e não de fora para dentro.
Fazei da família o vosso templo sagrado;sem a qual jamais construiremos uma Pátria livre e próspera.
Um Homem destruiu um templo usando apenas a força das mãos, uma mulher destruiu um Homem usando apenas o poder da sedução.
MEU TEMPLO E AS FLORES DO MEU JARDIM
O céu azul e estrelado com a presença da lua, é a abóboda do meu templo, o sol é a luz que preciso para repor as energias na luta da vida, quando aumenta minha temperatura, vem a chuva com seus pingos prateados refrigerar o meu ser, os rios, lagos, as florestas, as montanhas, vales e cidades, são caminhos que irei percorrer na evolução da vida, nestes caminhos coloquei espinhos e outros foram colocados, ser sábio é retirá-los sem ferir uma flor nos jardins da nossa vida, minhas flores tem os seguintes nomes;PAI, MÃE, IRMÃOS, ESPOSA, FILHOS, AMIGOS E INIMIGOS,e todos os seres que povoam o jardim da terra, cujo jardineiro maior e protetor chama-se o incomparável homem "JESUS"
Autor: Eloy
Na verdade fui o intermediário desta mensagem, porque veio ao meu pensamento, em momento impar de grande conflito.
MUITA PAZ
O Homem moderno não reflete mais sobre si mesmo.
Conhece-te a ti, estas palavras escritas no templo de Delfos inspiraram Socrates a procurar uma resposta satisfatória na busca do verdadeiro sentido da vida e da existência do ser.O homem moderno não mais reflete sobre o seu eu , seus pensamentos baseiam-se em coisas materiais.O inicio da desigualdade entre os homens surgiu justamente pelo fato do Homem ter saído do estado natural das coisas e passado a viver em sociedade, isso se deu com a descoberta das habilidades que até então a existência destas eram obscuras entre eles devido a igenuidade inerente a tais naturalistas. Vivendo em sociedade perceberam que haviam diferenças entre uns e outros, a partir daí surgiu a idéia de superioridade, os fortes perceberam que eram superiores aos demais e como disse Rousseau "o primeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, lembrou-se de dizer: isto é meu e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo” isso foi o inicio de todo o mal da humanidade cuja consequência foi um capitalismo selvagem onde os fracos historicamente em desvantagem não tem vez e nunca terão, serão sempre serviçais de uma aristocracia cruel que se revesam no poder.A unica solução para a existência do planeta é a volta do homem ao estado natural de sobrevivência
Quero o barulho imenso do silêncio no meu templo,quero a solidão agora pra lembrar do hoje,vida afora.
Senhor, faça do meu coração Seu único templo, cujas portas só podem ser abertas por dentro, peço o entendimento da palavra, que desperte em mim a sabedoria para compreendê-la e edificar meu espírito na Sua verdade.
Fragmentos
No templo do nosso corpo, há dois altares:
O da luz que ata ao céu, e o do escuro instinto.
Da absoluta moral que regra os manjares;
e o do acre animal, de deleites faminto.
Dois pesos conflitantes e uma balança.
Vítima e réu, em disputa da verdade:
Pois que em parte nós somos a temperança;
mas na outra face nós somos a ebriedade.
Férvido paradoxo do bem e mal.
Amor e ódio disputam-se às ventanias:
Pois que em parte nós somos luz divinal;
mas na outra face somos noites sombrias.
Somos joio ou trigo na gleba que andamos.
Já choramos, sorrimos, nos dois extremos:
Porque parte da vida é o que plantamos;
porém a outra parte é o que nós colhemos.
No mapa da vida, dois caminhos temos.
O do amor, ou da dor, que nós optamos:
Porque parte da vida é o que fazemos;
porém a outra parte é o que nós pensamos.
A música é o alimento, o alento, o embalo do contento e do descontentamento no templo das pessoas emotivas, o tempo.
Escrevi nas paredes do antigo templo da ignorância palavras de sabedoria.
No tempo em que os pergaminhos ensinavam os caminhos da liberdade e da fraternidade.
Caminhei por estradas que mostravam vidas sem sentido.
Encontrei no fim do arco-íris o pote, não de ouro, e nem de um duende escocês, mas de retalhos sagrados, das escrituras antigas... perdidas.
Descobri que o amor é um sentimento perigoso, no entanto gostoso.
Entendi que a vida nos mostra o quão prazeroso é viver, e o quão triste é viver sem perceber isso.
Ensinei que tudo o que se esquece vale a pena ser lembrado.
E que tudo o que se aprende as vezes deve ser esquecido.
Sonhei que um dia eu fora rei.
Falei para todos o quanto eu os admirava.
Recitei poemas para a garota que eu gostava.
Percebi que um quebra cabeça é montado para ser quebrado novamente.
Compreendi a necessidade de ter alguém com quem conversar, e que ser sozinho é triste e nos faz chorar.
Conheci uma senhora que vendia flores na esquina.
Conheci um senhor que fazia palavras cruzadas.
Conheci uma mulher que fazia pães doces maravilhosos.
Conheci um homem que jogava tênis como ninguém.
Conheci uma criança que fazia tudo o que eu faço e um pouco mais.
Refleti sobre o planeta terra, enquanto estava em marte.
Escrevi nesta carta o que senti na atmosfera.
Vejo no sentimento a exatidão do momento.
E na alma esperançosa o calor da vitória.
No entanto ainda me pergunto por que não dizer.
Dizer que sou poeta e só penso em você.
Quem sou eu?
Sou um templo,
repleto de gente sem fé.
Sou do tempo,
que a gente não vale o que é.
Sou o vento,
soprando sobre a maré.
Movimento,
em águas que a avançam e voltam de ré.
Sou a loucura,
na mente dessa imensa massa.
Sou cultura,
de um povo que vive fazendo fumaça.
Sou mistura,
de todas as cores,de todas as raças.
Quem procura,
me encontra facinho sou quase de graça.
Aforismos obscuros, sentenças repentinas
Kafka no templo, leopardos e cálices e rituais
Sonho ou literatura – chamem-me James Joyce por favor.
Não deixarei pedra sobre pedra
Serei todo ruínas
Um templo vazio no deserto do tempo
A vida assim exige!