Tempestade
Tempestade de palavras
repetidas
que muito falam
e nada dizem,
não me atingem.
Não tenho medo de trovões,
raios também não me assustam.
Filha do céu que sou,
guardo um Sol dentro de mim,
que clareia minhas ideias,
organiza minhas falas,
aquece minha alma e
prepara meu espírito.
Fechado com a chave
da fé,
o segredo é alinguagem
dos anjos.
(10/08/2015)
Você é feito ventania, aquela tempestade do fim de dia, a sua presença faz meu corpo todo estremecer, você agita o mar que existe dentro de mim. Ensina-me caminhar em meio este seu vendaval, me faça chegar até você para lhe dar a calma do meu amor. Eu sei que nesta sua bagunça, cabe um pouquinho de mim... ou talvez muito.
caminhar pela terra diante o terror,
a tempestade consome meus olhos,
enfrente aqueles são os mesmos,
dela para longe olhos simplesmente
enche se dos mais terror teores,
não lhe digo assopre o ar,
que impende de respirar,
no entanto não jugue
por tentar voar no além,
nesse gelo que convêm,
as menores as piores
tudo olhado medido
nas dores reclusa
apenas a distensão,
o frio se expressa num caos...
entretanto os meridianos....
revela se na planícies...
o parador do inexplicável,
tudo desata nas estações
cujo fogo das estrelas corre
em direção nordeste
até que desapareça no horizonte,
figuras sinistras decolam
para apaziguar,
os sinos tocam sobre os flagelos
mansos devoram as almas perdidas
sermão chato o real denota
os vultos que pairam sobre a noite,
comendo traço a traço de cada digito...
mar abrupto som para sempre o vazio,
na escuridão mergulha
quais intensões, para compreender
os mesmo um grito assume um formato...
murmúrios e gemidos...
a luz desaparece diante um zumbindo...
passos lentos defloram a ilusão.
TEMPESTADE E PAZ.
Márcio Souza.
Após a fúria do tempo,
Vem a brisa suave dos ventos,
Que alivia os pensamentos,
Levando tristezas e tormentos.
Após dura tempestade,
Nas faces, a brisa volta a bater,
Trazendo felicidade,
E ânimo para viver.
São tempos em ebulição,
São fases que a vida passa,
Pra ter alguma razão,
Pra que a vida não se torne sem graça.
É a chamada força oculta,
Que nos obriga de repente,
Passar da rotina à luta,
Visando testar a gente.
Nessa terrível passagem,
Surgiu-me um anjo bom,
Deu-me apoio e coragem
Estendendo/me tua mão.
Novos dias de esperança,
Novos tempos de alegria,
Da tempestade a bonança,
Retorna a feliz calmaria.
Márcio Souza.
" Que a brisa do vento leve para bem longe essa tempestade que insiste fazer companhia com o meu silêncio. "
De repente a tristeza invade a alma, a visão torna-se turva e a tempestade invade os olhos. O corpo continua inerte, mas a mente vagueia entre o bem e o mal, tantas são as indagações e perguntas sem respostas As reflexões cobram as atitudes esquecidas, os gestos impensados. Uma voz interior grita "AMO",
Mas por vezes é difícil demonstrar, o coração foi moldado, condicionado a sentir e não dizer.
Não busco a perfeição, com erros e acertos estou aprendendo, essa é a lei da evolução. Grata sou ao Pai, pois não coleciono mágoas no coração. Tudo é passageiro como a própria vida, em segundos tudo pode se findar e o concreto mudar de lugar. A ansiedade se acalma, o corpo adormece, na mente uma prece.
A alma continua a sussurrar " Eu amo, amo.
És o que me faz sorrir em meio a tristeza,
És meu raio de sol em meio a tempestade,
És meu ponto de paz na loucura do dia a dia,
És o motivo do meu sorriso mais sincero.
És minha inspiração, minha flor dileta.
És o que existe de mais sagrado em mim…
Entenda que eu sou seu,
Inteiramente seu.
Acordei.
Está escuro...
Ouço uma tempestade que se forma lá fora...
Por alguns segundos não sei quem sou e onde estou, mas a sensação dura pouco, logo às memórias voltam a se amontoar dentro da minha cabeça...
Aturdido, tento ficar em pé, mesmo que a sensação de desequilíbrio seja dolorosa...
Respiro fundo...
Vou caminhando pelo convés, com passos desajeitados e uma calma que já não é minha...
Vou a cabina...
Dentro daquele cômodo úmido, vejo a única coisa que prova que eu ainda não perdi a sanidade...
O diário de bordo é pesado...
Dentro dele muitas páginas contam as mesmas histórias...
Mais uma vez uma avalanche de imagens e memórias invadem minha mente, ao passo que eu avanço nas páginas desse diário...
A escrita meio torta do diário revela-me um fato até agora ignorado. Exatos quatro anos se passaram...
Meu coração palpita. Vai batendo mais forte, rasgando meu peito...
Minha respiração entrega meu medo...
Desisto...
Caio...
Choro porque notei que não estive sozinho aqui, choro porque houveram outros...
Muitos dos quais eu amei e me importei...
Muitos dos quais eu dividi os dias ruins...
Muitos se tornaram homens ao mar, outros poucos fugiram nos seus botes salva-vidas em direção ao horizonte, sem destino...
Fecho o diário de bordo ainda com lágrimas nos olhos...
Ainda não tenho as respostas que eu preciso, mas acalmo minha alma...
Não posso abandonar esse barco, ainda não!
Respiro firme, me volto ao leme, faço a única coisa que eu posso agora...
Mudo a direção da embarcação...
Ainda há lagrimas, ainda há medo, mas agora é diferente...
Existe algo em mim... Ainda existe motivos...
E as duvidas por mais tentadoras não me distraem...
Olho para o céu, a chuva parou...
O vento é envolvente, e pela primeira vez desde muito tempo me deixo sorrir...
Acho que isso tem um nome...
Esperança.Acordei.
Está escuro...
Ouço uma tempestade que se forma lá fora...
Por alguns segundos não sei quem sou e onde estou, mas a sensação dura pouco, logo às memórias voltam a se amontoar dentro da minha cabeça...
Aturdido, tento ficar em pé, mesmo que a sensação de desequilíbrio seja dolorosa...
Respiro fundo...
Vou caminhando pelo convés, com passos desajeitados e uma calma que já não é minha...
Vou a cabina...
Dentro daquele cômodo úmido, vejo a única coisa que prova que eu ainda não perdi a sanidade...
O diário de bordo é pesado...
Dentro dele muitas páginas contam as mesmas histórias...
Mais uma vez uma avalanche de imagens e memórias invadem minha mente, ao passo que eu avanço nas páginas desse diário...
A escrita meio torta do diário revela-me um fato até agora ignorado. Exatos quatro anos se passaram...
Meu coração palpita. Vai batendo mais forte, rasgando meu peito...
Minha respiração entrega meu medo...
Desisto...
Caio...
Choro porque notei que não estive sozinho aqui, choro porque houveram outros...
Muitos dos quais eu amei e me importei...
Muitos dos quais eu dividi os dias ruins...
Muitos se tornaram homens ao mar, outros poucos fugiram nos seus botes salva-vidas em direção ao horizonte, sem destino...
Fecho o diário de bordo ainda com lágrimas nos olhos...
Ainda não tenho as respostas que eu preciso, mas acalmo minha alma...
Não posso abandonar esse barco, ainda não!
Respiro firme, me volto ao leme, faço a única coisa que eu posso agora...
Mudo a direção da embarcação...
Ainda há lagrimas, ainda há medo, mas agora é diferente...
Existe algo em mim... Ainda existe motivos...
E as duvidas por mais tentadoras não me distraem...
Olho para o céu, a chuva parou...
O vento é envolvente, e pela primeira vez desde muito tempo me deixo sorrir...
Acho que isso tem um nome...
Esperança.
Eu sei que você anda tempestade, mas me deixa ser gota. Eu entendo que boa parte de você já se cansou desse barco furado, desse minha chuva mansa, do meu drama vasto. Te sangro a dor, sou o calafrio na espinha. Mas vê aí se ainda tem espaço pr’eu ser remédio. Me põe na lista desses que você precisa tomar diariamente, vou caber naquele vidrinho ali da mesa. Olha direitinho, vê se ali não é um cantinho pra eu ser cobertor, te cubro de amor e cuidado, prometo não ocupar muito espaço no guarda-roupa. Procura um lugar pequeninho pra eu ser o conforto do peito, o arrepio na nuca, vou caber lá. Eu fico quietinha, faço silêncio. Sem muita bagunça, eu te amanso e te afago. Te faço garoa e se me guardar aí, me afogo contigo.
No horizonte a tempestade se aproxima,
Os mares das águas da vida revoltos
Quebram os sonhos nas pedras...
Os corações são arrastados pra longe da praia,
Congelados, icebergs esvaídos de calor...
Jaz no leito do oceano do tempo mais um amor.
Mim e ti
Em diversas vezes sou tempestade
Você talvez, minha calmaria
Eu constantemente corro
Enquanto seus passos estão
Sempre um pé atrás de mim
Eu me perco pelo caminho
Já você sempre me procura
E fica um tempo sendo meu guia
Como, ao contrário de você que degusta
Atiro-me enquanto você se debruça
Sorrio quando tu se manifestas no sério