Tempestade
Mira na espreita soldado
Ergue a cabeça olha ao seu lado
Adejando ou em seus velhos rasantes
De momento em momento, a cada instante
Faúlha em baixo e no topo
Deixando um espaço dimensional infindo
Campos astrais se atraindo e confluindo
Numa dança macabra, de eletricidade
Gerando corisco luminares com intensidade
Para segunda parte do préstito
Hora de brilhar, trilhas de luzes do ar
Alvejando com meteoritos vijo
Alagando tudo, imergindo o que existe
Acalmar as correntes elevar o coexiste
Porfiar na ideia da torrente baixar
Para em cima a luz fosco fulva, estar lampejar.
Já lutei muito para que as coisas dessem certas. Já chorei demais querendo que tudo saísse dentro de um padrão normal. Já busquei formas e formas para que tudo fluísse na paz e na harmonia. De tanto lutar, chorar e buscar, acabei desistindo. Não por minha vontade, mas pelas forças das circunstâncias. Hoje, sobrevivo no meio dessa tempestade, sem que ela interfira no meu Eu interior e no meu bem estar. A paz, a harmonia, a luz e o amor vivem dentro de cada um.
Não podemos interferir no futuro das pessoas. É deixar aflorar e aceitar com sabedoria o que a vida nos reservou. Viemos com uma missão e esta deverá ser cumprida com sabedoria. Só a nossa vontade e a nossa persistência mostrarão o caminho correto que devemos trilhar.
Lutar contra o que não está mais sobre nosso comando, é não aceitar com sabedoria o que já foi determinado.
E se você pudesse o matar, você o mataria?
Aquele que te persegue à noite,
aquele que faz sempre dia,
que rompe a tempestade
e torna tudo calmaria.
Aquele que te destrói enquanto te deitas,
só para dizer que te constrói
quando te rejeita.
Ele é o grande medo,
ele está em todo lugar
seja tarde ou cedo,
pronto para te arruinar.
Ele é o que é,
faz o que faz,
o inimigo invisível,
o devorador voraz,
e não é hoje,
nem amanhã
que você vai se recuperar
do que ele te fez,
do que ele te traz.
Ele mora com você,
mora comigo também,
ele vai mas sempre volta,
ele está com você
quando pensas não ter mais ninguém.
Ele se banha em vermelho,
vive no espelho,
e sim, ele é.
Quem convive entre pessoas soberbas até mesmo em uma calmaria é possível ouvir o barulho da tempestade.
Aprendi que as nuvens podem ser leves ou carregadas, e que as vezes é necessário chover... Aprendi também que somos o céu, não as nuvens!
As tempestades vêm para a gente observar algumas coisas que costumávamos cobrir nossos telhados de forma provisória, ou em partes. Muitas vezes precisamos mudar as telhas que envelheceram e que com o tempo se desgatam. Então, ao observar o telhado devemos entender que precisamos sempre edificar nosso lar com cuidado e entender que sempre teremos a oportunidade de olhar para o amanhã com outros olhos se pararmos para pensar que hoje podemos construir e reconstruir nossa morada. Partindo do princípio que tudo é movido pelos sentimentos de fé, amor, esperança e positividade. As tempestades sempre passam e deixam o tempo de aprendizado. É preciso saber apreciar todas as oportunidades dadas pelos céus. Deus conduz o tempo e a gente nosso livre arbítrio. Saiba conduzir os ventos que sopram a sua existência.
Tornar-se um alguém melhor está quase sempre relacionado à marola ruim mesmo, já que criamos uma casca imunizadora somente na tempestade, e não quando o barco navega em águas calmas.
Ser feliz talvez seja saber sorrir mesmo em tempos difíceis, tendo a certeza que tudo irá melhorar, olhar a luz do Sol, sentir a brisa do mar em um dia de verão, e saber admirar as estrelas, numa noite de escuridão. Então sorria, não se desespere, pois só passando pela tempestade damos valor à calmaria.
DEIXE-A CAIR!
– Mamãe, você está chorando?
Mesmo disfarçando ela percebeu. De mãos dadas na porta de saída do restaurante, observávamos a chuva que havia iniciado e nos impedia de seguir.
– Sim, meu amor, mamãe está ficando velha e boba e se emocionou com a chuva. – Reparei então, pelo seu semblante, que não havia entendido bem a minha resposta. Continuei: – Chuva é riqueza para nosso povo tão pobre de água.
– Mamãe, mas estamos sem guarda chuva. Como chegaremos até o carro? Está bem forte. – Alertou a minha pequena, sempre tão prática e racional, e naquele momento também preocupada com o horário do prometido cinema.
– Não se preocupe, filhinha. Para a chuva, temos todo o tempo do mundo. Deixe-a cair! O Sertão está com tanta sede… E vê-la assim, tão densa, é bem melhor do que qualquer filme, tenha certeza.
Nesse momento, ajoelhei para ficar da sua altura. Eu poderia ter só me abaixado, é verdade, mas era de joelhos que todo o meu Ser queria estar naquela hora.
Na perspectiva visual da minha menina, pude observar ao longe um grupo de jovens em algazarra tomando banho na chuvarada, gritando, cantando, dançando e pulando poças. Nos edifícios, várias pessoas debruçadas nas janelas, sorrindo e observando a água cair. Os carros passando, vagarosamente, vidros entreabertos e os “caronas” com as mãos para fora (pelo jeito buscando sentir as grossas gotas ao encontro da própria pele).
Um senhor que passava ali portava um guarda chuva fechado (e não parecia ter a intenção de abri-lo), e o vi pedir muito sorridente um “saquinho plástico” ao garçom do restaurante que estávamos, decerto para proteger o celular enquanto enfrentasse o aguaceiro. Cada um demonstrando a sua emoção de um jeito diferente.
Continuamos ali paradas por mais alguns minutos, abraçadas, nos deliciando com o cheiro, o som e a visão daquele precioso evento, que alegrou sobremaneira o nosso domingo.
Transformei tudo em vento , após tormento em tormento, que passei desde a infância. O tempo me fez doer todas as dores , que antes fugiria de mim , se de mim pudessse . Hoje, pode vir a maior dor de todas as dores , pois trago em mim , comigo a força da tempestade.
Regina Coeli
Você me viu por aqui e, isso é o máximo porque é um lugar alcançado, é o resultado de uma busca importante em minha vida. Coragem e persistência são duas palavras importantes neste resgate.
Eu só quero saber como vai você e gostaria que soubesse também das noites em que olhando para o céu, eu rezei por nós.
Você foi meu inferno e meu paraíso, ao partir me deixou na tempestade.
Te peço, sempre que bater saudade, me encontre por lá... onde sempre estivemos, na mocidade que habita dentro de nós.
A vida anda muito quieta, silênciosa. E por isso medo sinto.
Sempre me disseram que antes da tempestade vem a calmaria.
Só não sei se todo esse silêncio é a calmaria,
ou se já estou na tempestade.
Não fique triste, lembre-se que depois de uma noite escura e tempestuosa vem o sol trazer a alegria de um novo amanhã!
Ando pelo espuma do mar
Descalça na areia branca da praia.
Deixem-me viver
Viver livre
Não imponhas regras
Condições
Não questiones-me as minhas decisões.
Suposições
Quero viver cada dia como se fosse o primeiro
Mas também vivê-lo como se fosse o último
Não imponhas conselhos
Opiniões
Sermões
Sou como as ondas do mar.
Como o vento
A tempestade
A brisa do deserto
O raio do sol
Como a tempestade
O lobo que uiva no grito do vento.
Não tentes limitar os meus passos.
Pará de me aprisionar.
Com coisas que me deixam deprimida
Só quero ser livre como uma águia.
Deixem-me viver, viver livre contigo.
Amigos são aqueles que contêm as tempestades dos nossos mares. Discussões e brigas são como o balanço do mar, mas sem amigos a tempestade domina.
Tem dias que parece que o sol não brilha para nós e que nuvens negras pairam na nossa cabeça. Quantas vezes em nosso lamento negligenciamos até Deus nosso Pai.
Somos humanos e falhos e não percebemos que Deus não nos abandona e que Ele está dentro de nós e nas pequenas coisas se manifesta, Somos pequenos e não percebemos a sua grandiosidade e misericórdia infinita, o seu amor incondicional por nós.
Não entendam a minha mudança como rebeldia e nem como rancor, é só posicionamento depois de uma longa e quase solitária tempestade!