Tempestade
IMENSIDÃO AZUL
Sofrer é inevitável,
Todavia você é o
comandante da
Embarcação.
Escolha a maneira de
Lidar com o maré.
Siga fluindo a
Corrente marítima
Da vida. As nuances
Da tempestade e da
Calmaria moldam o navio.
O qual é guerreiro e enfrenta
Rotineiramente as intempéries,
E ainda assim, continua
Navegando, contemplando
A sublime imensidão azul.
O grande problema é que nossas esperanças estão atreladas ao imediatismo. Queremos que tudo aconteça na hora que determinarmos, conforme nossas diretrizes, e não de acordo com o projeto do Senhor e com o Seu tempo. Não conseguimos entender que a tempestade, o choro e a tristeza são passageiros e que sempre haverá um amanhecer de ressurreição.
São tempos tempestuosos... Vejo as pessoas que eu amo apanhando tanto para os obstáculos e problemas colocados pela vida, e... me vejo nisso também. Só aguentem firme! Por favor!
Perdidamente confusa como pássaros voando de um lado para o outro em busca de um pouso seguro durante a tempestade.
O mais difícil na vida é se encarar no espelho e aceitar quem você realmente é. É difícil se manter de pé em meio a tempestade, e mais difícil ainda é controlar sua própria tempestade
Ha gente demais botando lenha em fogueira...
Há gente demais querendo ver o circo pegar fogo...
Há gente demais causando tempestade...
Tem gente demais fazendo barulho neste mundo...
Seja calmaria, seja serenidade
Seja agente dá Paz no meio em que você convive!
Sigo minha vida em zigue-zague.
Colecionando as pedras em meu caminho.
Descansando somente ao término de cada ladeira.
Sempre contra o vento.
De onde muitos estão a fugir.
Eu estou a atacar.
A caminho das tempestades...
Quem diria me cativar?
Pasmo venho agora notar
Anseio insensato
Que discreto nasceu, e cresceu
E cresce
Só se fez notar
Quando já não cabia
Num simples bom dia
Num singelo sorriso
Como uma forte tempestade
Que um dia ardente veste
No entanto torna-se amistosa
E almejo que se encerre formosa
Com um belo arco celeste
Acuso-te
De entrelaçar minha alma a tua e depois de forma nefasta simplesmente ir embora, sim, e consigo levou aquele riso meio torto e quase sem graça.
Acuso-te, de deixar a deriva em meio a mais rigorosa tempestade sem pelo menos um farol para me guiar...
Me perdi em meio à escuridão, e o frio da noite trouxe consigo o vento que sopra, nas velas do meu barco, cansado, prestes a naufragar nas amarguras da vida...
Mas sigo aqui, navegando mesmo desorientado sem a luz da lua ou até mesmo daqueles pontos brilhantes do céu que chamamos de estrelas, que ficaram encobertas pelas nuvens densas e carregadas de mágoas que vem em forma de chuva, molhando meu rosto e quase me desintegrando de tanta dor.
Que tal a primavera das montanhas,
flores silvestres beirando as escarpas
orvalhadas pela noite que foi fria?
Que tal um sonolento oceano
em navegam sonhos e maresia,
onde se completam sentimentos
com os quais a alma extasia ?
Que tal um abraço e um beijo
desses com calor de verão,
arrefecendo a tempestade
formada no coração ?
Da janela vejo chegadas e partidas.
Vejo o sol raiar, timidamente.
Vejo o azul do céu, numa imensidão de tão claro, tão vivo.
Sinto o calor do sol ao meio dia, tão sublime, sem piedade.
Sinto o vento, e sua brisa acalenta, acalma.
Vejo as nuvens se condensarem, num presságio de que o calor dará uma trégua.
Vejo raios, ouço trovões.
Vejo a tempestade cair e toda a beleza de um dia inteiro se esvair, e agora tudo é cinza.
Mas sol sempre está onde sempre esteve.
Porque ele nunca vai embora, é apenas gentil em deixar a tempestade vir e trazer o frescor.
O sol sempre volta, ele sempre volta.
Claiton de Paula.
Curei sem nem saber como, mudei sem nem me mover, o mundo flui por entre minhas veias e eu sou o liquido que corre no oceano da vida, uma gota talvez, uma fração do universo, sou um deus, mas, não sou nada.
Desde o primeiro dia, desde o primeiro batimento cardíacoo após o meu nascimento, eu me senti invalido, fraco, aos poucos fui construindo minhas barreiras, meu conhecimento, minhas armas contra o preconceito, o medo, a dor, a exposição, a tudo, e claro, ao poucos fui me convencendo sobre a morte, sobre a religião, sobre tudo.
Tentei ajudar a todos, tentei amar todo mundo, tentei mudar isso, tentei odiar todo mundo, mas, infelizmente, não consigo, não por ser bom demais, porque também erro, mas, não sei fazer isso com proposito, ao menos para mim, o amor sempre surgiu como uma tempestade tropical, destruindo tudo que encontrava, vencendo qualquer barreira e acabando na calmaria.
Não sei como vou terminar, não tenho planos pra nada, quero apenas os amores do mundo, devolver eles de forma mais madura, melhor, boa, eu queria alguém pra me ajudar nisso, mas, como guardião da minhas vontades, devo apenas por conta própria amar e não esperar nada em troca, talvez um dia, encontre alguém que tenha os mesmo sonhos, até lá, sou apenas uma gota no oceano da vida, um deus em potencial, como vocês, um amontoado de células, que amam, sentem, doem, respiram, sou apenas isso...
Hoje você me vê assim, aparentemente sem vida e sem perspectiva, mas engana-se aquele que me rejeita ou despreza.
Tenho força o suficiente, para resistir a qualquer tempestade ou diversidade que a vida colocar diante de mim.
Em tempos de tempestades o mar se agita e as ondas se agigantam diante de nós parecendo querer nos engolir. A calmaria parece algo distante e inalcançável e o medo e pavor que nos assalta, pode nos abalar tanto a ponto de por vezes, mexer com as nossas crenças e convicções mais cristalizadas. Calma! Ficará tudo bem! Quem te guarda jamais cochila. Mas também não se culpe se sua fé fraquejar. Somos humanos, mortais, somos falhos e indefesos diante de perigos iminentes. Porém, precisamos nos lembrar quem é o nosso guarda, comandante, o nosso capitão. E aí, poderemos ter certeza que apenas é preciso, orar, confiar e aguardar, que o socorro bem presente na hora da angústia, certamente, virá.