Temeroso Demora Justiça
Foda-se o futebol
Quero igualdade, justiça e liberdade
Foda-se se você é mongol
Nós somos o gigante, somente unidos vamos a diante
Pela própria natureza, somos bravos, somos fortes
Somos a mistura das raças, a união em um brado retumbante.
Nada nos comprará, não se esqueça
Somente a justiça nos libertará, somos uma democracia
Nossos antepassados lutaram por isso
Pelo fim do regime militar em 1985, eu sempre ouço
Não é à toa que somos o tal impávido colosso
O grito de Ordem e Progresso vai ecoar
Somos a massa, não vamos nos abalar
Aprendi com System of a Down
Que a televisão e os computadores hipnotizam o povo
Em sua maioria ofuscada, lutam sempre para ter um pão com ovo
Agora me diz, presidenta Dilma Rousseff
Como vamos ter Paz no futuro e glória no passado
Se formos alienados?
Viva a igualdade, viva a revolução!
Sou libriana. Signo da balança, da beleza, da justiça, do equilíbrio. Eu não tenho nadica de nada de equilibrada, muito pelo contrário. Às vezes eu surto com força, piro legal, saio da pista, caio fora do eixo. Acontece nas melhores famílias (será?). Falo coisas e me arrependo, faço coisas e penso cacilda-eu-fiz-mesmo-isso, mas prefiro agir com meu coração, instinto, sentimento, emoção, dê o nome que quiser, prefiro agir com a cabeça quente e no calor do momento do que ser uma pessoa morna, quase fria ou gelada. Gente que não tem sangue nas veias me assusta. O gelo não me agrada, a não ser na caipirinha.
A violência dos perversos os arrebata, porque recusam praticar a justiça.
Nada é pra sempre baby, a justiça divina está aí: em não prolongar sofrimentos nem felicidades, ambos precisam de prazo de validade para podermos tirar algo de digno no final, e essa dor que hoje escurece teus dias num amanhã próximo será faísca, poeira, sobra...
Ao mentiroso de plantão.
Dê o recebido na intimação do Tribunal de Justiça, estão à sua procura!
Será a oportunidade de provar, em juízo, as mentiras e ódios que espalha!
Deusa (In) justiça
Túnica branca, quase negra,
a Deusa espreita por baixo da venda.
No decote, o vil metal brilha,
e a balança cede ao peso de risos.
Nas sombras da lei, dançam os hábeis,
tecendo subterfúgios como teias emaranhadas,
obstruindo os caminhos da justiça,
colocando pedras na engrenagem do ser.
Os defensores não defendem;
evadem a justiça de qualquer jeito possível,
onde a verdade se perde em palavras vazias,
e a inocência é um jogo, não uma luz.
O tempo, nos tribunais,
gasta-se em voltas lentas,
como quem espera o mar secar.
O réu, cheio de poder e ouro,
ri-se no escuro,
onde os seus passos não fazem eco.
Com cada manobra, o tempo se estica,
os processos arrastam-se como fardos pesados,
enquanto o réu sorri,
a justiça, refém de artifícios.
Os outros, pobres diabos,
arrastam-se pelas pedras da espera,
respirando poeira e esperança gasta.
Aqui, ninguém paga a fatura,
resta esperar pela justiça divina.
E assim, a balança pende,
não pelo peso da justiça,
mas pela habilidade de quem sabe jogar,
de quem faz da lei um jogo de cartas.
Usar a posição, status ou função como ferramenta de justiça egoísta só mostrará o quanto distante se estar de Cristo!
O coração da justiça é dizer a verdade, vermos a nós mesmos e ao mundo como somos, em vez de como gostaríamos que fôssemos.