Telefone
O telefone ficou mudo e de repente eu percebi que ele nunca mais iria tocar. Não com seu nome no visor nem aquela mensagem falando de saudade. Não iria mais porque a gente quis assim. Nossos planos para março foram rasgados como uma besteira sem valor. De repete todas as juras de amor se perderam no infinito que é o céu. Coração disparado para daqui a algumas horas nunca mais bater de novo. Percebi que eu estava caminhando para um caminho diferente que o seu, e bateu aquela falta de ar. Aquela falta da alma, aquele vazio que sempre foi um companheiro constante, mas que você me fez esquecer que ele existia. Mas cá estamos nós de novo. No mesmo quarto, mesma solidão, ouvindo as mesmas musicas, escrevendo as mesmas coisas e fazendo as mesmas promessas. Que eu nunca, nunca mais vou me envolver de novo.
“Hoje foi o único dia pelo qual, esqueci de alcovitar meu telefone celular e por incrível que pareça: O-esqueci por todo o dia. Me perguntei se não queria mesmo te telefonar, se não queria conversar melhor com você, mas meu temperamento hoje estava meio fleumático e como todo fleumático, não queria papo. Fui ao centro da cidade, proporcionei-me a tomar um milkshake, reservei hora no salão, comprei alguns sapatos, fiz as unhas e comprei também alguns look’s que estavam para o verão. Gastei mais do que deveria, mas hoje eu não conseguia pensar em apreços, estava egoísta, imperiosa e comodista, estava fleumática. Mesmo atuando em uma cena que não era minha, eu me sentia real, estava solta na prisão, sorria como um pássaro cantando nas montanhas, estava feliz, estava livre. E diferente das cenas de felicidade que costumava ter, você não estava comigo.”
“Sim, eu sinto falta de você. Sinto falta de quando falávamos no telefone até a madrugada, sinto falta de quando você ficava com ciúmes por coisas bobas e sinto falta das mensagens que tanto me consolavam. Sinto falta do jeito que você me via e do seu jeito de me elogiar, mesmo quando eu não merecia. Sinto falta de todas essas coisas juntas, e como elas me faziam sentir. Eu mereço ter tudo isso de volta, mas você não merece minha saudade.”
Angolano nao percebe nada de que telefone é coisa pessoal, por isso a Apple lancara o " Ourphone ", onde para além do dono, pessoas secundárias poderao fazer o uso sem quaisquer problemas.
Confusão de pensamentos, ti quero sei que não devo, passo horas olhando para o telefone esperando a sua ligação e sei que não vai ligar e se ligasse o que eu faria?
Vontade louca de lhe ter em meus braços, sentir seu toque, seus beijos, senti você.
Nem deve está lembrando de mim.
Eu lembro que era uma noite como outra qualquer. Depois de um telefone eu demorei um pouco pra dormir - já que eu nem lembro quando foi a última vez que peguei no sono sem ouvir a voz dele -, e naquela noite eu tive que dormir sem ouvir a voz dele. Foi terrível. Eu virava de um lado, virada do outro, e nada do sono chegar. Peguei o celular várias vezes, discava o número dele, mas não apertava SEND. Eu não podia. Ele tinha me dito que estava na festa de aniversário da prima dele, acabaria tarde e ele dormiria na casa da tia. Eu não queria aparentar a namorada chata - não que eu não seja, mas só ele sabe disso.
Acho que de tanto me dobrar e desdobrar na cama tentando encontrar uma maneira de conseguir pegar no sono, eu acabei dormindo. A noite passou muito rápido - não que eu tenha visto passar, mas é que eu mal fechei os olhos e o sol já estava raiando.
Minha mãe veio me acordar com um sorriso desconfiado dizendo que precisava sair com meu pai e que voltaria em 40 minutos e a mesa do café da manhã tinha que estar posta.
Não gosto de ser acordada às 07:00 da manhã pra arrumar a casa, isso eu faço depois das 10:00. Mas como eu já estava acordada e demoraria cinco horas pra pegar no sono de novo, resolvi levantar.
Lembro que vesti uma calça jeans, uma segunda pele preta e uma blusinha listrada por cima. Era Outubro de 2010, o inverno já tinha passado, mas eu ainda sentia frio.
Dei uma sacudida no cabelo, olhei a minha cara pálida enquanto escovava os dentes, e fui preparar o café.
Ouvi o motor do carro do meu pai, a Fanykita fez o escândalo de praxe que ela sempre faz quando meus pais estão chegando, e eu continuei na cozinha. O pai estacionou o carro na garagem, a mãe entrou em casa primeiro e ela estava estranha, achei que meu pai tivesse comprado kinder ovo pra me fazer uma daquelas surpresas engraçadas quando ele entra em casa segurando o kinder ovo como se fosse me entregar pra uma criança de cinco anos.
Eu apareci na porta da sala e meu pai segurava a porta do carro enquanto ele saía. Ele, o seu óculos, a sua mochila, e um sorriso que quase me fez desmaiar.
Eu mal pude acreditar.
Na noite anterior ele tinha me dito que estava no aniversário da sua prima, e naquele momento, lá estava ele, bem na minha frente, me olhando como quem olha um eclipse. Eu não tive outra reação além de dar um sorriso sem graça e abraçá-lo rapidamente antes que minhas patelas resolvessem ali mesmo caírem.
Eu queria ficar ali olhando ele por um bom tempo. Olhando por toda a minha vida.
Eu corri pro meu quarto e pulei na minha cama. Fiquei pulando em cima da cama como uma criança feliz. Eu não queria aparentar tanto nervosismo - o que foi inevitável - , mas eu precisava extravasar de alguma forma.
Cansada, eu sentei na beira da cama e naquele momento eu percebi que a vida, apesar de bruta, ela pode ser mágica.
Depois de tudo o que eu tinha passado, depois de todos os choros, decepções, ilusões, textos e músicas, eu respirei fundo e entendi que o que estava em mim era o que eu realmente precisava. Eu vi que tudo tinha passado, mas o que ficou era o que realmente me importava.
Ele estava ali. E não importava que eu tinha sido deixada uma vez, ele estava ali e alguma coisa me dizia que ele não faria igual.
Eu pensei nele durante todos aqueles meses imaginando que seria mais uma de minhas alucinações românticas, mais um dos meus quase sonhos realizados. Só de pensar que ele estava na sala, a poucos passos de mim, meus olhos marejavam.
E eu a pensar que aquela cicatriz deixada doeria horrores nos dias de chuva, que eu passaria o resto da vida olhando pela vidraça molhada pela chuva e lembrando de como eu poderia ter sido feliz. Mal sabia eu que a felicidade eu ainda não havia conhecido.
Eu ouvia aquela voz todos os dias, e eu tentei afastá-la de mim. Como eu tentei. Joguei sobre ela todos os meus medos, traumas, coisas travadas, coisas duras. E isso só me fez sentir mais amor.
Naquele instante, sentada ali, sentindo o cheiro do lírio que estava embaixo da janela do meu quarto, eu aceitei que eu não podia mais negar o que eu sentia. Respirei fundo e fui pra sala.
Ele estava sentado, arrumando o óculos, com cara de quem não estava envergonhado.
Eu sentei tensa ao lado dele, olhei-o por alguns instantes e tenho certeza que não pude conter meus olhos marejados.
Ele encostou na minha mão direita, que estava sob o sofá, e pareci levar um choque. Ele insistiu e a segurou e somente ele, com todo aquele jeitinho especial, consegue esquentar as minhas mãos.
Ele olhos os meus olhos como quem olha um aquário procurando peixes coloridos, e disse que me amava.
Eu queria tanto ele ali. Eu desejei por meses seguidos olhar ele sentado ao meu lado, eu me aproximei e encostei no ombro dele. Ele me abraçou como se nunca mais fosse me soltar, e sussurrou que nunca me deixaria.
Eu tinha esperado dezenove anos por aquela frase. Mas não somente pela frase, pelo momento, pela voz, pelas mãos, pela intensidade. Havia amor naquilo. Muito amor. E eu quis chorar litros no ombro dele, dizer o quanto eu esperei por ele, e como eu temi nunca encontrá-lo. Como eu temia os famosos desencontros da vida.
Mas você me encontrou, True. Me encontrou e me amparou.
E hoje, ao te ouvir novamente, você sussurrou a promessa que me fez aquele dia. E dessa vez eu chorei litros.
As pessoas prometem e continuam a vida como se nada tivesse acontecido. Eu sempre pensei que promessas são mais que compromissos. São coisas que te incomodam até que sejam cumpridas. Se você prometeu você perde o sono, a fome, você emagrece, engorda, fica ansioso, rói as unhas, morde os lábios... Promessas deviam incomodar.
E se você prometeu e ainda não é hora de cumprir, você se lembra da promessa todas as vezes que olha a pessoa.
E de tudo o que eu já ouvi, vi e vivi com você, hoje foi um dos momentos mais lindos. Você lembrou da promessa, e sussurrou com embargo na voz, como se faltasse pouca coisa para que as lágrimas finalmente rolassem pelo seu rosto.
Eu me lembro que quando você foi embora - levando um pedaço de mim - , eu fiquei por semanas ouvindo 'Can't Take My Eyes Off You - Lady Antebellum' porque me lembrava o seu cheiro. E hoje, quando resolvi postar esse texto, voltei a ouvir essa música e sentir o seu cheiro.
Resolvi vir aqui escrever porque, assim como eu, você ainda preza pelos detalhes, e são esses seus detalhes que me fazem te amar mais do que cabe em mim.
É amor, porque, se não fosse amor, não haveria saudade nem o meu pensamento o tempo todo em você.
Telefone celular deve ser igual a calcinha e cueca em uso. Tem que estar no corpo, nunca na gaveta ou largado por aí!
Você se corrói por dentro, olha mil vezes pro telefone e pensa na tentação que é digitar o número do celular dele. Aí você liga, depois de roer as unhas e morder os lábios. É, você liga quebrando todas as regras e acaba sendo surpreendida pela caixa postal dele. É amiga, se ele realmente estivesse afim, ele teria ligado antes.
.. É,
não vai nem lembrar mais da minha voz até o número do meu telefone vai esquecer, vamos nos tratar como meros conhecidos, a dor vai ter passado, não teremos assunto, eu não terei motivos mais pra te ligar ou mandar mensagem, as lágrimas não serão necessárias, talvez não sinta minha falta tanto quanto senti a sua, não fará questão de frequentar os lugares que possivelmente eu estaria na intenção de me reencontrar, nem eu farei o mesmo. Por fim nossas vidas estarão definitivamente separadas, mas você ainda existirá em mim, embora eu não dentro de ti..
É tão triste vê aquela pessoa que falava horas, com você no telefone, passar por
você e não falar nem um oi.
Chega um momento que fazemos só o que damos conta. Apagamos o número do telefone da agenda, rabiscamos todos os corações na última página do caderno, fingimos não lembrar a data do aniversário. Mas é tudo de mentirinha, né? A "coisa" dói ali só que em silêncio. Empurramos tudo com a correria do dia a dia. Marcamos mil e vários compromissos. Enchemos a cara de outros desejos, só pra ver se passa. Se cola. Se alguém acredita. Mas sabemos que está tudo ali, na ponta da língua, contido, espremido, amargando, pronto pra ser cuspido. Mas engolimos pra nossa indigestão eterna.
Ontem as palavras que você me dizia no telefone
ficou em minha memória
eu tentando reviver um amor
e você mando esquecer
se é pra ser será
minha promessa agora é
nunca mais te procurar
doeu muito você não imagina o quanto
eu chorei a noite inteira
e a familia inteira só ficava me olhando
tentando me ajudar
e eu só queria ficar em meu quarto
para poder em paz chorar
hoje acordei e a primeira coisa que veio na
cabeça foi seu nome
e uma lagrima rolou em meu rosto
queria sorrir mas não deu
arrumei a cama e coloquei em cima o ursinho que você me deu
hoje lembro dos dois anos e meio que passamos juntos
não foi perdido pois aprendii
a amar, e depois de perder aprendii a valorizar
doi olhar por céu, doi olhar pro mar
como doi amar, como doi amar.
hoje eu penso diferente não vou mais olhar pra tras
e não irei mais chorar
pois as lagrimas que ontem lavaram meu rosto
hoje em meu rosto não vai mais rolar
aprendi, e amadureci
hoje não sou mais criança pois consigo sorrir
todos crescem e eu cresci
era criança quando te conheci
hoje olhando suas fotos
eu penso ele um dia esteve aqui
mas sumiu desapareceu hoje ele não é mais meu
agora posso usar a palavra nunca mais
pois com um sorriso por fora querendo chorar por dentro
digo nunca mais vou voltar atras...
Nossa como é bom estar enamorando...sentir a voz do outro do lado do telefone...nem que seja...só pra dizer alô...é o bastante pro coração bater mais forte...a boca fica tremula...não conseguir dizer nada...apenas escutar...eu quero você...porque amo você loucamente.
Ele desligou o telefone. Estava chorando, todo seu sonho passando pela sua cabeça. Imagens onde estavam ele e o amor da sua vida. A vida que ele sempre sou que teria ao lado dessa pessoa que ele ama desde os seus 7 anos de idade. Estava desorientado, não sabia o que fazer… Apenas chorava, esperneava. A vida dele acabou? A vida dele acabou por uma simples desilusão amorosa? Não pode. Tudo é bem, é triste, mas ele tem que seguir em frente. Ele vai se apaixonar de novo, ele vai se decepcionar de novo. Ele vai sempre se lembrar o primeiro beijo com aquela garota que ele amor muito, que era seu amor de infância, mas ele vai encontrar uma pessoa que vai gostar dele, amá-lo como ele sempre mereceu. E aí sim, ele será feliz. Não estou dizendo que ele vai esquecer a tal menina que partiu seu coração pela primeira vez, aquele amor intenso não será esquecido. Mas sim, superado.
Opinião dos outros é igual venda de cartão de crédito por telefone, você recusa mas sempre tem um oferecendo.