Telefone
O homem inventou a imprensa...
o homem inventou o telefone...
o homem inventou a roda...
o homem inventou a lampada...
o homem inventou a religião...
o homem inventou a igreja...
o homem inventou o céu e o inferno...
e por tabela ,inventou " Deus".....
Casa,televisão,computador,telefone,amigos, alcool e então começou aquele dia que eu esperava nao acabar
Eu lembre bem como a gente começou se aproximar
e então meu mundo começou a girar em torno daquela situação, de todos os detalhes eu me lembro beem.
eu lembro de todas as palavras ditas,todos os movimentos feitos, de todos gestos da tua face, eu lembro de tudo aquilo que hoje de mim faz parte.
Ao fechar os olhos então tudo aquilo acabou,
nao durou mais do que as horas exatas para que tudo aquilo se tornasse eterno pra mim.
No dia seguinte chega as cosequencias dos nossos atos não pensados.
Há vários sentimentos misturados na minha cabeça.
Agora eu penso o que eu fui pra ti?
Apenas um noite de diversão?
peça pra relembrar tempos antigos?
piada pro dia seguinte?
O sentimento MEDO tomou conta de mim.
Varias interrogaçoes vem a mim,porque tu foi embora?
Porque tu não és capaz de me dizer o que aconteceu?
Porque vc deixou acontecer se nada eu sou pra ti?
Me mostra tei interior, deixa eu vê o que tu és de verdade,deixe de misterios, conte-me seus segredos, diga-me minhas respostas.
Confesso que tenho medo, mas prefiro sabe-los ao ficar no presa em um segredo a qual tu não queres revelar as respostas.
Como é o seu rosto
Qual é o gosto que eu nunca senti
Qual é o seu telefone
Qual é o nome que eu nunca chamei
Se eu esbarrei na rua com você
E não te vi, meu amor,
Como poderia saber
Tanta gente que eu conheci
Não me encontrei, só me perdi
Amo o que eu não sei de você
EU AINDA FALO DE FLORES E DECLAMO SEU NOME;
MESMO MEUS DEDOS ME TRAEM, DISCO SEU TELEFONE
É MINHA CARA, MUDEI, MINHA CARA
MAS POR DENTRO EU NÃO MUDO
O SENTIMENTO NÃO PÁRA, A DOENÇA NÃO SARA
SEU AMOR AINDA É TUDO, TUDO
NAQUELE MOMENTO ATÉ HOJE ESPEREI VOCÊ
NAQUELE MALDITO MOMENTO ATÉ HOJE, SÓ VOCÊ
EU SEI QUE O CULPADO DE NÃO TER VOCÊ SOU EU
E ESSE MEDO TERRÍVEL DE AMAR OUTRA VEZ... É MEU
Você sabe meu nome, meu telefone, tem meu contato virtual e tem inclusive meu coração. Só que a partir de agora, se caso você vier a sentir a minha falta (coisa que acho difícil), você me procura. Pois eu não correrei mais.
Eu e meu orgulho estupido, sentados aqui sozinhos
Passando pelas fotografias, encarando o telefone
Eu continuo repensando as coisas que ambos falamos
E eu lembro da porta batendo
E todas as coisas que interpretei mal
Então querido, se você sabe tudo
Me diga porque não conseguiu ver
Quando eu fui embora, eu queria que você fosse atrás de mim.
Eu gosto da forma que você parece de manhã
Quando nós estamos no telefone e sem um aviso
Eu percebo que sua risada é o melhor som que já escutei
Eu gosto do jeito com que não consigo me manter concentrada
Eu observei você falar, e você não notou
Eu ouço as palavras, mas tudo no que consigo pensar é que deveriamos estar juntos.
Cada vez que você sorri, eu sorrio
E toda vez que você brilhar, eu brilharei por você.
Apaga a luz e fecha a porta... não me liga.... não quero vc por telefone... quero vc aqui, ao vivo e a cores.. suprindo todas as minhas necessidades..
IMAGINA Q LOCO você ta em casa sozinho ate que você espirra. de repente o telefone toca você atende e uma voz misteriosa sussurra "saúde" e desliga.
O telefone grita e eu logo penso ser meus amigos novamente. Trancado num sábado inteiro, detestando a TV, os insetos, as manchas na parede da sala e, cada vez mais, amando o meu sofá, meu cão e o cheiro de casa desarrumada. Mas aí eu atendo e é ela. É, ela com teu tom de voz misterioso e com um jeito de, só pelo telefone, já saber que eu não almocei direito, que eu nã
o corto minhas unhas e que minha barba está por fazer há dias. “Quero te ver”, ela diz. “Venha”, eu resmungo.
Ela diz que está vindo e eu já começo a arrumar a casa, a cara e até penso em dar um banho no cachorro. Espalho alguma essência pela sala, abro as janelas e tento, da minha forma torta, disfarçar qualquer solidão que me acompanha nesses dias de junho. Ela chega, sobe e o porteiro nem avisa mais. Abre a porta que insisto em deixar aberta e me pega de surpresa olhando CDs legais. Me pede para colocar Pink Floyd e deixar rolar a tal "nossa música". Eu sorrio e tento disfarçar qualquer vontade de agarrá-la de saudade.
Começa a tocar “Wish you were here” e eu digo que escolhemos uma música muito ruim para o nosso caso. Ela diz que tudo é real em nosso pseudo-relacionamento e que canções de saudades nunca saem de moda. Eu desconverso, numa eterna tentativa de não deixá-la saber que canto como um louco esta nossa canção em noites de frio, vodca e cânhamo.
Ela se deita. Elogia minha coleção de cervejas importadas e diz que meu cachorro precisa passear um pouco. Depois, transamos, trepamos ou algo assim. Tudo, menos amor. A gente se ajeita no sofá-cama, na blusa flanelada, no edredom velho e nas rodas de ciranda. Mas nunca no “amor”. Amor é palavra besta que fugiu do nosso dicionário e uma ilha desconhecida que não pertence ao nosso mapa-múndi.
Ela volta aqui como quem nunca saiu. Como quem brinca de se esconder em meus vinis. Como quem se veste dos meus quadros. Como quem se disfarça nos meus livros. Volta aqui sabendo que irá embora de novo. Ela sempre vai. Sempre vem. Volta com novidades e se vai com meus beijos e algumas queixas por tuas ausências. Nós seríamos um ótimo caso de amor veraneio. Mas sem as juras eternas de saudade e com a distância inventada.
Sinto saudade da gente junto, e a cada dia que o telefone não toca eu vejo que você anda se virando melhor sem mim. Eu até tenho tentado fazer o mesmo, mas é que às vezes, me machuca tanto que eu preciso dizer que eu ainda penso a cada minuto no que poderia ter sido. A cada segundo morre parte de mim que era tão seu. O tempo vai enterrando no passado todo aquele amor, mesmo que ele não morrido, apesar, acho que nada morre até que o luto seja por mim. Talvez seja a minha felicidade me provando que eu jamais deveria ter colocado ela nas mãos de uma pessoa, mais cedo ou mais tarde as pessoas resolvem partir, e quando você resolveu, nenhum outro toque me faz enxergar momentos que não aconteceram. Talvez seja a vida me mostrando a inutilidade de me apegar tanto a alguém que se contenta com menos do que poderia ter. Você pediu pra me perder, e eu não consigo mais me encontrar. A cada minuto que passa, eu escuto você me dizendo que consegue ser feliz sem as nossas madrugadas juntos, tentando me fazer acreditar que não era amor, e que eu sou apenas mais um louco apaixonado testando os limites do sofrimento humano, mas não. Eu sei bem o que eu sentia quando você estava por perto. Você sempre me dizia que logo apareceria outra pessoa capaz de me amar do jeito certo, mas era o seu jeito errado que me completava. Mas eu desisti dessa vez, não desisti de nós, desisti de me calar, nenhum silêncio consegue definir o que eu tenho pra dizer, mesmo que você não queira me escutar, eu escrevo. Assim eu poupo seus ouvidos e evito ouvir aquela voz dizendo que não tem mais jeito.
Se o telefone toca eu já sei mesmo que não é você
Se tudo que um dia me falou, eu vejo agora acontecer
Se a saudade aperta e eu não tenho nada a fazer
Se não apenas chorar
Não vou mais querer explicar, eu já sei
Alguém me soprou e falou
Tudo sobre você, que ainda eu vou te ver
Eu quero deitar e sonhar outra vez
Tocar, te ouvir, te sentir
E poder te dizer, como eu amo você
Você sabe me fazer bem ao estar ao seu lado.
E mesmo pelo telefone ouvir sua voz e saber do que se passa em você.
Me faz sentir alguém tão importante ,pelas suas palavras seu sorriso e seu jeito.
É dificil não negar que você faz minha vida mais feliz.
" O telefone toca, eu atendo, a Alanis canta a minha música preferida, eu ouço alguém do outro lado da linha me chamar de maravilhosa e me encher de elogios. É óbvio que esses elogios são só para me levar pra cama. Tenho vontade de desligar o telefone, é uma pena eu ter acordado de bom humor. Então, o deixo falar... E ele continua a conversa falando de minhas qualidades sem ao menos respirar a cada elogio direcionado a mim. É incrível ver o quanto as pessoas se esforçam, elas até tentam, mas não conseguem alcançar um milímetro do meu coração. Acabam por tornarem-se apenas o que são: banais. E eu escuto a Alanis cantar o trecho da música mais linda de todas: " Eu sou um doce trabalho inacabado, erroneamente rotulada e subnutrida. Tratada como uma rosa sendo uma orquídia... " E eu tenho vontade de mandar esse cara pra aquele lugar só por ele estar atrapalhando a minha canção que eu tanto amo, me falando essas baboseiras que eu poderia até repetí-las de tanto já ter ouvido de outros caras. Porém, resolvo deixar pra lá, não vai adiantar nada mesmo. Deixa ele pensar que acredito em tudo o que fala. Os homens não gostam de mulheres espertas. Eles têm medo dessas mulheres. Um pouco por seu lado machista, mas um tanto por serem burros mesmo. É até divertido ver o quanto eles são incompetentes. E eu continuo sendo essa chata, desbocada e nem aí pra nada. Quero mesmo é que tudo se dane, que o mundo exploda e eu vire pó e cinzas. Afinal, essa é a única certeza que temos na vida: a certeza de que morreremos e ponto final. Acabou. Sem finais felizes, sem príncipes, sem gente 'pé no saco', sem vida, sem nada. Apenas pó e cinzas, jogadas ao vento, onde desaparecerão e não significarão mais nada. "
Não adianta ligar, o telefone dele está no silencioso. Portanto coloque o seu também e com o visor pra baixo.