Teia
-Entre e fica a vontade!! Disse a aranha para a mosca, que depois emaranhada na teia que virou sua rede de descanso eterno, pois quanto mais se debatia mais presa ficava, e foi assim que ela virou seu leito de morte.
Cuidado com a teia social, onde a luz te atrai, a navegação te confunde e a busca excessiva por calor humano pode te levar a um lugar vazio e frio.
a vida alheia
o mel da abelha
a pela que arranha
a teia da aranha
a decepção do amor
o amargo sabor
o beija-flor
e a liberdade
com gosto de felicidade.
Reflexão profunda!
"Cada momento é um elo eterno na teia da memória, onde risos e lágrimas são guardados para sempre."
Siga ou faça o que lher der na teia, o tempo para encontrar a Paz que busca é curto aproveite em Vida, faça amizades e o bem à todos.''
O mundo cheio de dono
Uma teia diabólica.
Olho até na parabólica.
Brincadeira sem juízo.
O canal é mais profundo.
Cama, cana, câmera do mundo.
Os olhares virtuais.
Antenas.
Ondas de rádios.
Nano no sangue viajando.
Pulsos do coração.
Pulsos elétricos.
Causando confusão.
A mente inquieta.
Tal percepção.
Um processador humano.
Uma vida robótica.
Cada um pensa.
Cada um com sua opinião.
Dependendo da ótica.
Na verdade vidas atreladas ao que entra no bolso.
Uma covarde condição.
Aceita se enterrar um irmão.
Por medo.
Por um condenado pedaço de pão.
A maestria ordem mundial.
O que está oculto.
O de mais profundo.
Estou abraçado com mistério celestial.
Onde o homem jamais alcança.
Mas insiste pela torre de babel.
De imitar o anjo rebelde.
De provocar a Eva.
Quanta ousadia.
Meu avô, não vi.
O computador.
A mente.
Quem sente.
Processa aqui.
Giovane Silva Santos
Marillion
The Web
A Teia
As audições de chuva em minha janela, sua sinfonia ecoa em meu útero,
Minha contemplação varre as paredes deste apartamento
Para corrigir a fronteira de minha tumba
Eu sou o Cyclops da residência, eu sou a alma sem a razão,
Gritando no meio das minhas plantas de borracha, ignorando portas que se movimentam,
Recortes de jornais antigos mentem espalhados pelo chão,
Manchados pelo vinho de um copo estilhaçado,
Palavras sem sentido, amareladas pelo tempo, fotos desbotadas expondo dor,
Parasitas celulóides sangrando minha mente,
Você acaba fazendo o jogo da forca, você arremessa o dado fatal,
Avise, avise, avise-me
Esta mortalha não bastará
E assim começa a teia
Tentando descartar estas memórias aderentes,
Eu só sinto prazer em nosso passado,
Eu construo a fiação com minhas desculpas e
Suas tranças, eu tenho esperança e rezarei no fim,
Oh, por favor, pela última vez
A armadilha precisa dos insetos, a trepadeira acaricia o muro,
Para os drogados agulhas fazem amor, as sereias seduzem com seus chamados,
A confidência me deixou sozinho, junto com você me abandonou,
Confuso e rejeitado, desprezado e solitário,
Eu beijo o isolamento em sua fronte febril
Confiança me agarrando, obscuridade me ameaçando,
Suas razões eram tão óbvias,
Como meu amigo qualificou, eu só tratei com desprezo suas lágrimas,
Mas mesmo os palhaços choram
Eu entendo, mantenho a chave da liberdade,
Não posso deixar minha vida ser dominada pelos fios,
É hora de tomar decisões,
As mudanças têm de ser feitas,
Eu entendo, mantenho a chave da liberdade,
Não posso deixar minha vida ser dominada pelos fios,
É hora de tomar decisões,
As mudanças têm de ser feitas,
Agora, te deixo, o passado prova o que é dito,
Você é tudo, porém esqueceu uma partícula em meu coração,
Decisões foram tomadas Decisões foram tomadas
Eu venci meus medos, a quente mortalha,
Assim termina a teia.
"Link:http://www.vagalume.com.br/marillion/
the-web-traducao.html#ixzz3MwWmNkpT"
Noite chuvosa,coração solitario. Submergido numa teia de pensamentos e reflexões, numa busca incansável de compreender e aceitar a realidades que me circunda. Isto é apenas uma tentativa de afugentar esse frio habitante da alma,que me aponta tantas incertezas. Alguém duvida que fantasmas existem?
A senhora de Shalott
Lá ela tece noite e dia
Uma teia mágica de cores vistosas.
Ela ouviu um sussurro dizendo:
Uma maldição cairá sobre ela se continuar a
Olhar com desprezo para Camelot.
Ela não sabe qual é a maldição,
E assim ela tece continuamente,
E outro pouco cuidado ela tem,
A senhora de Shalott
E movendo-se através de um espelho
Que pende diante dela o ano todo,
Sombras do mundo aparecem.
Lá ela vê a estrada próxima
Que desce sinuosa até Camelot
Mas em sua teia ela ainda se deleita
Em tecer as visões mágicas do espelho,
Pois frequentemente, nas noites silenciosas,
Um funeral, com plumas e luzes
E música, dirigia-se a Camelot;
Ou quando a lua brilhava no céu
Surgiam dois jovens amantes recém-casados.
“Eu estou cansada de sombras”, disse
A senhora de Shalott.
***
E descendo o vasto e turvo rio
Como um bravo vidente em transe,
Ao ver toda a sua infelicidade
Com um olhar opaco,
Ela contemplou Camelot.
E ao final do dia
Ela soltou a âncora e se deitou;
A correnteza carregou-a para bem longe,
A senhora de Shalott.
- “The Lady of Shalott”, de Alfred, Lord Tennyson
TRAJES DO DIA
Cobriu-se do mesmo claro
Tecido fino, feito à mão
De uma teia que ninguém vê.
Começa agora
O dia a dar seus beijos
E a nubente
Despoja-se no campo branco.
E a vestimenta
Da primeira mostra
Vem como maré rasteira
O sol marcando as calçadas
Os campos desocupados.
A cor agora é outra.
Um tecido cor de ouro
Que os olhares ofusca
E reluzente enobrece a moça.
Na mudança do tempo um ser se manifesta:
“A felicidade é esta chama branda
Que não queima e vem do céu.
Dela se enfeitam
As colinas as campinas,
E bem repete o milagre
Que só Deus faz:
Ressuscitar a semente
Sob os escombros do tempo
Que ela se deu”.
Tinge-se o dia
De um cinzento
De fogo pigmentado.
E o preparo, é um agasalho.
Agora é a noite
Separada.
ARMADILHA
Aquela voz sussurrava
tão estranha
enquanto a aranha
já bordava sua teia
a presa alheia
não fugiu da artimanha
e na montanha
o mustang galopeia