Teia
O amor une o ódio também
Alianças de ódio são intensas
as de amor eternas
A vida tece sua teia
Usa a reencarnação
Nos afasta de pessoas e nos aproxima de outras
Que nos levam a compreender outras parcela da verdade
A Força motriz da vida flui como um todo
Forma laços indestrutíveis pela própria eternidade
QUEM ENTRA NA TEIA DO AMOR, ACABA DE
PERTENÇER AO MUNDO DO SOFRIMENTO,
POIS QUANDO SE PERDE REPENTINAMENTE
UM GRANDE AMOR,O NOSSO CORAÇÃO FICA
AUTÊNTICAMENTE DESTROÇADO, A NOSSA
ALMA SAI DE DENTRO DE NÓS E POR VEZES
ABANDONAMOS O NOSSO SER PARA CHORAR DE DOR...
NESTES MOMENTOS É QUE SENTIMOS QUE ESTAMOS
BEM VIVOS, MAS NA DOLOROSA ANGÚSTIA DO
AMOR QUE NUNCA MAIS REGRESSA PARA NOS
CONFORTAR A ALMA E NOS DAR VIDA....
Cruviana
Muito prazer
Estou aqui pra dizer
Que canto pra minha aldeia
Sou parte da teia
Da aranha sou par
E como o rio que me banha
E que te manha
É branco do mesmo trigo
Eu sou o cio da tribo
E posso até fecundar
Meu xibé com carne sêca te provoca
Minha domorida queima e te ensopa
Teu café na rede me capitiana
Tua tez me cruviana
Por Maurício A Costa*
"O universo material é concebido como uma rede ou teia dinâmica de eventos inter-relacionados. Nenhuma das propriedades de qualquer parte dessa rede é fundamental: todas decorrem das propriedades das outras partes, e a consistência global de suas inter-relações determina a estrutura de rede toda." (Fritjof Capra, em 'Sabedoria Incomum' - Pág. 42 - Editora Cultrix -
TEIA
Escolho ao acaso uma folha branca
Mas que podia ser verde, ou de outra cor.
A intenção é escrever o poema
E que ele saia nítido como esta cor oportuna.
E escrevo, faço intercalações,
Faço a palavra que mais se adequou, distante,
E ponho um risco ligando-a ao nome.
Comecei por chamar saudade
Mas vi que o sentimento era outro,
E o nome obrigado teria
Que não se chamar saudade.
No meio da página a poesia quase enfeite,
Derramo café e espero secarem as idéias.
Ponho um preposto, entre o sentido e o fim,
E pra quem vem lendo de lá,
A alfândega perde o pedágio
E a poesia ganha outro ditame.
O lápis por descontrole pára.
E a poesia silenciou, quando afluíam
As falas, as almas, os encostos.
Aí me deito delgado, de cara pra cima,
E do teto a aranha tece sua nova roupagem,
O acabamento impecável
Que, se lembrasse, usaria na poesia.
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naeno* com reservas
“A vida é como uma teia de aranha. É perfeita em sua trama. E quando uma parte é tocada, todo o conjunto da obra é afetado.”
O Homem vingativo é como uma borboleta presa na teia de uma aranha. Conquanto debata-se, no dia seguinte só o corpo e as asas ficaram. Sua substância se foi.
O homem não tece a teia da vida; é antes um de seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio.
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Saudosista,
o poeta galga a teia rugosa do tempo,
enredada por fios de seda.
Sua memória retém felizes lembranças!
Nostálgico,
o poeta aviva velhas recordações,
vincadas num passado remoto.
Sua saudade resguarda a inocência!
Silencioso,
o poeta apalpa o rosto de tez morena,
facetado de amabilidade e afeto.
Seu sorriso se converte em versos!
Noite chuvosa,coração solitario. Submergido numa teia de pensamentos e reflexões. No cair da noite o silêncio me procura, e conversa com minha alma. O silêncio me traz o eco da tua voz, envolto em uma bolha de sentimento. Sua voz me diz salva-me, acho que e apenas uma tentativa frustada da minha razão, para afugentar esse frio que habita em minha alma. Eu ja fiz muita questão. Mais hoje, eu prefiro a paz. Ate que um novo dia rasgue esta serena escuridão, quero ficar recostado no plácido silencio, perdido em sonhos nesta noite de outono. Boa noite.
Não se prenda a reclamações e lamúrias, você se torna escravo dessa teia de negatividade. Procure agradecer e foque nas coisas boas da vida, em pouco tempo perceberá os benefícios.
Quando aprendemos a interpretar a fala alheia, nos libertamos dos nós que nos prendem a teia da ilusão.
Segue-se a humanidade hipnotizada, alienada, zumbificada, ludibriada e alheia a teia que os prendem ao ciclo do consumismo que os consomem."