Tédio
Além-tédio
Nada me expira já, nada me vive ---
Nem a tristeza nem as horas belas.
De as não ter e de nunca vir a tê-las,
Fartam-me até as coisas que não tive.
Como eu quisera, enfim de alma esquecida,
Dormir em paz num leito de hospital...
Cansei dentro de mim, cansei a vida
De tanto a divagar em luz irreal.
Outrora imaginei escalar os céus
À força de ambição e nostalgia,
E doente-de-Novo, fui-me Deus
No grande rastro fulvo que me ardia.
Parti. Mas logo regressei à dor,
Pois tudo me ruiu... Tudo era igual:
A quimera, cingida, era real,
A própria maravilha tinha cor!
Ecoando-me em silêncio, a noite escura
Baixou-me assim na queda sem remédio;
Eu próprio me traguei na profundura,
Me sequei todo, endureci de tédio.
E só me resta hoje uma alegria:
É que, de tão iguais e tão vazios,
Os instantes me esvoam dia a dia
Cada vez mais velozes, mais esguios...
Solidão de cada dia.
Dentro do meu quarto
na frente do pc.
Maior tédio do mundo
pensando em você.
Ansiedade louca
e atormentadora.
Meu refúgio é ouvir
aquela música novamente.
Sono que não vem,
hora que não passa.
A noite é minha inimiga,
o silencio meu carrasco.
Finalmento tenho trégua
e começo a viver a minha vida
feliz e perfeita
no meu subconsciente.
Vejo você, descabelada, mas linda
acordando ao meu lado.
Me vejo em paz profunda
e inabalável.
Uma realidade tão profunda
que posso sentir sua lingua encostando na minha.
Posso sentir seu abraço apertado
e sua pele macia e quente.
Ai acordo...
O meu dia começa
e até esqueço um pouco.
Mas a noite chega,
e começa tudo de novo.
Tédio
Vazio dentro da cabeça
E muita dor sem que eu mereça
Fazem de mim o que eu sou.
Para a maioria cega, sem vivência
Isso não passa de carência
Mas é muito mais...
É uma tentativa de curar a dor,
De evitar um comportamento sem pudor.
Termina tudo num tédio que só!
Pra não incomodar os demais
Que vivem sem deixar em paz
O meu espírito que nasceu para ser livre;
Mas que por obra dessa vida;
Vida sem ser muito querida
Por causa da desilusão
De sonhar sonhos em vão
Que não se concretizarão,
Dados meus loucos pensamentos
Que me impulsionavam...
Impulsionavam...
Impulsionavam...
Impulsionavam...
dia da menina é sonso, é tenso de se ver. Muito tédio em uma vida só. Ela ainda sozinha e no fundo, ela espera que você chegue. Não em um cavalo branco, nem com um buquê de rosas brancas, muito menos, com o um texto decorado do Caio Fernando. Mas que você chegue e diga que nesse tempo todo. Ele a procurava mas não sabia encontrar. Ela quer isso. Ele não quer mais. Mas ela quer e acredita. Acredita que amor mais puro do que ela sentia, ninguém sentiria por ele, um dia.
Meu Deus que tédio!
O tédio tomou conta de mim.
Há alguém pra me indicar um remédio?
Juro, não quero ficar assim.
O tédio encheu minha cabeça e coração...
sitiou...bloqueou...cercou...
não há mais nem um cantinho sequer,
não há nenhum espaço, nada livre.
Como faço se ele sair não quer não?
Tédio... tudo culpa do tédio
veio e tomou conta...
Será que posso acusá-lo de assédio?
Irei pra prisão se matar o tédio?
Na minha vida fui o figurante.
O seu protagonista foi outro, não eu.
Talvez a abdicação, o tédio, o sonho infante!
Velho entusiasmo que desfaleceu.
Sou aquele que esta sempre ao canto
Esperando a hora de ir embora.
E que aguarda com a avidez de um santo
O momento oportuno do abrir da porta.
Uma nova aurora, um novo ciclo;
Talvez quem sabe um nada novo!
Tudo contínua, eu inexisto,
Na hora confusa de agora há pouco.
Vença o tédio com determinação, derrube a falta de alegria com bom ânimo, falta de fé com coragem e alegria!
Meu amor,é outra sexta feira chata e chuvosa em que ocupo minhas horas evitando o tédio da melhor maneira possível.Estou melhor do que quando você me deixou,algumas semanas atrás,daquela maneira deprimente.Não inteira,não perfeita,mas melhor,catando os pedaços de mim que você jogou por aí.
Se a vida fosse um mar de rosas , nos mataríamos de tanto tédio.
São nos espinhos que formamos nosso carácter ou esquecemos dele.
E você vive em um mar de rosas triste? ou se forja nos espinhos sem se esquecer de quem foi , é e quem será?
Preciso de você comigo. Preciso ouvir sua voz toda vez que eu estiver no tédio, e não ter com quem falar. Preciso das suas promessas de amor, mesmo que eu saiba que não são verdadeiras. Preciso do seu abrigo, do seu sorriso. Preciso ouvir você cantando a nossa música, e falando que minha risada é linda. Eu preciso do seu ombro amigo, da nossa intimidade, e dos nossos segredos. Das ilusões que criamos, e dos sonhos que inventamos, das juras que fizemos e dos medos que criamos. Não há motivo pra permanecer sem você, não há razão pra não te querer. Você é o dono dos meus sonhos mais perfeitos, é o que não vê os meus defeitos. Eu preciso de você aqui, só pra poder ter um motivo pra sorrir.
Tudo está tão bem, tranquilo e na mais plena serenidade que chega a beirar o tédio tamanha calmaria. Porém os males que me perseguem ( meus temores, eternos pessimistas ) me fazem crer que tamanha calmaria só pode ser uma nuvem de maus presságios. O pior mau que pode afetar um covarde é criar o mito, convencendo-se do mesmo, de que a covardia é um meio de proteger-se dos assombros que poderão possivelmente e, hão de vir.