Tédio
' 206.
Domingo quando quase sempre é tédio, onde pra solidão não há remédio, existe dois alguém bem longe em um certo prédio.
Era um quarto pequeno, onde a paz reinava, o amor transbordava, e duas almas se encontravam.
Não havia espaço pra solidão, cada minuto era uma emoção, quando se tocavam quase não existia pulsação, pois quem comandava ali já não era mais a razão, e sim o coração.
24 horas de amor, onde não existia pudor, somente corpos suados, beijos quentes, coração acelerado.
Viver a vida lado a lado, era esse o sentido do quarto, acolhendo sonhos, e dois corações apaixonados.
Karyne M.
07.04.14
Não sei o que é sentir tédio a muito tempo, até ai tudo bem, mas com toda certeza eu aceitaria um pouco de tédio em troca de bom descanso.
Minha tarde hoje foi meio que sem sentido
nada de fazer interessante quando se está sozinho
Tédio é ficar desse jeito
Música não tem pra mudar meus pensamentos
Logo mais a bendita noite vai chegar
Eu queria você aqui por perto
Apenas para me amar
Quando envolvida em tédio,
segue a noite no estio,
e sobre as flores adormecidas
não há gotas de orvalho
em carícias,
apenas horas mortas
sufocadas pelo calor,
mas a canção da vida nunca para
e nem poderia pausar,
quando o que se vai no coração
é amor,
é doce sonho,
é um não querer
acordar
Neusa Marilda
Preciso escrever nesse momento. É o que me resta para espantar o tédio. Mas além dele, preciso espantar a solidão e a depressão de minha mente delirante. Hoje foi mais um daqueles dias que destroem o emocional da gente. E olha que o dia mal começou. Ontem à noite também foi assim. Mas hoje cedo foi pior. Eu não consigo mais sorrir. Isso faz com que as pessoas ao meu redor deixem de desejar minha companhia. Eu compreendo. Ninguém quer se deixar levar pela tristeza quando está feliz. E agora eu a compreendo ainda mais. Ela, que diz que perdeu o sentido de sua vida, mas não sabe por quê. Eu. Eu perdi o sentido da minha também, mas acho que sei aonde. Na verdade não houve exatamente um motivo, mas vários. Vários que me fazem pensar que nada mais faz sentido. E nenhum que me motive a prosseguir.
Na mesma intensidade, na mesma sintonia, os mesmos sintomas, hoje sem monotonia. Apenas o tédio casual que insiste em adormecer o o corpo deixando preguiçoso um dia inteiro. Na mente a sensação de proximidade, embora os corpos não estejam ocupando o mesmo espaço! De certo a vida nos prega peças, mas, também nos trazem sorrisos! Sorrir faz bem, tudo ficará bem! pois nem os temporais duram para sempre, nem a chuva fria de novembro!
Vejo que cada frase é uma fase. Cada momento um novo intento. Tédio? Assédio? Remédio? Não tenho tempo para estas coisas...
Nas páginas de um livro
Nas páginas de um livro
Livro-me de todo o tédio
Encontro luzes potentes
Nas palavras entrelaçadas
Enredos intermináveis
Serenidade e ternura
Amor, ousadia, loucura.
Nas páginas de um livro
Percorro todo o Universo
Dou asas aos muitos sonhos
Capazes de despertar
Os dormentes sentimentos
Alento nas horas longas
Que a esperança prolonga.
Nas páginas de um livro
Posso ser deusa ou rainha
Princesa, menina descalça
Colombina apaixonada
Dama de muitas cortes
E sem cortes ou censura
Liberar toda a ternura.
Acalantam a minha alma
Os roteiros inimagináveis
Poemas doces, intensos
Amores de muitas vidas
Ou a cura das feridas
Magia tecida com letras
Nas páginas de um livro!
Nos tempos de amor instantâneo e da volatilidade das relações o vazio é uma constante e o tédio avassalador.
Tédio
O megafone por qual eu grito
Está quebrado de tanto choro
Meu corpo pode estar tão limpo
Mas minha alma é puro lodo
Corro por entre o sujo beco
Tentando achar o meu quarto
Eu estou com tanto, tanto medo
Lá não existe ninguém ao meu lado
Eu quebro os quadros na parede
Eles me lembram o cruel demônio
Por todos os lugares onde esteve
Belzebu, leve minha vil mente
Oh, Senhor de toda a preguiça
Agora tu enfim me entende?
Ah... Por que essa carência?
Por que o tédio?
E a ausência?
Por que a melancolia?
Em mim, cai uma lágrima triste.
Logo penso que a felicidade não existe.
Ó que sufoco...
Que ausência de tranquilidade...
Esses sentimentos sempre levam a minha enfermidade.
Carta de amor
Nada teu invoca tédio, desprezo ou insensibilidade.
Será que meu amor, este, sim, invoca devaneio ou sensibilidade demais?
À tona esse sentimento nutre-se de emoções, à flor da pele, agarrando-me de maneira tão absurda que custo a acreditar que nele estejam contidas incertezas ou divagações.
A pele é parte permanente dos sentidos, aliás, daquele que nos torna vulneráveis a todas as emoções imediatas.
Tão irremediavelmente instantâneas que caímos na armadilha de tê-las como certas, verdadeiras, implacáveis.
Não, não estou perdida.
Tenho, certamente, discernimento que me permite separar a loucura da realidade.
Tu és pele, espírito e entusiasmo.
Apesar de não acreditares, tais sentimentos, tão jovens, têm tanta responsabilidade!
Nem sempre a vida nos mostra o óbvio.
Esconde cruelmente os elementos necessários à libertação da alma que, solitária, agora tem nova alegria de viver.
Não me baste apenas.
Outrossim, faça-me bastar-te.
Depositando em mim sua vontade de sorrir, surpreender e alcançar objetivos tão reais quanto meu amor por ti.
Não tenho porque esconder meus anseios mais profundos.
Eles evaporam feito orvalho, sobem aos céus e lá encontram aliados à minha vontade.
Unem-se, por osmose, ao vento com poder de levar-te toda a pulsação de minha alma.
A definição disso tudo está encoberta. Temo não poder revelá-la.
Mesmo que quisesse.
Sua forma é invisível a olhos incrédulos.
Apenas se olhares com suscetibilidade poderás, quem sabe, notar a riqueza de sentidos e suas infindáveis variações.
Não tentes se estiveres duro.
Conseguirás destruir toda a magia.
De fato, quem destruirás será a beleza refletida em teu olhar
Quando percebo tua alma apossando-se dos meus olhos.
Faça-me feliz, de maneira que não possa enxergar o mundo frio que nos cerca, ou pelo menos, desprezá-lo por alguns instantes.
A felicidade que me proporcionas é tão intensa que temo tê-la como alucinação.
Mas, se assim fosse, não seria felicidade e sim delírios de quem está à beira de súbita morte.
E morte não é vida... É silêncio.
E ele não consegue apoderar-se, definitivamente, de meus desejos.
Quero gritar aos quatro ventos o quanto me fazes viva.
Morte seria válida se estivesse, sob condição sine qua non, atrelada à vida que sinto estando ao teu lado.
Este tédio que é quase como um pressentimento já nem é mais uma causa , antes é até mesmo um efeito , uma consequência de um mundo que se bem averiguado é falso no seu doce e no seu amargo .
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