Tédio
Vivo o meu silêncio com algum propósito talvez
Para me inspirar de tédio em algum instante
Para amadurecer-me de tristeza
Que agrade quem não me admira
Que prefere viver de mentiras
Eu sou assim, diferente;
Quem sabe indiferente também
Mas não me incomodo que me desdenhe
Pois é vivendo que vou aprendendo...
Não preciso amar
Para então provar
Que sou capaz
De ser o que todos acham certo
O que é ser certo?
Ter um diploma
Família e dinheiro?
Ser um macho alfa?
Não entendo esse mundo
Que me acho e me perco
Do que é errado e do que é perfeito...
Eu nasci com dons disso eu sei
Mas de nada me beneficia
Se não tem ninguém para as veem;
Será que um dia me sentirei útil?
Espero ter a vida que sonhei
Não para agradar os outros
Mas para agradar a mim mesmo...
O meu tédio me consome...
Não tendo o que pensar da minha vida brilhante
Que tanto me entretende com inspirações evasivas;
Me ponho Ao meu sucesso imaginário
Pelo anonimato que me atende o meu suficiente...
"A vida é um seguir em frente sem retornos. O tédio dos efêmeros momentos de parada revelam o quanto nossas almas são apaixonadas pelo frenesi do viajar em plena liberdade". (O Mentor Virtual)
grito
O ócio desagrada
O tédio se agrava
A mente já não grava
Meu tempo é grave
É nó de gravata apertado
É graveto encravado
Nem frase, nem prosa
Nem rosa, nem cravo
Tão só gravidade
Meu tempo é grave.
"A vida é um seguir em frente sem retornos. O tédio dos efêmeros momentos de parada revelam o quanto nossas almas são apaixonadas pelo frenesi do viajar em plena liberdade". (O Mentor Virtual)
Voltando de Barretos. Sem esporas nem poláinas. Na estrada apenas buracos e o tédio verde dos canaviais infinitos..
Bugintrecos espalhados sobre a mesa.
Papéis amarelados pelo tédio.
Lampejos.
Olho para trás e vejo
a gata preta espreguiçar espíritos.
Dor..
Plantada
Que tanto tempo é esse
Que os dias tão lentamente passam
E o tédio parece morar em mim
E falta a paciência
E sobra a ansiedade
Por não ver passar o tempo
E germinar somente
Tal qual semente plantada
Espero o desabrochar
Entre as ervas daninhas
Que talvez seja (uma) eu mesma
Vem a chuva
Vem o sol
O frio
O calor
Passam dias
Meses
Anos
E eu ali
Esperando
O tempo
Incólume
Onde estão os frutos
Os amores
Os amigos
As danças
As ruas
A vida
O espelho na parede
O reflexo impávido
Um assombro sem reflexão
Uma certeza
O fato
Percepção tardia
Esse tempo que não passa
Voa
E não volta mais
Noites frias repletas de tédio e falta do que fazer transborda a mente de pensamentos desnecessários
Querido sentir falta de voce? E aqueles dramas que eu fiz? Então eu tava só aliviando meu tédio coloque-se no seu lugar querido, você não é tudo isso não, você não passou de um cãozinho nas minhas mãos...
Oh solidão, não podia ser pior.
Distingo-me em um tédio. Desaba tudo ao meu redor.
Raras estrelas ao meu céu. Esporadicamente algumas brilham, afinal, já estão mortas em um leito cruel.
Oh mágoas, por que persiste se meu amor já não existe?
Foi-se o meu fulgor. Foi-se meu gosto.
A única coisa que brilha são as lágrimas rolando nas maçãs do meu rosto.
Tédio desesperador, quando se junta com a saudade. É a dor de um parto espiritual, como se fosse parir a alma, mais o teu cheiro que me acompanha no ar, me deixa vivo. É cheiro de esperança, Cheiro de Amanhã, se é que ele existe!?!
Nostalgia de quinta
depressão de quarta
delírios de terça
desamores de segunda
tédio de domingo
vida sem graça de sábado
vida sem graça de todo dia
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