Tédio
A monotonia me desgasta, a conformidade me causa tédio, o que eu quero é contestar, viver intensamente e não aceitar o primeiro argumento que me apresentar.
SEM ELA / COM ELA
Sem você
o tédio,
a tristeza,
a dor,
as horas, as uvas...
Sem você,
nem mesmo a breve noite passa!
Com você
nem sei se o tédio existe,
ou, se algum dia fui triste;
só sei dizer que a dor exala,
o tempo voa
e as uvas-passas.
-17.10.15
Tédio me encontro
aqui sozinho.
nesse período coisas
mirabolantes se passam
em minha mente, que ruim
não sou nenhum demente para
pensar estas coisas deprimentes,
me pego alguns minutos, conversando
com meus medos, no final termino vencendo
A razão falou mais alto que a emoção.
Ufa desta vez estou salvo, já posso
desatar este cardaço de sapato do meu pescoço......
Ela e Eu.
Ai Tina, que dor! Tantos ai Tina, ai Tina! Deve ser esse tédio que estava aqui, e você me salvou com seus super poderes, super heróico, meio gato, meio poeta. Quem é você? Quem somos afinal? Nesse mundo virtual ‘desvirtuoso’, misterioso, que nos instiga ao mistério, ascende a amizade ao desejo de estar, estar junto, através de um simples ato, o de nos comunicar! Desejos virtuosos, impetuosos, intensos que fomentam e aumentam e fascinam, que deslumbra que provoca e sufoca. Sufoca por ser forte e sendo forte nos marca. Um pecado capital que foge ao natural, mas o natural é comum e o que há de mais no normal, se podemos ser extravagantes e constantes. É uma fuga do abismo que nossa mente cria quando o universo conspira com suas más energias!
Felicidade também é uma expressão para o intervalo entre a ausência de problemas e o inicio do tédio.
Serei teu amigo enquanto a solidão e o tédio estiverem por perto, mas quando eles partirem, você deverá acompanhá-los.
BANDEJA DA MORTE
Bomba asfáltica
quietude de ossos
decoro do tédio
engano do colosso.
É o fim do sorriso
a parada da vida
é o choro contido
na anciã escondida.
Bandeja asfáltica
extensão do campo santo
é a lamina da estrada
é o choro do canto.
É o fim dos animais
a fauna se extinguindo
quem dera os encentrais
ver esse caminho ruindo.
Antonio Montes
Fico em silêncio... Fico inquieto
Não é tédio... Não é falta de remédio;
Estou triste sem amor... Mas é claro sinto dor
Não é na veia... Nem na cabeça
E sim na alma... Por quem me deixa
Deixa triste e só... Que na verdade me deu um nó
Estou sem ânimo de me erguer... Me jogou fora
E nem sei do por quê?
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