Tecnologia
A arte suprema do Mestre consiste em tornar uma tarefa árdua em algo tão simples que o Aprendiz considera o mestre dispensável!
A internet e as redes sociais foram apenas um preludio para o mais novo capitulo da era digital: a inteligência artificial
Sobre o fruto do conhecimento do bem e do mal.
Em gênesis fala do fruto proibido,
é um fruto que faz a pessoa ter
poder , um meio , um conhecimento para
conseguir fazer,o bem e o mal, e que compartilha com o diabo uma
condenação de morte,
pensado o que é realmente esse fruto
no nosso mundo, creio que se encaixa
o que chamamos de tecnologia,
é um poder que parece ilimitado
que não temos ideia a sua capacidade de evoluir cada vez mais,
e que no nosso mundo ela parece que faz milagres que só
um Deus pode fazer, lembrando que a serpente disse
se comer desse fruto será com um Deus,
A biblia fala sobre um numero, sobre uma marca,
que todos será obrigados a aceitar,
acredito que isso esta relacionado com a tecnologia ,
a marca e o numero do homem e da besta, é a tecnologia,
não vejo problema em usa la para o bem,
vejo problema para o mal , que é usar armas letais,
que temos desde um revolver até bomba nuclear,
e o que não pode ser feito , que é um pecado
é substituir Deus pela tenologia ,
fazer da tecnologia um Deus e adora-la,
creio que deixar a fé e coloca la como um Deus,
é aceitar a marca da besta.
Os avanços tecnológicos motivados pelo
capitalismo são uma grande tolice:
atualmente, toneladas de produtos comestíveis
envenenam bilhões de pessoas.
A tecnologia não é apenas uma ferramenta
para o trabalho, mas algo que substitui
o ser humano em um mundo com crise de emprego.
Obsolescência programada.
O novo não é inovação, mas sim pequenas
mudanças superficiais para serem
compradas continuamente.
Não acredito que as redes sociais,e as
plataformas digitais sejam capazes de
solucionar problemas rotineiros reais,
é apoio pra muita coisa,mas não
substitui o essencial da mão de obra
trabalhadora.
Entre a extinção de empregos e o surgimento de muitos outros, a Inteligência artificial revela a capacidade infinita de adaptação humana.
AS NOVAS ERAS TECNOLÓGICAS INTRODUZEM NOVOS PADRÕES COGNITIVOS E NOVAS FORMAS DE SOCIABILIDADE
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“Uma nova era tecnológica, como a das sociedades agrícolas do Neolítico, não é obviamente caracterizada apenas pela concretude dos instrumentos materiais, mas por toda uma tecnologia igualmente abstrata, por toda uma capacidade cognitiva que é introduzida e da qual os instrumentos são apenas a face mais visível. Os humanos neolíticos não são apenas construtores de instrumentos afiados e precisos de pedra polida e de vasilhames aptos a guardar os grãos produzidos pela prática agrícola. Eles desenvolvem novas capacidades, como a de compreender os processos cíclicos e naturais e, a partir daí, tornam-se aptos a aplicar uma nova capacidade de planejamento que envolve a semeadura, o cultivo e a colheita. Os humanos da sociedade agrícola são dotados de novas virtudes que se tornam imprescindíveis para a mobilização dos novos recursos tecnológicos que foram desenvolvidos, como a virtude da paciência de aguardar e respeitar os ciclos da natureza, e a empatia necessária para transformar lobos em cães.
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De maneira análoga, os humanos que teriam a incumbência histórica de criar as primeiras civilizações urbanizadas precisarão estar aptos à divisão de trabalho, a uma multiespecialização que incluía funções diversas a serem desempenhadas por diferentes grupos como os dos guerreiros, comerciantes, artesãos, sem contar a permanência daqueles que seguiriam desempenhando as tarefas agrícolas típicas da era anterior. Era ademais um mundo que exigia grandes aglomerações e impunha trabalhos coletivos, muitas vezes obtidos de forma compulsória com a introdução do sistema escravocrata. Viver em cidades, ademais, traz novas implicações, e um contraste possível entre a cidade e o campo. As moradias distanciadas do campo passam a ser confrontadas por um novo padrão de sociabilidade instituído por habitações urbanas próximas umas das outras. Ter um vizinho de porta requer outras habilidades sociais e estratégias de bem-viver que, como os camponeses, residir a léguas da família vizinha. Ademais, os espaços mais abertos dos campos passam a ser contrastados com os muros que se tornam necessários nesta nova forma de sociedade tipificada pelas cidades. A própria cidade, aliás, precisa ser alimentada pelo campo e estimula neste último a produção de excedentes agrícolas, de modo que podemos ver como se retroalimentam as duas melodias, a que canta as singularidades de um antigo mundo agrícola já estabilizado na era anterior, e a que faz ressoar os novos acordes das civilizações urbanizadas da Antiguidade. Por fim, há muitas práticas que fazem a ligação entre as duas eras: o uso dos metais – primeiro o cobre, depois o bronze e por fim o ferro – é introduzido ao final do Neolítico, mas se tornará realmente imprescindível para as civilizações urbanizadas”
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[BARROS, José D’Assunção (org.). História Digital. Petrópolis: Editora Vozes, 2022. p.19-20].
REVOLUÇÃO AGRÍCOLA
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“Quando há um salto muito relevante em uma época do desenvolvimento humano, podemos falar em revoluções – ou mais propriamente em revoluções civilizacionais que ampliam o potencial humano de domínio do mundo à sua volta. As revoluções transversais costumam mudar a face do planeta. Elas não modificam apenas uma pequena localidade ou comunidade nacional, mas transformam a vida humana de maneira generalizada, estendendo-se menos ou mais rapidamente pelo planeta inteiro. Em comparação com o desenvolvimento gradual que costumamos ver sempre, as revoluções parecem ser muito rápidas – desde que tenhamos em vista que o tempo é relativo. Por exemplo, a primeira grande revolução transversal a toda a espécie humana conhecida foi a chamada Revolução Agrícola. Esta revolução mudou rapidamente a própria aparência do planeta. Ela ocorre entre 10.000 e 8.000 anos em diversas partes do mundo, mas este intervalo de dois mil anos não nos deve iludir: comparado com os 2.400.000 anos em que a humanidade foi nômade e praticava uma economia apropriativa, os dois mil anos de espraiamento da revolução agrícola representam uma duração muito curta.
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O que foi a Revolução Agrícola senão uma ruptura tecnológica que pôde alçar o mundo humano a um novo patamar de domínio sobre o mundo e sobre as forças da natureza? Com a Revolução Agrícola, ocorrida no período neolítico e deixando para trás a era paleolítica, os seres humanos passaram não mais a se apropriar espontaneamente do que a Natureza oferecia, mas a planejar o crescimento da própria natureza em certas direções, de modo a favorecer a sua alimentação. De igual maneira, os bandos de seres humanos do período neolítico deixaram de precisar seguir os animais em sua atividade nômade de caçadores que antes praticavam a economia apropriativa, e passaram a domesticar animais – seja para abatê-los para alimentação, seja para se valerem de sua força animal de modo a realizar trabalhos diversos como o auxílio no cultivo da terra ou o transporte. As tecnologias do cultivo e da domesticação de animais – ao lado da produção de novos instrumentos próprios à agricultura, tais como os vasos de cerâmica de todos os tipos – demarcam, deste modo, este grande processo que é conhecido como Revolução Agrícola”
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[BARROS, José D’Assunção (org.). História Digital. Petrópolis: Editora Vozes, 2022. p.12-13].
Vivemos em um tempo de imensa conexão, de profundas distâncias. As tecnologias nos aproximam fisicamente, mas, muitas vezes, nos afastam emocionalmente. Olhamos para telas com frequência, mas nem sempre enxergamos o outro com empatia e atenção.
O ritmo acelerado do mundo moderno nos empurra a correr atrás de resultados, mas poucas vezes nos convida a parar e refletir sobre o que realmente importa. Estamos cercados de informações, mas a verdadeira sabedoria parece cada vez mais rara aquela que vem do silêncio, da escuta e da compaixão.
Ainda assim, o mundo de hoje também é um convite: um chamado para sermos luz em meio ao caos, para cultivarmos a gentileza onde reina a indiferença, e para lembrarmos que o amor, o respeito e a esperança nunca saem de moda.
Talvez o maior desafio do nosso tempo seja esse: permanecer humano, sensível e presente, mesmo quando tudo ao redor nos empurra para a distração e o individualismo. E, se cada um fizer sua parte, o hoje ainda pode ser o começo de um amanhã melhor.
"Não neguemos as vantagens da evolução científica e tecnológica, mas coloquemos a dignidade humana e terrena em primeiro plano."
Incrível a distância entre aqueles que estão torcendo pela implantação e a disseminação da tecnologia 5G, e os que moram em favelas, sem esgoto, água, luz, pavimentação, ensino de qualidade, lazer ou cultura, e por vezes nenhuma esperança em um futuro mais confortável. Se de A até Z fosse uma volta completa em um círculo, mesmo A e Z juntos, essa distância é a volta. Não é casualidade, mas sim previsto, proposital.