Tecnologia
"A humanidade temia que um louco apertasse o botão
e mandasse tudo pelos ares.
Agora teme que um louco desligue o botão
e deixe os navegantes a ver navios."
"Encontrado um manuscrito do grande poeta do século XXI.
Não era um poema.
Era sua lista de supermercado."
"Fiz uma canção pra ela. Gravei em disco, arranhou; fita, embolou;
CD, quebrou, MP3, deletou. Cansei!
Gravei direto no ouvido dela.
Se perder agora, já era!"
O Google é como um vírus da gripe no mundo, um dia ele te pega. Em algum momento da sua vida pessoal ou profissional você vai contrair esse vírus da era moderna, que está presente em quase tudo. Será que isso é bom ou ruim?
O carro é tão tecnológico, que ainda não inventaram um combustível tecnológico, que tenha um preço tão tecnológico, que caiba no bolso de todo mundo, que vive na era da tecnologia.
Amar dá trabalho, pois amor exige tempo para ser construído, e hoje em dia a maioria das pessoas reclama por falta de tempo.
Acabam por não investir nessa relação e com o tempo, vem a rotina e o amor se finda!
Como seria melhor se a televisão, o vídeo game, o celular, o computador fossem desligados e houvesse mais diálogo e abraços.
Eu temo que estejamos começando a nos mudar para nos adequamos a modelos digitais de nós mesmos, e eu me preocupo que possamos perder empatia e humanidade nesse processo.
As vezes é preciso se desconectar da rede e se conectar com você, e só o fato disso parecer difícil já é indício de que algo está muito errado.
A metáfora da pipoca se aplica bem ao sumiço dos empregos na era 4.0. Neste momento estamos em fase de teste e por isso some um aqui e outro ali, como o inicio do pipocar. A panela começa aquecer as pipocas e estoura uma aqui e outra acolá. Em breve teremos as implantações em massa de novas tecnologias e o pipocar será ensurdecedor.
Apesar de estarmos vivendo na era da informação, tornou-se muito difícil dizer algo, ser visto e acima de tudo compreendido. Vivemos em uma era que apesar de ser cheia de tecnologias é também cheia de ignorância.
Quando pulamos de uma tela a outra, do celular para a televisão, de maneira automática ao longo do dia, esquecemos onde estamos. "Perdemos" nosso corpo ou a sensação de ter um. Somos tragados para uma realidade virtual, que, longe de nos saciar, em geral intensifica nossas carências e fragilidades emocionais.
Estamos sempre pensando no depois. Precisamos reaprender a estar presentes e atentos ao segurar um copo ou abrir uma porta, por exemplo. Estamos vivendo um mundo virtual. O desafio é perceber como o mundo real também pode ser bom e dar prazer.
Já somos governados por algoritmos de computador, além de tendências, opiniões e notícias falsas que constroem a realidade conforme os interesses de quem detiver o domínio dessas tecnologias.