Te quero de novo

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Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"

Para os doentes, o mundo começa na cabeceira e acaba no pé da sua cama.

Ao bater com a cabeça contra as paredes, apenas conseguiu «galos».

Se não estás disposto a matar aquele a quem pretendes odiar, não digas que o odeias; estás a prostituir tal palavra.

As nossas únicas verdades, homem, são as nossas dores.

O luxo, como o fogo, devora tudo e perece de faminto.

Não emprestes, não disputes, não maldigas, e não terás de te arrepender.

Os oradores dão-nos em comprimento aquilo que lhes falta em profundidade.

Há verdades que é mais perigoso publicar do que foi difícil descobrir.

É tão fácil o prometer, e tão difícil o cumprir, que há bem poucas pessoas que cumpram as suas promessas.

A igualdade repugna de tal modo aos homens que o maior empenho de cada um é distinguir-se ou desigualar-se.

Quem não desconfia de si, não merece a confiança dos outros.

A força dos governos é inversamente proporcional ao peso dos impostos.

A estirpe herda-se e a virtude conquista-se; e a virtude vale por si só o que a estirpe não vale.

Pensar só em si e no presente é uma fonte de erro em política.

O gosto de contentar um amigo é um demónio tentador.

A poesia é uma doença cerebral.

Os grandes, os ricos e os sábios sorriem-se: os pequenos, os pobres e os néscios dão gargalhadas.

Parece, na verdade, que nós nos servimos das nossas orações como de um jargão e como aqueles que empregam as palavras santas e divinas em feitiçarias e em efeitos de magia.

A pobreza não tem bagagem, por isso marcha livre e escuteira na viagem da vida humana.