Te quero
Eu sei quando pedir por aquilo que quero. Não importa o que eu queira, não importa o quanto impossível isso pareça, se eu souber acreditar que o que eu quero será meu, a resposta será SIM... porque Deus está comigo!
Esconde-me, Senhor, nas fendas da rocha, nas sombras das tuas asas, Senhor, eu quero me abrigar. Preserva-me da angústia que o homem possa me causar, ensina-me o caminho, com os olhos erguidos eu vou caminhar. Jesus, Senhor da minha vida, não há outro em quem devo confiar. Tu és o meu amor, minha alegria, permanente companhia... Vou contigo e nada temo, pois comigo estás... eu sei. Amém!
Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Nota: Trecho de Link. A última frase pertence ao poema "Tabacaria" de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa.
...MaisQuero adoçar tua vida. Preciso do teu beijo de mel na minha boca de areia seca, preciso da tua mão de seda no couro da minha mão crispada de solidão.
Apague minhas interrogações. Por que estamos tão perto e tão longe? Quero acabar com as leis da física, dois corpos ocuparem o mesmo lugar! Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha. Não sou pedaço. Mas não me basto.
Te amo e quero te matar. Queria que você evaporasse. Onde é que eu te incinero, te escondo, te enterro? Me conta onde fica esse esconderijo secreto, o mesmo onde você sumiu com todos os "Eu te amo" que me disse.
Quero fazer uma homenagem aos excluídos emocionais, os que vivem sem alguém para telefonar no final do dia, os que vivem sem alguém com quem enroscar os pés embaixo do cobertor. São igualmente famintos, carentes de um toque no cabelo, de um olhar admirado, de um beijo longo, sem pressa pra acabar. A maioria deles são solteiros, os sem-namorado. Os que não têm com quem dividir a conta, não têm com quem dividir os problemas, com quem viajar no final de semana. É impossível ser feliz sozinho? Não, é muito possível, se isso é um desejo genuíno, uma vontade real, uma escolha. Mas se é uma fatalidade ao avesso – o amor esqueceu de acontecer – aí não tem jeito: faz falta um ombro, faz falta um corpo
Eu presto atenção só por prestar atenção: no fundo eu não quero saber.
Se eu não fosse louca ou chata, estaríamos juntos. Mas quando quero contar uma cena de loucura ou chatice minha, não lembro exatamente de nenhuma que não tenha sido provocada pela sua loucura e chatice. E quando quero lembrar da sua loucura ou chatice, não lembro exatamente de nenhuma que não tenha sido provocada pelas minhas. E de fato, não acho nada louco ou chato.
Não: devagar.
Devagar, porque não sei
Onde quero ir.
Há entre mim e os meus passos
Uma divergência instintiva.
Há entre quem sou e estou
Uma diferença de verbo
Que corresponde à realidade.
Devagar...
Sim, devagar...
Quero pensar no que quer dizer
Este devagar...
Talvez o mundo exterior tenha pressa demais.
Talvez a alma vulgar queira chegar mais cedo.
Talvez a impressão dos momentos seja muito próxima...
Talvez isso tudo...
Mas o que me preocupa é esta palavra devagar...
O que é que tem que ser devagar?
Se calhar é o universo...
A verdade manda Deus que se diga.
Mas ouviu alguém isso a Deus?
Eu não quero te mudar, apenas quero segurar a tua mão e te ajudar a ir mais longe. E se nós errarmos o caminho, tudo bem. Nem sempre a vida é feita de passos certos. Há muito tropeço por vir, nós sabemos, mas o que importa é estarmos juntos. O que importa é querer permanecer. Não apenas ser, mas estar. Estar com força, com gana, com crença no amanhã.
Quero gozar o presente, e o passado permanecerá para mim o passado.
E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero.
Eu não quero alguém que morra de amor por mim, só preciso de alguém que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu amo, quero apenas que me ame como eu amo não me importo com que intensidade. Quero poder fechar os olhos e imaginar alguém e poder ter a certeza de que esse alguém também pensa em mim quando não estou por perto.
Nota: Trecho de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mario Quintana.