Te quero

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Quero você na minha frente, extático, (...) e eu para todo o sempre olhando, olhando, olhando...

Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...

Uma pessoa não é um doce que você enjoa, empurra o prato e diz: não quero mais.

Faça amor comigo
e vá embora antes do amanhecer.
Eu não quero correr o risco de me apaixonar
ao acordar
e ainda ter você em meus braços.

O que é o tempo? Quando quero explicá-lo não acho explicação. Se o passado é o que eu, do presente, lembro, e o futuro é o que eu, do presente, antecipo, não seria mais certo dizer que o tempo é só o presente? Mas quanto dura o presente?

Eu, que sempre quis desfilar com a minha alegria para provar ao mundo que eu era feliz, só quero me esconder de tudo ao seu lado.
Eu limpei minhas mensagens, eu deletei meus emails, eu matei meus recados, eu estrangulei minhas esperas, eu arregacei as minhas mangas e deixei morrer quem estava embaixo delas. Eu risquei de vez as opções do meu caderninho, eu espremi a água escura do meu coração e ele se inchou de ar limpo, como uma esponja.

Eu sou esperta porque pego quem eu quero, a hora que eu quero e como eu quero. Eu sou carente porque tudo isso é idiota, vazio e solitário.

E afinal o que quero é fé, é calma, e não ter essas sensações confusas.

EXPLICAÇÃO

O pensamento é triste; o amor, insuficiente;
e eu quero sempre mais do que vem nos milagres.
Deixo que a terra me sustente:
guardo o resto para mais tarde.

Deus não fala comigo - e eu sei que me conhece.
A antigos ventos dei as lágrimas que tinha.
A estrela sobe, a estrela desce...
- espero a minha própria vinda.

(Navego pela memória
sem margens.

Alguém conta a minha história
e alguém mata os personagens.)

Cecília Meireles
MEIRELES, C. Antologia Poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.

Que miserável homem que eu sou; quem me livrará do corpo desta morte.
As coisas que quero fazer eu não faço, as que eu não quero, isso sim eu faço.

Paulo de Tarso

Nota: A primeira frase é de Romanos 7:24 (tradução de João Ferreira de Almeida Atualizada). A autoria da segunda frase não foi confirmada.

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Quero quando eu morrer, tuas mãos em meus olhos:
quero a luz, quero o trigo de tuas mãos amadas
passar uma vez mais sobre mim essa doçura:
sentir tua suavidade que mudou meu destino.

Quero que vivas enquanto, adormecido,
espero que teus olhos sigam ouvindo o vento,
que sintas o perfume do mar que amamos juntos
e que sigas pisando a areia que pisamos.

Quero que o que amo siga vivo
e a ti amei e cantei sobre todas as coisas,
por isso segues florescendo, florida,

para que alcances tudo o que meu amor te ordena,
para que passeie minha sombra por teus cabelos,
para que assim conheçam a razão de meu canto.

Pablo Neruda
Presente de Um Poeta

Eu já não tenho mais idade para fazer de conta. Eu não quero fingir. Eu não posso fingir que isso aqui é um castelo, que nós somos mágicos e encantados.

Quero que o fato de ter uma vida sensata, não me roube o direito ao desatino.

Nunca me dê o Céu...Quero é sonhar com ele na inquietação feliz do Purgatório.

Não quero alguém que morra de amor por mim. Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.

Adriana Britto

Nota: Trecho de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mario Quintana.

Eu quero fazer silêncio
Um silêncio tão doente
Do vizinho reclamar
E chamar polícia e médico
E o síndico do meu tédio
Pedindo pra eu cantar

Mas você – eu não posso nem quero explicar – eu agradeço.

Clarice Lispector
Todas as cartas. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

Nota: Trecho de carta escrita para Tania Kaufmann, em 5 de novembro de 1948.

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Não me importaria de morrer num avião. Seria uma boa forma de ir. Não quero morrer dormindo, ou de idade ou de overdose. Quero sentir como é. Quero saborear, ouvir, sentir o cheiro disso. A morte só vai acontecer uma vez; não quero perdê-la.

Jim Morrison

Nota: Em entrevista em 1969

Mas não quero me meter com gente louca", Alice observou.
"Oh! É inevitável", disse o Gato; "somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Você é louca."
"Como sabe que sou louca? perguntou Alice.
"Só pode ser", respondeu o Gato, "ou não teria vindo parar aqui."
Alice não achava que isso provasse coisa alguma; apesar disso, continuou: "E como sabe que você é louco?"
"Para começar", disse o Gato, "um cachorro não é louco. Admite isso?"
"Suponho que sim", disse Alice.
"Pois bem", continuou o Gato, "você sabe, um cachorro rosna quando está zangado e abana a cauda quando está contente. Ora, eu rosno quando estou contente e abano a cauda quando estou zangado. Portanto sou louco."

Alice no país das maravilhas Lewis Carroll
CARROLL, L., Alice no País das Maravilhas, 1865

Eu peço a Deus tudo o que eu quero e preciso. É o que me cabe. (...) Eu não tenho o poder. Tenho a prece.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.