Te Perdi
Perdi um grande amor em algum lugar no passado....nunca mais o encontrei..agora a Inês é morta...o tempo se encarregou de apagar teu rosto de minha velha memória....
Escrever, escrever, escrever...
Perdi muito tempo,
Guardei por tanto tempo as palavras que deveriam ser ditas, nunca disse...
Fico preocupada ás vezes, em como esse amontoado de coisas,
tudo isso que fui acumulando vai ficar depois, 'aqui dentro'
Em alguns dias encontro algumas horas e durante elas escrevo
Sabe, dá medo demais, falar, ser ouvida e não saber o que pensou-se de fato em relação ao que foi dito.
Existem palavras que nunca devem ser ditas, eu sei, - E por isso escrevo.
Um dia ouvi: que seria tempo perdido
Quando pensei em tudo novamente, vi que não
O medo que tenho não é de falar, mas de ouvir ou ter apenas aquelas palavras mudas... que fazem tanto mal.
Há quem entenda e também quem nem queira entender e tire todas as conclusões
"De uma pobre menina boba, fechada no seu mundo criado e inventado totalmente particular"
Posso esperar o tempo que for, talvez um dia mude tudo isso, inclusive a forma de pensar
Mas tenho coração, tenho alma e me conheço bem à ponto de saber que sonho mesmo
Tenho esperanças e vivo esperando pelo que seja verdadeiramente bom
Pensei ontem, que partes da vida podem ser partes de grandes sonhos sendo realizados.
Muitas vezes, 'muitas vezes mesmo' não sei o que fazer do que vivi e do que vivo
Tantas são às horas que pensei...
Ontem eu pensei em alguém que pode não voltar
Alguém que existiu...
Durante muito tempo, me perdi em mim mesma vivendo em vão cada situação, como se nada tivesse consequência, como se nada tivesse um "acerto de contas" depois de um ato feito. Durante muito tempo aprendi o verdadeiro significado de amar e ser amada, de viver por alguém e essa pessoa existir de verdade, ou apenas fazer com que você deixe saudade, nem que por alguns milésimos. Durante algum tempo, resolvi deixar meus medos de lado e, continuar seguindo em frente com as minhas conclusões contínuas, que são ditas dia-a-dia. Deixei de ser quem eu pensava que era e, passei a ser que eu nunca imaginei que seria.
Ligo o som, e aumento. Já faz algum tempo, não me recordo quanto, me perdi entre números que não faziam nenhum sentido. O que importa contar quando há uma voz de dentro que grita tão alto e, posso ouvi-la em qualquer lugar, mesmo com os dedos nos ouvidos e a música muito mais alta?
Confuso, andei em lugares estranhos e as pessoas me falavam de desejos que eu não tinha, e faziam coisas sem saber porque, diziam que eu deveria tentar, que perco tempo demais em descrições. Imaginei quantas histórias escondidas em todas aquelas marcas no rosto e no resto do corpo, diziam mais do que sua boca fechada, olhar devagar, apático, insinuando cansaço, entregue em rotinas que mandam pro inferno todo o mundo. Poderia por horas observar, reproduzir no papel o real sob a minha visão, e seria expulsar tantas lembranças que não se cansam de repetir e se juntar até formar tantos pensamentos desconexos, ou ligados de maneira que raramente entendo.
Decepção e solidão fazem parte de meus passos; e pra onde vai esse caminho? Eu queria anos atrás saber, antes de começar a caminhar, mas agora nem há como parar, já não consigo descansar, não sinto o ar. Já posso dizer que não importa tanto o passado, nem o que me fez chorar aqueles dias por dizer adeus. Eu tô deixando de ser eu pra ser alguém melhor, e talvez assim te reencontre.
Me perdi em um sonho de amor.
E entre olhares e sorrisos quis chorar,
mais uma tentativa e vi tudo acabar,
quando me sinto sozinho é inevitável não lembrar.
Os dias de sol secaram meu coração,
as noites em que vontades só formam saudades,
e eu não sabia onde estava você.
Te esperei ansioso mas não te vi chegar.
Essa agonia atormenta e eu não sei
se tu é solução pra todas das feridas que doem.
Aqui dentro não são tuas medidas exatas.
Esse teu jeito nunca me completou.
Eu seria ao menos consolo pra tuas tristezas,
momentos tranquilos de minha aflição,
mas preferiu tornar tudo só decepção.
O teu vazio sou eu.
Prossigo a passos curtos para lugar nenhum
Por tantas vezes me entristeci em ser só mais um
Perdi a noção do que se faz segundos sem ti
E por mais que tente desses pensamentos não consigo fugir
Poderá o sol que aquece e clareia me dar razão pra esse dia?
Ou as nuvens ao céu, nunca paradas, dissipadas, inconstantes
Como a vida que se passa e nunca pára, dissonante
Eu só queria voltar e viver todos os anos em um segundo
Mesmo que todo o resto não se movesse
Te olharia e te tocaria, sem retribuição
E não seria tudo novo te querer sem reação
Me serviria como fuga desse meu mundo de aflição
FARPAS
Passeio pelos meus perigos. Perdi o juízo. Doeu-me o siso. Invalidei o certo. A fortaleza quebrou-se. Esfacelou-se. A ilusão mutiplicou-se em migalhas. Esmigalhou-se. Veracidades derramaram-se pelo chão, imersas nos fragmentos das sobras das personagens desconectas. É muita gente ardendo dentro de mim. E eu, uma só. Inúmeras caricaturas. Excesso de criaturas. Todas efervescentes.Indigentes. Suplicantes. Todas sufocantes. Todas fora do tom. Todas passionais. Todas raras. Todas no espelho. Todas à minha cara. Todas me são caras. Todas caras. Todas minhas.
Procuro-te em outros olhares, outros rostos, outras vozes, mas te perdi. Perdi porque nunca o tive, eu sei. Foi bom enquanto não durou. Você estava vivo em meus pensamentos, em meus sonhos, na minha mente, mas não na vida real, sonhava com você acordada, de olhos abertos. De noite deixava a porta do quarto aberta com a esperança de você ser real.
Depois de tanta vida, comecei a viver. Veio à mente a lembrança do que perdi em vivências consistentes, por acreditar nas disputas mercadológicas; nas corridas para o sucesso notório. Tudo sempre mais público do que pessoal.
Faz tempo, deixei de viver em razão dos outros. Aprendi a saber que estou em mim. Sei me doar sem doer por excesso de autocobrança. Faz-me bem olhar o mundo com serenidade, sem temer a sombra; o anonimato; a classificação nesse concurso instituído por uma sociedade viciada em superar o próximo.
Demorada maturidade. Não tardia, exatamente. Apenas demorada. Em tempo de me recompor, adaptar as sucatas do meu ser e renovar conceitos. Vencer preconceitos. Preencher vazios e me realizar como repessoa.
Já tentei mudar tantas vezes que até perdi as contas.
Já tentei me entender também, e só consegui ficar mais confusa ainda.
Já tentei encontrar saídas e soluções mas descobri que essas realmente não existem.
Já brinquei de não ser mais eu, porém ao fim do dia foi meu rosto que encontrei no espelho.
Já fiz tantas coisas e deixei de fazer outras tantas.
E depois de tudo descobri que amo ser como sou.
Que mesmo não conseguinto organizar tantas idéias que surgem como relâmpagos,tenho meu valor, e os relâmpagos são meus, ninguém mais os tem!
Que mesmo meus sentimentos serem amplificados, e me fazerem sentir tudo em dobrado,
eles são meus, são minhas torturas e meus alívios, é a pior e a melhor parte de mim.
Portanto essa sou eu, hora alegria, hora tristeza, hora simpatia , hora grosseria, mas em todas as horas sou eu mesma, hoje sem máscaras e sem artifícios.
Que me ame quem quiser amar...mas que nunca percam tempo em me odiar...para o ódio não haverá recíproca!
Perdi-me em seus olhos, naveguei por entre seus lábios e naufraguei em seu coração, hoje em dia estou atracado em sua alma preso e sem saída, mesmo sem minha liberdade ainda estou pronto para navegar novamente, mais não tenho os mesmos ventos que me levavam por entre você, agora navego sem rumo e sem direção quem dera eu encontrar um lugar para atracar, a vida nos leva tudo menos a vontade de continuar tentando e mesmo sem rumo ou leme os ventos do meu amor irão aportar em seu coração e nele colocarei uma ancora para que desaportar jamais ira.
Se Te Procurei por Muito Tempo
e Quando Te Achei Te perdi
Então meu Deus O que é isso?
Um Pesadelo, uma Ilusão?
Ou uma Brincadeira Sem Noção.
O dia em que descobri o que é o amor foi quando me perdi sem contar que estava a entrar numa grande felicidade não duradoura... se o tempo voltasse atrás, evitaria criar o lema de terminar com ela... amo-te, sadia
Ontem eu perdi um sonho.
E hoje eu acordei chorando, logo eu que adoro sorrir.
Prefiro que os romances continuem só nos livros.